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terça-feira, 7 de outubro de 2014

O que (realmente) vai acontecer com os fundos de investimento e a cruzada de Bruno de Carvalho

«FIFA proíbe fundos de investimento.» Fomos bombardeados com esta frase nas últimas semanas. Rapidamente surgiram vozes que davam conta do fim da competitividade dos clubes nacionais. Os melhores clubes portugueses  passariam a estar, diziam, ao nível dos melhores na Bélgica, Holanda e noutros países europeus de PIB superior ao de Portugal. Resumidamente, o nível de competitividade do futebol estaria adaptado à realidade económica e financeira do país em que está inserido. Uma valente treta.

Acabar com um negócio
de 1107 milhões? Rir.
Para começar, um pormenor que muda tudo: a FIFA não vai proibir os fundos de investimento. Vai proibir a partilha de passes com fundos de investimento, com terceiros, o tal third-party ownership (TPO) que não se pratica em Inglaterra. Como muitos não sabem sequer a diferença, é normal que se leiam barbaridades como «FIFA proíbe fundos de investimento».

FC Porto, Benfica e Sporting praticam, já há alguns anos, aquela que vai ser a realidade alternativa ao fim da partilha de passes. Exemplificando: quantas vezes já ouviram que nos clubes ingleses «é proibido partilhar os passes com terceiros»? É verdade. Mas não deixam de manter negócios com fundos de investimento para contratar jogadores.

Estamos todos habituados à modalidade tradicional: o clube oferece uma parte do passe de um activo (jogador) a um fundo, a troco de determinado valor, e no momento da transferência desse activo entrega ao fundo a percentagem da receita a que tinha direito - sendo que os fundos nunca têm prejuízo, pois caso haja uma desvalorização os clubes têm que proceder à indemnização. Logo, a partilha de risco é um conceito utópico.

Os fundos de investimento vão continuar a existir. A FIFA não pode proibir este tipo de actividades. O que vai deixar de existir é a partilha de passes. E então entra em cena a alternativa: o financiamento. Um exemplo com um caso recente no FC Porto, nomeadamente a contratação de Walter.

«Na sequência da aquisição dos direitos desportivos e económicos do jogador Walter, realizada em Julho de 2011, a Sociedade celebrou um contrato com a For Gool Co. Ltd., no âmbito do qual esta entidade adianta o pagamento de parte do valor em dívida para com o clube vendedor, no montante de 2.000.000 Euros, a ser reembolsado pela Sociedade em Julho de 2012. Como remuneração deste acordo, aquela entidade auferirá 10% de uma eventual mais-valia numa futura transacção do jogador»

Walter, um exemplo de
negócio alternativo
Na prática, o que acontece é que os fundos vão passar a operar como se fossem uma instituição bancária: avançam com o financiamento da contratação e depois são reembolsados, ou com taxa de juro previamente definida, ou a troco de uma percentagem de uma futura transferência. Na prática, os fundos de investimento nunca ficam com direitos económicos dos jogadores; depois, no momento da venda, recebem uma percentagem, além do reembolso do empréstimo. É algo que já se faz por toda a Europa, inclusive na sempre elogiada Inglaterra, e que tanto Benfica como Sporting já praticaram - curiosamente, em ambos os casos com a Doyen Sports. A única coisa que os fundos têm que fazer é declarar anualmente, às Federações de cada país, que não têm direitos económicos dos jogadores. De facto não têm: têm sim direito a uma percentagem de venda futura.

E damos o exemplo da Doyen Sports por causa da sua reacção ao fim da partilha de passes: «Não estamos nada preocupados, já que o nosso modus-operandi não é o TPO (third party ownership). Estamos preparados para isso e por isso é que nosso modelo é tão diferente dos outros». Ora aqui está. A FIFA quer proibir o TPO, mas não pode proibir os fundos. Por isso, a Doyen e outros fundos vão passar a ser financiadores de transferências e não detentores de partes de passes.

As vantagens? Possivelmente nenhuma. A FIFA não vai proibir o TPO com vista a maior transparência. Pelo contrário. Há muito que defendia a regulação e transparência dos fundos de investimento, mas o que vai acontecer é precisamente o contrário: menor transparência em todos os negócios.

Com o TPO, a FIFA tinha um sistema de monotorização que registava qualquer alienação de passes significativa nos clubes cotados em bolsa. Isso vai deixar de existir. Os clubes vão manter os negócios com os parceiros financeiros, mas as suas contrapartidas nem sempre vão ser esclarecidas. Um exemplo.

«A 9 de Março de 2012, a Sociedade celebrou com a For Gool Co. Ltd. um contrato de financiamento no montante total de 4.500.000 Euros. O valor financiado foi entregue em duas tranches (2.500.000 Euros em Março de 2012 e 2.000.000 Euros em Abril de 2012) e será reembolsado de uma só vez em 30 de Setembro de 2012. Este empréstimo vence juros variáveis em função da efectivação, ou não, de alienações dos direitos económicos de determinados jogadores no mercado de transferências até 31 de Agosto de 2012 e dos montantes envolvidos nessas transacções

Um empréstimo que «vence juros variáveis em função da efectivação, ou não, de alienações dos direitos económicos de determinados jogadores no mercado de transferências e dos montantes envolvidos nessas transacções» é demasiado ambíguo. O comum adepto não terá acesso detalhado a este tipo de informação. A FIFA ainda poderá intervir nestes mecanismos, mas até ao momento não há informação nesse sentido. Sabe-se apenas que o TPO vai acabar. A Doyen Sports, por exemplo, chegou a pagar salários do Sporting («dificuldades de tesouraria» é mais soft), conforme disseram em comunicado. Que valores? Que contrapartidas? Boas perguntas.

Em relação ao TPO, vai haver um período de transição, à partida de três anos. Todas as alienações já registadas até ao início da época 2014-15 não sofrerão quaisquer alterações, mas a partir daqui haverá um limite. Resta saber se esse limite será aplicado em relação ao valor das alienações, ou ao número de alienações, ou a ambas. Certo é que a partilha de passes vai acabar, mas a relação entre clubes e fundos não. Porque razão iria a FIFA acabar com um negócio paralelo que move 1.107 mil milhões de euros (número da KPMG)?

A novidade sobre este novo mecanismo de financiamento é que os fundos vão ser bem mais selectivos nas escolhas dos clubes. Clubes em falência técnica, sob reestruturação, fora das competições europeias ou que não valorizem jogadores no mercado vão deixar de ser apetecíveis. Daí que o presidente do rival Sporting, Bruno de Carvalho, esteja tão empenhado em tentar acabar com quaisquer ligações entre clubes e fundos.

Bruno de Carvalho está a tentar salvar o clube da sua própria, chamemos-lhe, «auto-destruição». Enquanto Benfica e FC Porto tiverem acesso ao financiamento com terceiros, o Sporting não conseguirá igualá-los em termos de competitividade. O facto de terem um bom punhado de jogadores da formação está a disfarçar esse grande abismo que há entre um clube e os dois rivais. Mas a longo prazo vão perceber que, em Portugal, são raros os casos em que quem ganha é quem gasta menos. O Sporting está a tentar ser essa raridade. Resultado: em 9 jogos com Marco Silva, ganhou 3, e está já a 6 pontos do primeiro lugar.

Ele sabe porque não se cala
Bruno de Carvalho é esperto, não digo o contrário. Enquanto ele fala, fala, fala e fala, os jornais têm que lhe dedicar tempo de antena, os comentadores têm muito que discutir e os adeptos também. Enquanto se fala sobre Bruno de Carvalho, esquece-se um pouco a pressão sobre o plantel e sobre o treinador. É uma estratégia que não é uma novidade, e que é bem aplicada - mas que só oculta os problemas, não os resolve.

A insistência de Bruno de Carvalho em tentar acabar com a ligação fundos-clubes é precisamente por já ter percebido que, enquanto Benfica e FC Porto tiverem apoios, não vão chegar-se à frente na luta pelo título. Ao rasgar unilateralmente o acordo com a Doyen Sports, Bruno de Carvalho fez com que mais nenhum fundo, em parte alguma do planeta, queira investir ou negociar com o Sporting. Então que faz ele? Tenta retirar a Benfica e FC Porto o que ele próprio já tirou ao Sporting.

Além disso: lembram-se dos 29 milhões de euros que o Benfica teve que pagar em Setembro para poder fechar o fundo do clube? O Sporting terá que fazer uma operação idêntica quando fechar o Sporting Portugal Fund. Não de valores tão superiores, mas as receitas operacionais e a capacidade orçamental do Sporting, sob reestruturação, são muito inferiores às do Benfica. Se a competitividade não cresce, há que tentar retirá-la aos rivais, pois haverá um grande problema para resolver em Alvalade. 

Portanto, podemos contar com muito Bruno de Carvalho nos próximos meses, mais fora do que dentro do relvado. Para sua infelicidade, o FC Porto continuará a ser um clube extremamente apetecível para investidores. Mas como é claro, a SAD deve adaptar-se às restrições da FIFA nos próximos três anos e combater o facto do fim da TPO retirar transparência às alienações de passes. Resumindo, o nosso faro terá que ser mais apurado do que nunca na procura de Mangalas e Brahimis e em saber separá-los dos Walters (com o devido respeito ao jogador).

26 comentários:

  1. Esclareceste.me muito bem, obrigado pelo blog, estás a fazer um trabalho incrível.

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  2. Gostei do artigo. Tirei algumas duvidas

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  3. Mais uma vez as Media tentaram lançar o caos com esta nova regra, em parte encomendada por certos para tentar desviar as atenções de certos clubes.

    Seria uma excelente notícia caso a Fifa obrigasse a que esses juros e futuras percentagens de vendas estivessem todas preto no branco. Assim esses negócios poderão ser feitos por baixo da mesa livremente.

    Porque a nova alternativa ao TPO benificia imenso o nosso Porto que é conhecido mundialmente por potenciar jovens jogadores, e por isso é um clube apetecível para investir.

    PS: O caro TdD deve estar farto da pergunta, mas sabe alguma coisa sobre o caso do André Silva e motivos por ter desaparecido do mapa?

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    1. É difícil que os juros e futuras percentagens fiquem preto no branco, mas por outro lado pode haver um factor positivo, que não foi referido no texto, que é as valorizações de 200 ou 300% acabarem. É impossível «ocultar» tamanhas valorizações para efeitos de mercado.

      Em relação ao André Silva, desculpem mas prefiro não dizer nada.

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    2. Refere-se a ser impossível cobrir tamanhos buracos mais tarde nos relatórios de conta, certo? Se for o caso é positivo, já que houve casos em que essas valorizações foram revoltantes.

      Quanto ao André comprendo a sua posição e agradeço a resposta. O tempo contará o que aconteceu.

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    3. A verdade é que a FIFA não pode entrar em qualquer segmente que se limite às finanças e meios de financiamento do clube.

      Esta proibição dos TPO foi apenas uma operação de estética e a FIFA sabe-o.

      Mesmo que queiram ir mais além e proibirem agentes não financeiros de interagirem com clubes de futebol em modelos de financiamento, os Fundos podiam-se tornar em agentes financeiros activos.

      Mesmo se quissesem proibir tudo o que não fosse bancos de financeiar o Futebol (o que seria uma ilegalidade mosntruosa), os Fundos poderiam ser agentes de empréstimos através de agências bancárias associadas, com estes a fazerem de intermediários nos empréstimos.

      Na prática a FIFA e UEFA nada podem fazer para parar os financiamentos contudo o término da partilha do TPO tem o efeito que o TdD menciona assima... os fundos vão ser mais creteriosos nos investimentos, não que Porto ou Benfica sejam afectados, pois esses são dos que mais dão lucro aos Fundos em si.

      Em relação à diarreia verde, eu só não compreendo como é que algum jogador que se preze ou algum empresário com um neorónio, quer ir e/ou fazer negocios com aquela besta.

      Ele já demonstrou desrespeito pelos jogadores, desrespeito pelos empresários, desrespeito pelos Fundos e modelos de financiamento dos clubes, desrespeito pelos jovens do clube... Se eu fosse empresário ou jogador queriam-me manter longe daquela coisa o mais possivel... é que nem velo de perto, pois a nível de gestão de carreira ou gestão de negócio, Alvalade neste momento é um buraco negro.

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    4. O que se passa com o André Silva?!

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    5. Penso que irá fugir para um rival....
      Infelizmente. ..

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  4. Bom esclarecimento, obrigado!
    Por acaso não sabes quando sai o nosso R&C? (estou curioso para ver as nossas contas e acho que não vão ser nada boas)

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    1. Sai este mês.

      Claro que não vão ser nada boas, já é esperado. Basta saber somar 2+2 para saber que será o maior prejuízo anual registado pela SAD. Basta ver os números do relatório intercalar para saber o que aí vem.

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    2. Depois gostava era que fizesses um post a esclarecer como as movimentações da SAD com o Euro Antas permitem ultrapassar as questões do fair-play financeiro ( pelo que sei este relaciona-se com os prejuízos).
      Quanto ao André Silva fiquei intrigado pois como não acompanho tanto as camadas mais jovens, não sei o que se tem passado mas, pelo que parece ele fez alguns jogos na equipa B mas agora deixou de ser convocado, certo? Além disso não está a jogar noutro escalão?

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    3. Já foi feito.

      Quanto ao André Silva, é senior de primeiro ano. Não pode jogar pelos sub-19, não é convocado para a equipa B desde Agosto e a partir de Janeiro pode assinar por outro clube a custo zero.

      Foi feito um post sobre ele aqui: http://otribunaldodragao.blogspot.pt/2014/07/andre-silva-uma-perola-que-pode-sair.html

      Nada mais a acrescentar, quando os intervenientes assim o entenderem, falarão.

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  5. Olá
    mais um sclarecedor post, obigado.
    Relativamente a André Silva, fui «ver quem era» e...

    http://www.maisfutebol.iol.pt/sub19-euro-sub19-andre-silva-portugal-selecao-fc-porto/53d2aa120cf2b420427bd3e5.html

    https://www.google.com/search?q=Andr%C3%A9+Silva&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-PT:official&client=firefox-a&channel=nts

    Por onde andará este jogador? Ainda é escolha dos treinadores?

    Cumprs
    Augusto

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  6. Dá gosto ler este blog, sempre mt esclarecedor!

    Continua!

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  7. " (…) procura de Mangalas e Brahimis e em saber separá-los dos Walters (com o devido respeito ao jogador). " Só uma pequena nota: no caso do Walter acho que não foi um caso de falta de qualidade, mas sim de falta de mentalidade do jogador. Qualidade está a vista de todos que não lhe falta, basta ver a quantidade absurda de golos que marca para um jogador com o peso dele.

    P.S. Parabéns pelo blog!
    Miguel Lemos

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    1. Totalmente de acordo, mas a questão psicológica do jogador devia ter sido previamente identificada. O Teófilo, por exemplo, não veio há uns anos porque era descrito como psicologicamente instável, e a verdade é que uns meses depois sacou de uma pistola no balneário do clube dele. No caso do Walter, não acho que o trabalho de casa tenha sido todo feito, embora na altura tenha concordado com a sua contratação, tal como concordei com Defour e Kléber, outros casos de mal-amados.

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  8. Obrigado pela explicação e esclarecimentos, aqui uma pessoa em 5 minutos fica melhor informada do que se andasse a perder tempo com jornais e comentadores desportivos na tv. Parabéns!

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  9. Mais um excelente artigo.

    Gostaria de deixar uma sugestão para futuros artigos. Recentemente, penso que terá sido no programa da SIC Noticias, o Guilherme Aguiar e o cão de caça do benfica deram a entender que a organização dos campeonatos iria regressar à federação, iniciando-se um processo de implosão da liga de clubes. Enquanto isso, por essa liga de clubes se vai mantendo Mário Figueiredo e já vimos as consequências dessa liderança na actuação de alguns árbitros...

    Qual a posição que o nosso clube deveria assumir? Não deviamos estar a ser mais urgentes na resolução do destino da liga de clubes? Haverá alguma verdade por detrás deste regresso dos campeonatos à federação?

    E por fim, o que pensa da guerra SportTV vs Benfica TV que se avizinha, como isso pode afectar o futebol em portugal e como poderá o nosso se posicionar (por exemplo, atráves do Porto Canal).

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    1. Ficam registadas as sugestões, Jorge, embora não possa escrever sobre temas para os quais não tenho informações suficientes. Quando o clube resolver a compra do Porto Canal, que está em marcha, será certamente tema.

      Sobre o regresso dos campeonatos à FPF, é uma possibilidade, na minha opinião cada vez mais iminente. As apostas online são a última boia de salvação, mas quanto ao Mário Figueiredo já não estou preocupado: depois da providência cautelar ter sido rejeitada vai mesmo sair

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    2. Caro Td o que me preocupa é a vantagem de 4 pontos conseguida à custa de Benefícios escandalosos e o calendário do principal rival nem foi nada de especial...imagino quando aumentar a dificuldade..o apito amigo tem estado sempre presente!
      Lá fora levam poucas ....
      Mas o Bi deve ser desígnio nacional... O nosso clube tem de se manifestar
      O outro anda sempre com comunicados e a arrotar postas de pescada..
      E eles lá andam a cumprimentar os árbitros, a fazer penalties claros...
      E a serem ajudados como nunca vi...

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    3. Já eu prefiro acreditar na linha de Lopetegui: «No final da época as coisas estarão equilibradas».

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    4. Não creio e se os rivais falharem lá fora....o andor será ainda maior!
      A questão da Liga esconde muita coisa...
      Mas Lopetegui ainda não conhece o futebol podre português...
      O apito dourado foi uma investigação global? Ou algo focalizado?
      Não acredito em virgens impolutas, nem em diabolizações de clubes...
      Verdade desportiva é apenas, defesa dos interesses individuais...

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  10. Completamente off-topic: no jornal "O Jogo" estão constantemente a anunciar Danilo como vencedor do Dragão de Ouro "Atleta do Ano". Contudo, no site oficial do FC Porto, dizem que Jackson é o "atleta do ano" e Danilo "futebolista do ano". A conclusão que tiro é a de que "O Jogo" tem-se enganado nas últimas 2 edições certo?

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    1. Sim, a informação oficial é a do clube.

      O atleta do Ano é o melhor entre os melhores desportistas do clube, neste caso o Jackson. O Danilo foi o melhor futebolista.

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  11. Boa tarde,e a primeira vez que comento aqui,dou os meus parabens pelo seu excelente trabalho,esclarece e informa muito bem as pessoas que nao estao por dentro dos "miandros" do futebol..quero so lhe colocar uma questao a ver se me pode responder..a impressao que tenho desta trapalhada da liga e que os clubes embora nao o digam a boca cheia querem e "arranjar"forma de acabar com a liga e a fpf tomar conta de vez do futebol portugues. Ate que ponto voce acha que e positivo ou negativo em relaçao ao nosso clube isso?considerando os interesses instalados no futebol portugues?obrigado e continuacao de bom trabalho

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    1. Ainda é cedo para responder devidamente a essa questão. A seu tempo será tema, certamente.

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De e para portistas, O Tribunal do Dragão é um espaço de opinião, defesa, crítica e análise ao FC Porto.