«Sucesso.» A palavra é uma amiga íntima do FC Porto, mas dificilmente é mais vezes repetida do que perante a existência de um empréstimo obrigacionista.
Fernando Gomes, atual presidente da FPF, dizia em 2006: «A operação traduziu-se num sucesso absoluto, superou as nossas melhores expectativas.» Em 2009, Pinto da Costa recuperou a mesma expressão, acrescentando: «É notável a confiança que em nós foi depositada. Não é fácil num momento de crise a nível nacional e internacional.»
Avançamos até 2012 e ouvimos Angelino Ferreira: «Esta é uma emissão de sucesso, à semelhança das anteriores lançadas pela F. C. Porto SAD, pelo que podemos dizer que operação foi bem sucedida».
No mais recente empréstimo obrigacionista lançado, que cobre o do triénio 2011-14, o «sucesso» volta a ser a expressão de eleição do presidente, Pinto da Costa.
Quatro empréstimos obrigacionistas consecutivos, quatro vezes um «sucesso». «Sucesso», sim, mas para quem continuará a repetir o modelo - já em 2015, a 30 milhões de euros - e não para quem tarda em apertar o cinto para tentar dispensar - ou reduzir - a necessidade das renovações consecutivas.
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