Já lá vai mês e meio desde a contratação de Sérgio Conceição, mais três semanas de trabalho de pré-temporada, com o ciclo habitual - muita motivação, sede vencer e uma pressa descomunal em querer ver algo de diferente em relação à última época (os treinadores anteriores também passaram por isso - e neste caso, pegou a imagem de um FC Porto mais rematador e incisivo na proximidade da grande área, algo impossível de concluir após dois jogos particulares numa digressão pelo México). Irrelevante, como em muito do que se possa passar durante uma pré-temporada - o ideal, nesta fase e por mais irónico que possa ser, é expor tantas fragilidades quanto possível, de modo a que não deixem dúvidas de que necessitam de ser colmatas (seja com mais tempo de trabalho, seja com recurso ao mercado). Só conta a partir do dia 9 de agosto.
Porém, a amostra nos primeiros 45 minutos em Guimarães já revelou um FC Porto muito, muito próximo do que se poderá idealizar para a época 2017-18. Maior facilidade para jogar ao primeiro toque e procurar a tabela perto da grande área; maior movimentação e versatilidade no último terço; capacidade de colocar mais gente na frente sem que isso implique a perda de equilíbrio no momento do contra-ataque; e uma dinâmica forte e funcional na tentativa de assegurar, simultaneamente, a profundidade através da subida dos laterais e presença no jogo interior.
Muito positivo, restando apenas acrescentar um detalhe que pode fazer a diferença ao longo da época: quando há uma presença forte no ataque, os golos podem acabar por surgir em lances isolados, e não necessariamente através do que se construiu. Foi o caso dos golos de Aboubakar e Soares, que não nascem das melhores jogadas que o FC Porto fez na partida, mas que revelam o oportunismo que vai ser necessário muitas vezes para somar pontos - forçar o erro do adversário ao invés de tentar seguir o plano de construção da própria equipa. Sem dúvida, uma exibição que aguça a vontade de todos em ver mais deste FC Porto, apesar da expulsão de André André ter tornado a segunda parte atípica.
Enquanto isso, o mercado. Até ver, o FC Porto fez uma contratação e ainda não foi buscar reforços ao mercado, mas já os tem. Vamos por partes.
Vaná foi o único jogador comprado pelo FC Porto até ao momento, um nome que não garante nada além de mais uma alternativa a Iker Casillas para a época 2017-18. Foi contratado para ser suplente de Peçanha no Feirense, mas saltou para a titularidade à 8ª jornada e foi um nome determinante para que o Feirense se aguentasse na primeira liga.
Fez portanto uma época interessante, como é habitual vermos muitos outros guarda-redes da Primeira Liga o fazerem - foi isso que fez com que guarda-redes como Fabiano ou Bracalli saltassem para o FC Porto. Se garante alguma coisa para o FC Porto na época 2017-18, não garante, pois Iker Casillas tem a titularidade assegurada, salvo alguma eventual lesão.
Contrato até 2021 |
Quem não se lembra do muito criticado Fabiano, que foi só e apenas o guarda-redes menos batido das Ligas europeias na época 2014-15, e ainda assim não faltou quem lhe passasse o atestado de insuficiência para as balizas do FC Porto? O que Vaná fez no Feirense Fabiano fez no Olhanense, por exemplo. Agora, ser o guarda-redes menos batido das Ligas europeias (algo que se torna sempre mais fácil de alcançar quando há uma grande defesa à frente), isso já não é algo que se testemunhe frequentemente.
Vaná é portanto uma contratação, não um reforço. E foi precisamente esta a premissa do post Contratações ou Reforços, feito há ano e meio que centrava outro nome implicado nesta contratação de Vaná: José Sá.
Conforme perspetivado, José Sá tem passado a sua estadia no FC Porto a conviver mais com o banco do que com a hipótese de jogar. Neste caso, não interessa o nome ser José, Miguel ou Artur: enquanto Iker Casillas estiver no FC Porto, o lugar será dele. E embora José Sá nunca tenha evidenciado ser um guarda-redes particularmente acima da média na sua geração, só terá hipóteses de evoluir jogando regularmente na próxima época. No FC Porto não o conseguirá, logo, a entrada de Vaná convida à sua saída, apesar de Sérgio Conceição não ter aberto o jogo quanto a isso.
A baliza, no entanto, estará no fundo da lista de preocupações. Se Casillas renova por mais um ano, é para assegurar a titularidade ao longo da temporada. Há sempre o risco de uma lesão, mas já o havia o ano passado. Dentro de um ano a sucessão será provavelmente um tema de grande preocupação, mas para já o FC Porto volta a ter um nome que, desportivamente, dá garantias.
Temos então a primeira e única contratação até ao momento, mas não é o mesmo que dizer que não há reforços. Há, e apesar de Vaná ser a única compra, o plantel não está de todo mais fragilizado do que o da temporada passada, que é o que por norma acontece quando o FC Porto começa a vender jogadores.
Entre os jogadores que caberiam nos planos para 2017-18 sem margem para dúvidas, destacam-se obviamente as saídas de Rúben Neves e André Silva. Rúben Neves, cuja operação já foi aqui descrita à melhor maneira de um prós e contras (que os há, sem dúvida), é um dos maiores talentos à escala mundial, mas dificilmente emergiria como primeira escolha para 2017-18, essencialmente devido à permanência de Danilo Pereira. Ainda que não haja uma alternativa ao nível de Rúben Neves, não é por aqui que o FC Porto, para o curto prazo, ficou fragilizado.
Quanto a André Silva, a venda ao AC Milan, por 38 milhões de euros, só é má se tivermos em conta que Pinto da Costa garantiu aos sócios que tinha rejeitado uma proposta de 60 milhões por ele. Se não fosse isso, seria uma venda bastante boa, próxima dos valores pelos quais foram saindo grandes avançados do FC Porto, como Falcao ou Jackson. André Silva poderia, sem dúvida, evoluir e render mais após mais uma época no FC Porto, mas dificilmente um jogador do futebol português se valoriza além da fasquia dos 40/45 milhões de euros.
Desportivamente, e apesar de ter sido uma boa venda, o FC Porto perdeu um jogador importante, muitas vezes mais pelo trabalho que desenvolvia do que pelos golos que marcava. Mas objetivamente, André Silva fez 11 golos de bola corrida em 2016-17 no Campeonato. Ora, são números que um Aboubakar de cabeça limpa ultrapassa com facilidade. E se é certo que André Silva dava outras coisas ao FC Porto, Aboubakar também tem caraterísticas únicas no futebol português.
Dois reforços sem ir ao mercado |
Todos se recordarão que Aboubakar disse que não queria voltar ao FC Porto. São declarações que ninguém gosta de ouvir, mas que têm um contexto. Inicialmente, era suposto o Besiktas ficar com Aboubakar - só não o fez por causa do Fair-Play Financeiro da UEFA. Assim, o que tinha sido prometido ao jogador era que seria comprado no final do empréstimo. Não foi isso que aconteceu.
Além disso, é bom recordar que Aboubakar foi afastado do plantel do FC Porto por causa de um tal de Laurent Depoitre. Aboubakar ficou fora da lista da Champions de um dia para o outro, para que pudesse ser inscrito Depoitre. Então imaginem o ridículo quando se conclui que, na verdade, Depoitre nem sequer poderia ser inscrito para o play-off com a Roma.
Aboubakar tem tudo para ser um reforço em toda a linha, mas há uma situação contratual para resolver o quanto antes. Nenhum jogador sub-30 do plantel principal deve iniciar uma época em final de contrato, sob pena de o ver assinar em janeiro por outro clube. Aboubakar é um jogador com mercado e potencial, tornando-se ainda mais apetecível por não haver CAN em 2018 a atrapalhar. Pelo dinheiro que renderia numa eventual transferência, o FC Porto não só dificilmente recuperaria o que já investiu em Aboubakar como não teria garantia nenhuma de ir buscar um avançado melhor ao mesmo preço.
Outro reforço, a todos os níveis, é também Ricardo Pereira, que torna Maxi Pereira num pequeno grande problema. No plantel, Maxi é um dos poucos jogadores que sabe o que é ser campeão, ainda que o tenha sido pelo rival. O seu espírito competitivo deixa-o em condições de fazer mais uma época, sem dificuldades, mas há que lembrar o quão raro e difícil é vermos um lateral de 33 anos no FC Porto.
A um ano do final de contrato, que presente para Maxi Pereira? Ricardo dá todas as garantias para jogar a lateral-direito (tem a margem de progressão e a disponiblidade física para recuperar no corredor que Maxi já não tem), embora Sérgio Conceição já tenha deixado claro que tem também algumas expetativas sobre Ricardo numa zona mais adiantada. Seja qual o for o problema, ainda assim, Ricardo será parte da solução.
Rafa vai ter mais dificuldades em jogar em 2017-18, tendo em conta que há várias opções para as laterais, mas é interessante traçar o paralelismo com os investimentos de 2011-12, quando o FC Porto investiu mais de 25 milhões de euros em Danilo e Alex Sandro; neste caso, já há dois laterais de presente e futuro que não implicaram nenhuma loucura.
Ainda na defesa, há Diego Reyes e Martins Indi, mas provavelmente só um ficará no FC Porto. Jogaram com regularidade na última época, mas aproximam-se do final de contrato, implicaram investimentos caros (no caso de Reyes, há ainda o problema de o seu passe ter sido partilhado, desde o início, com uma offshore de Pini Zahavi) e por isso quem ficar tem que renovar. Em cada um deles há um problema no seu perfil enquanto central: Diego Reyes, sendo ectomorfo, continua a ter dificuldades na dimensão física, mas continua a ter um punhado de caraterísticas que podem fazer dele um belíssimo central; no caso de Martins Indi, tem um grande problema no jogo aéreo, a única coisa a limitá-lo enquanto central. Cabe a Sérgio Conceição e às oportunidades de mercado decidir quem fica.
Entre os recuperados para o plantel principal, destaque ainda para três nomes: Sérgio Oliveira, Mikel Agu e Hernâni. Sérgio Oliveira foi treinado por Sérgio Conceição no Nantes, mas não foi uma única vez titular com ele, tendo jogado apenas 109 minutos na Liga francesa, apesar de só não ter sido convocado para 3 jornadas. Se Sérgio Conceição não viu grande espaço para Sérgio Oliveira no Nantes, dificilmente acontecerá no FC Porto, tornando-o um forte candidato a ser vítima da sobrelotação do meio-campo.
Mikel anda a trabalhar perto do plantel principal do FC Porto desde os tempos de Jesualdo Ferreira e é um dos jogadores oriundos da formação que mais oportunidades - e contratos - tem tido (melhor só mesmo Abdoulaye, emprestado pela 8ª vez - mais 7 ou 8 empréstimos e fica no ponto para ser opção no FC Porto). Após uma má experiência na Bélgica, jogou com regularidade em Setúbal, a médio defensivo, ele que curiosamente fez os seus melhores jogos pelo FC Porto B quando jogou a central. Veremos se ficará no plantel, embora pouco leve a crer que possa ser mais do que a sombra de Danilo e que encontre algum espaço nas Taças. A seu favor, o facto de poder ser inscrito na lista A da UEFA como jogador da formação.
Sobra Hernâni, que nunca revelou créditos para ser opção no FC Porto, para além do trunfo que é a sua velocidade. Fez uma boa época em Guimarães, mas não é jogador para ultrapassar o campo da rotatividade e da utilidade em alguns jogos no FC Porto; sem ter estofo para ser opção regular no 11 inicial, cabe ao FC Porto estudar uma solução de mercado que garanta dois jogadores - um extremo com qualidade para entrar no 11 e «puxar» o melhor de Corona, Brahimi ou até Otávio e mais um ponta-de-lança, sobretudo se o 4x4x2 for para manter. Dois jogadores que hão-de chegar, de preferência dentro das próximas duas jornadas, pois a sua necessidade é clara. Tanto quanto o facto de nem valer a pena andarmos a tentar enganar alguém com Marega.
Preocupa me os lances longos, os passes longos directamente da defesa para o ataque sem que a bola passe pelos médios criativos, pelo meio campo. Veja se o segundo golo do Porto em Guimarães. A bola saia directamente dos pés de marcano. Quanto ao resto esperar para ver
ResponderEliminarÉ de preocupar, então se resultarem em golo, ainda mais!
EliminarSim Carrela vai para a época a contar com o Maicon(perdão chutão) para a frente e para o ano estás aqui a festejar o costume, que é Bola! Enfim, ao que chegou o FcP.
EliminarOpiniões. Respeito mas não concordo
EliminarPelo o que SC tem mostrado nesta pre-epoca, e as indicações que nos têm sido dadas, sendo o sistema preferencial o 4-1-3-2 e a alternativa o 4-2-3-1, temos de ter um plantel com 2 jogadores por posição e 25 jogadores no total. Tendo em conta que não deve haver muitas vendas nem muitas entradas, neste momento penso que o plantel deveria ser algo deste género:
ResponderEliminarGR (3) - Casillas, Vána, João Costa (rodar na B)
Defesa (8):
LD (2) - Maxi, Layun (caso saia algum - Dalot)
LE (2) - Telles, Rafa
DC (4) - Marcano (manter mesmo que renove), Felipe, Reyes (caso nao renove vender e ir ao mercado), Jorge Fernandes (rodar na B)
Meio campo (6):
MD (2) - Danilo, Mikel
MC (2) - André, S. Oliveira/Contratação
MO (2) - Oliver, JC Teixeira
Avançados (8):
ED (2) - Ricardo, Corona
EE (2) - Otávio, Galeno (rodar na B e também há Ismael Diaz)
SA (2) - Aboubakar (manter mesmo que renove), Contratação (jogador que também jogue a extremo)
PL (2) - Soares, Rui Pedro (rodar na B)
Neste momento teriamos o seguinte:
11 titular - Casillas; Maxi, Felipe, Marcano, A Telles; Danilo, Oliver, Ricardo, Otácio; Aboubakar, Soares
Banco - Vana, Reyes, Layun, André JC Teixeira, Corona, Rui Pedro
Muito importante renovar com Marcano e Aboubakar, pôr grande parte dos esforços aqui! Tentar também renovar com Reyes, caso nao seja possivel vende-lo e ir ao mercado.
Imperativo vender o Herrera duma vez por todas, não acrescenta nada à equipa e já passou há muito a hora de ir embora. Tentar também a venda do Brahimi, precisamos do dinheiro e com Otávio em claro crescimento e mais entrega ao jogo, não faz sentido deixar o argelino no banco.
Ricardo deve jogar como extremo, e resolvemos o problema tanto do extremo como do Maxi, ficamos com um corredor direito muito forte! Layun ficaria pois pode fazer de lateral e extremo à direita e à esquerda.
S. Oliveira pode eventualmente ficar devido às inscrições na LC, esteve bem nos jogos do México, é um médio com caracteristicas diferentes dos outros, remate forte de longa distancia, bom nas bolas paradas. Se não ficar devemos ir ao mercado.
Vendas - Brahimi 30M; Herrera 15M; Indi 12M; Hernani 5M; Marega 3M - total 65M
Dispensados - Quintero 8M; Josué 4M; Adrian 4M; Suk 2M; Bueno 1M; Abdoulaye 1M - total 20M
Empréstimos - José Sá (precisa muito de jogar para crescer), V. Garcia, J. Fernandes, Inácio, Fede Varela, G. Paciência e outros que me possa estar a esquecer mas precisem de minutos em equipas de 1ª liga.
Contratações - Avançado que jogue também a extremo e nº 8 caso saiam S Oliveira e Herrera.
Em suma, um plantel equilibrado, mantendo a base do ano passado, com vários jogadores polivalentes e características bem diferentes, com um treinador como o Sergio acho mesmo que vamos comer polvo em Maio.
Um abraço,
GPR
Nem falo do Marega se sim ou senão mas o Rui Pedro não é Avançado suficiente para ser suplente da dupla Soares/Abou?
ResponderEliminarE ainda temos a possibilidade já testada de ser um médio ofensivo a jogar ali na posição de 2º avançado, como foi testado com o Otávio.
Extremo sim... é uma evidência... já Ponta de Lança não concordo.
O Sérgio Oliveira tarda em explodir, o talento que precocemente muito prometia? Todos estamos de acordo!
ResponderEliminarO Sérgio Oliveira tem caracteristicas extraordinárias para um 8, incluindo a sua boa meia distancia, tal como é mt forte na bola parada? Também estaremos todos de acordo!
O Sérgio Oliveira o que tem em talento, falta-lhe em intensidade? Novamente, todos estaremos de acordo!
"Sérgio Oliveira foi treinado por Sérgio Conceição no Nantes, mas não foi uma única vez titular com ele, tendo jogado apenas 109 minutos na Liga francesa, apesar de só não ter sido convocado para 3 jornadas. "
Agora, vamos contextualizar o que foi escrito pelo TD:
1 O Sérgio Oliveira na 1ª parte da temporada 16/17, apenas jogou duas partidas oficiais pelo FC Porto ambas ainda em Agosto e como suplente utilizado, a ultima das quais a 23 Agosto de 2016, como suplente utilizado em Roma na 2ª mão do play off Champions, isto é, esteve 5 meses sem jogar!
2 O empréstimo do Sérgio Oliveira para Nantes é oficializado a 31 de Janeiro de 2017, recordo, estava sem ritmo, não jogou oficialmente durante 5 longos meses!
3 O Sérgio Oliveira faz estreia pelo Nantes como suplente utilizado com o Marselha no início de Fevereiro de 2017, e entretanto sofreu uma lesão no joelho, e esteve parado entre meados de Fevereiro e meados de Março, cerca de um mês de paragem, naturalmente nesse período nem convocado foi!
4 O SO chega a Nantes em Fevereiro, sem competir durante 5 longos meses (FC Porto), faz estreia na Liga Francesa, sofre entretanto uma lesão no joelho e pára, naturalmente todo este contexto não foi favorável a uma maior utilização do Sérgio Oliveira em Nantes, daí ser descabida esta frase : "Se Sérgio Conceição não viu grande espaço para Sérgio Oliveira no Nantes...", repito, sobretudo pelo contexto, quando o Nantes estava em crescendo (o Sérgio também se lesionou), não faria sentido mudar, e pergunto, porque razão o Conceição solicitou o emprestimo do Sérgio Oliveira?
Sobre o Mikel, vi algumas partidas do V Setubal, nomeadamente com o Benfica e Sporting, e o Mikel foi sempre a "ancora" do V Setubal, fundamental nos equilibrios da Equipa, foi um nuclear e uma peça chave no V Setubal do Couceiro (fez dois enormes jogos com o Benfica), provavelmente não terão observado atentamente o Mikel em Setubal, para fazerem uma avaliação tão negativa relativamente ao seu excelente desempenho e empréstimo. Opinião pessoal, tem espaço no plantel, naturalmente como suplente do Danilo na posição 6 (acrescenta o facto de poder baixar para central, numa situação de recurso), e é verdade, pode ser integrado na Lista A para a UEFA, como formado no Clube, aliás, tal como o Sérgio Oliveira!
PT
Boas...
ResponderEliminarParece óbvio a toda a gente que o FCP precisa de reforços. Não creio ue restem muitas dúvidas que o FCP, se tivesse dinheiro, já teria comprado 3/4 jogadores para o plantel actual poder atacar o título de campeão nacional.
Mas a verdade é que as restrições do fair-play financeiro estão a obrigar (finalmente) o FCP a despachar tudo o que não seja essencial para a equipa e isso tem de ter resultados visíveis na folha salarial. E sobretudo vai obrigar o FCP a "voltar" aos velhos tempos de encontrar pérolas escondidas a um preço razoável. Basta saber se a SAD ainda tem o toque de Midas...
O que me parece evidente é que o FCP parte, tal como no ano passado, em 3º a nível de perspectivas quanto ao título. O SLBosta é o favorito (campeão, mesmo treinador e SAD) depois vem SCP (investiu bem, mesmo treinador e SAD) e depois virá o meu FCP que está teso como um carapau, mas que tem uma hipótese de fazer o Ano Zero, para um futuro mais sustentável a nível financeiro e desportivo.
O FCP tem muitos jovens (mesmo sem Academia) aos quais se perspectiva um futuro risonho. Não se deixem é dormir.
Cmpts
Relativamente ao setor defensivo nao percebo as duvidas e hesitacoes- temos de renovar quanto antes com o nosso capitão, vender o Martins Indi e o Reyes - muito fraco mentalmente, sem estaleca nem músculo para jogar num clube de top e comprar o central brasileiro do Vitória de Guimarães. No setor ofensivo caso o Brahimi saia sera imperoso contratar um extremo que desiquilibre nas faixas e o sueco que veio na 1pagina da Bolha parece me uma excelente opção. Finalmemte vejo com agrado que o nosso treinador conseguiu limpar a cabeca ao nosso melhor pknta de lança, falta a renovacao. Parece me que as coisas sao bastante simples e temos tudo para inverter a tendência dos ultimos anos. Pedro Lopes
ResponderEliminarSe o Marega em 2016/2017 marca 13 golos e faz 7 assistências para golo. E se o Diogo Jota em 2016/2017 marca 8 golos e faz 7 assistências para golo. Então como é possível concluir que o jogador que produz mais é uma merd@ e o jogador que produz menos é a oitava maravilha do mundo? Como é que um é qualificado de tosco e o outro de predestinado? Não compreendo essa lógica. No mínimo dos mínimos deviam ter uma avaliação idêntica.
ResponderEliminarSe o Diogo Jota foi considerado um jogador válido no FCP de 2016/2017, então o Marega também tem de ser considerado um jogador válido para o FCP de 2017/2018!
O Marega merece uma oportunidade no FCP. Parem de odiar o homem!
O FCP com Soares, Aboubacar, Marega e Rui Pedro tem uma linha avançada muito boa.
Ventura.
Bem pertinente esta questão.
EliminarEu também acho que o Marega pode ser um bom jogador, e até muito útil nalgumas situações.
Desconfio é que não tem cabecinha nenhuma (mesmo nenhuma), e isto em alta competição...
João Silva