Pages

domingo, 4 de dezembro de 2016

Terapia a seis toques



Não é nada pessoal, Marafona, mas a tua mãezinha vai ter que viver até aos 120 anos para ter tempo de fazer metade de tudo aquilo de que a acusámos ontem. Foste chato, foste muito chato. Falamos de um FC Porto que passou mais de 8 horas sem marcar um golo, que tentou de todas as maneiras e feitios, falhou um penalty, acertou nos ferros, teve golos anulados por fora de jogo à lupa e que ainda encontrou em ti uma mistela de Zenga, Vítor Baía, Kahn e Buffon. 

Por isso, aquele minuto 95 foi mais do que celebrar um golo contra um Braga que não fez porra nenhuma para pontuar no Dragão. Foi uma descarga de toda a frustração acumulada a cada remate, a cada cruzamento, a cada jogo sem marcar e vencer nas últimas semanas. Foi algo que só fizemos uma vez em 2016 (ganhar 3 pontos ao Benfica na mesma jornada). 

Não muda nada (bastava o jogo acabar aos 94 para a massa adepta manter - ou neste caso aumentar - o descrédito das últimas semanas), mas a carga psicológica de uma malapata ficou por terra. Agora que não haja a ilusão que houve após as vitórias contra a Roma, ou depois dos 3x0 ao Arouca, que levaram NES a chegar ao ponto de dizer que havia «euforia» nos adeptos. Euforia, ontem, sim, mas pelo minuto 95. Não pelos últimos 520. Euforia por aquele momento. Não pelo momento de forma do FC Porto. Coisas diferentes. 

Agora Leicester, equipa que tem sido pouco mais do que banal esta época, que já está apurada na Champions e que deve trazer habituais suplentes ao Dragão. Se der para sofrer menos um bocadinho, a malta agradece. E mãe do guarda-redes do Leicester também.






Luta transcendente (+) - Recordando o que foi escrito depois do empate em Copenhaga: «Na despedida do Dragão na época 2014-15, os Colectivo mostraram uma tarja que falava por si: «Vão de férias? Parecia que já estavam!». Há uma grande diferença entre jogar mal e jogar sem esforço, sem empenho, sem compromisso. Quem representa o FC Porto pode jogar mal - acontece a todos -, mas nunca pode deixar de jogar sem comer a relva e dar tudo em campo. Ora este FC Porto nunca veria aquela tarja. Esta equipa esforça-se, luta, quer ganhar. Mas não joga suficientemente bem.»

São palavras que se repetem. Este FC Porto não desiste. Pode jogar melhor ou pior, mas é uma equipa de jogadores que lutam até ao final. Ontem, com o acréscimo de de facto a equipa ter sido suficientemente produtiva. Foram imensas ocasiões de golo, muitas falhadas de forma lamentável, outras porque Marafona decidiu que era a noite dele. Ontem, sim, podíamos lamentar a eficácia - e não há treinador do mundo que tenha culpa que um jogador falhe um penalty e que se falhem 10 ocasiões de golo na cara do guarda-redes. Foi um jogo transcendente a todos os níveis.

O próprio golo é exemplo disso. Não é uma jogada ensaiada, não nasce de uma ideia de jogo, não nasce de um lance construído. Pontapé de baliza de Marafona, Danilo ganha de cabeça e a bola vai para Jota, que até estava a fazer um jogo pouco positivo. Jota, em três toques, consegue meter a bola para o único jogador que atacou a profundidade: Rui Pedro. A linha defensiva do Braga subiu para o pontapé de baliza, havia finalmente espaço, e o único a reagir à movimentação de Jota (grande passe!) foi o miúdo. Golo, festa, alívio.

Maxi Pereira (+) - O melhor jogo da época. Incrível e constante disponibilidade no corredor direito, do primeiro ao último minuto. Sem nada a fazer na defesa, atacou, cruzou, empurrou a equipa para a frente, fez movimentos interiores, apareceu na zona do ponta-de-lança e lutou por cada bola como se fosse a última. Este foi o Maxi que obrigou os adeptos do FC Porto a apreciá-lo após 8 anos noutras paragens. Que continue assim.

Danilo Pereira (+) - Confessem lá: de certeza que ao vosso lado ouviram qualquer coisa do género, «para quê o Danilo em campo, contra 10, se o Braga já não ataca!?» Por uma razão: equilíbrio e dimensão física no meio-campo. O Braga praticamente não entrou no meio-campo do FC Porto na segunda parte. E não foi por Marcano e Felipe (bom jogo, mais um) estarem imperiais em cima da linha de meio-campo, foi porque Danilo varreu tudo o que lhe apareceu à frente. Ganhou todos os lances pelo ar (inclusive o do 1x0), foi prático na distribuição e não deixou o Braga pensar nunca no contra-ataque. Danilo não ficou em campo para marcar: ficou para dar segurança a quem tinha a missão de marcar. Imprescindível.

Óliver Torres (+) - No momento da sua substituição, estava provavelmente a ser o melhor do FC Porto, ou pelo menos o mais inteligente. Por vezes hesita no momento em que tem que entregar a bola. Isso tem uma justificação: Óliver, por vezes, idealiza jogadas que os seus colegas não seguem. Se não respeitam a movimentação, aguenta e procura outra solução. Criou 3 ocasiões de golo, raramente falhou passes e esteve impecável na pressão: recuperou 10 vezes a bola, quase sempre no meio-campo do SC Braga. O Tribunal do Dragão já tinha comentado que Óliver está a ser pouco influente no ataque (um golo, zero assistências), e precisa de melhorar neste aspeto. Mas na missão de organizar o meio-campo e de colocar a bola nos homens da frente, não há melhor.

Fator Brahimi (+) - Otávio não esteve bem. Não rompeu, não cruzou, não fez diagonais. Saiu lesionado. Na segunda parte, vimos invariavelmente o mesmo: Corona encarava Djavan e perdia a bola. Ou cruzava logo, ou perdia a bola quando tentava ir à linha de fundo. Com Brahimi, as coisas mudam. Brahimi é egoísta, sim. Não tem o melhor remate do mundo, não. Poucas vezes integra a manobra coletiva - que nem sempre é clara - da equipa. Mas com Brahimi, o FC Porto ganha algo que tem faltado: imprevisibilidade e capacidade de rasgo individual.

Quando Brahimi encara o defesa a partir da ponta esquerda, o jogo pára. Há logo um defesa em cima de Brahimi e um segundo para a dobra. Só aqui, são 2 defesas em cima de Brahimi. Aqui já se arrastam marcações. Brahimi consegue avançar com a bola colada ao pé, sabe aguentá-la, tentou algumas vezes o golo e consegue empurrar a equipa para a grande área. São caraterísticas que o FC Porto não pode dispensar. Tirem Pizzi ao Benfica e Gelson ao Sporting: é a mesma coisa que não aproveitarem Brahimi no FC Porto. É retirar o jogador que pode conseguir aquele rasgo de imprevisibilidade que desfaz um 0-0. Ontem não marcou, mas não foi por falta de situações criadas. E sem uma aposta consistente no jogador - sem Otávio, tem que jogar contra o Leicester! -, não esperem que ele possa voltar a ser o jogador deslumbrante que vimos em 2014-15. Aproveita, Nuno, que não sabes se depois de janeiro terás melhor. 

Rui Pedro (+) - Quando um miúdo de 18 anos, na estreia na Liga, marca o golo da vitória aos 95 minutos, não precisa de mais nada para receber um Boné. Neste caso, todo o golo é de um mérito imenso: ainda Jota tem a bola e já Rui Pedro está a atacar as costas da defesa. Ou seja, não foi Jota a obrigar Rui Pedro a correr com o seu excelente passe: Rui Pedro já estava a fazer o movimento. Depois, a finalização é sublime. É extremamente difícil finalizar naquelas circunstâncias. Rui Pedro teve nervos de aços. Soube qual era a melhor forma de bater Marafona, em vez de rematar em desespero. Excelente golo.


Claro que isto levanta questões, desde Depoitre a Areias. Sim, porque conforme foi aqui opinado, é absurdo encostar Rui Pedro na equipa B para meter a jogar um jogador emprestado pelo V. Guimarães que não tem um décimo da sua qualidade e potencial (além de não ser jogador do FC Porto).  Tal como o risco de perder um talento que, conforme comentou BB na Rádio 5, não renovou enquanto «não assinou por quem eles queriam». Rui Pedro não nasceu ontem: mostrou apenas um pouco daquilo que vem prometendo desde que chegou ao FC Porto. Não vale a pena compará-los, mas Pepjin considerava que, entre Gonçalo, André e Rui, Rui Pedro era o melhor. Quanto a isso, não sabemos. Mas que é melhor do que Depoitre ou Areias, não restam dúvidas. Ah, já agora: Leandro Campos. Anotem, que daqui a um par de anos vamos estar a falar dele. A formação do FC porto está a produzis 9s como há muito não o fazia. Aproveitemos.





A rever (-) - O Braga nunca foi uma ameaça no Dragão. Nunca. Mas é verdade que o FC Porto só começou a carregar a partir do momento da expulsão e da entrada de Brahimi. Até então, poucas jogadas de perigo tinham sido criadas. Mas a forma como o FC Porto entrou em campo foi, uma vez mais, passiva e pouco esclarecedora até ao momento da expulsão. André Silva não está bem. Como é de esperar com qualquer jogador jovem, é natural ter um período menos bom durante a época, sobretudo se tem feito quase sempre os 90 minutos e tentando ser a referência numa equipa com pouca apetência para o golo. Era aqui que devia entrar o tal ponta-de-lança mais experiente que o FC Porto nunca chegou a contratar, e que alguém achou que seria Depoitre. Quanto a isto, estavam avisados desde o início da época: André Silva tem qualidade suficiente para ser titular, mas não tem o estofo suficiente, ainda, para ser titular toda a época. 

Corona precisa de aprender a jogar cansado. Invariavelmente, perdia a bola pelo corredor direito, na segunda parte, por não ter pernas para ultrapassar Djavan. Corona complica quando deve jogar simples. Tem que aprender a gerir melhor o esforço e melhorar urgentemente a sua objetividade no 1x1. Jota não esteve bem durante grande parte do jogo, mas acabou por inventar a assistência para o golo. Por fim, que ontem tenham falhado todos os golos que ainda havia para falhar. Usem os alemães do Bielsa, pinos, cones, nem que comecem com a baliza aberta, mas essa finalização tem que ser treinada. Senão, facilmente se encontra um miúdo de 18 anos que mostra como se faz.


14 comentários:

  1. Quem acompanha o Porto Canal desde a entrada do FC Porto conhece o Rui Pedro.
    Feliz, ou infelizmente, o FC Porto está a fazer as coisas certas, pelas razões erradas.
    É preciso é ser sério. Trabalhar bem em 2/3 anos e não pensar em ganhar campeonatos quando não há condições para isso.

    ResponderEliminar
  2. "ainda Jota tem a bola e já Rui Pedro está a atacar as costas da defesa."

    Ao mesmo tempo o André Silva estava de boca aberta a ver o Diogo Jota e sem saber onde se meter. Falta-lhe isto, estar no lugar certo em que um ponta-de-lança deve estar. O André ainda se posiciona como médio.

    ResponderEliminar
  3. Eu acho que o Porto poderia usar O André, O Gonçalo e o Rui Pedro. Mandar embora o Depoitre.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Isso é que era , o Gonçalo já provou a sua capacidade . Podiam ser as três opções do lugar de ponta de lança

      Eliminar
  4. Ontem li uma análise do Tadeia que vai de encontro ao que tem dito. Este Porto tem um estilo de jogo em que é fantástico na reação à perda de bola, o problema é que a maior parte das equipas em Portugal contra nós, não a quer ter por muito tempo. Agora noutro aspeto, para gastar 6M num Depoitre, mais valia ter deixado aí o Suk.

    ResponderEliminar
  5. Não concordo, com a crítica ao Corona neste jogo. Até acho que ele ganhou quase sempre no 1 vs 1 e criou lances que poderiam ter dado golo, não fosse a ineficácia do André silva. Relativamente ao Brahimi acho que esteve bem neste jogo, mas é em outros jogos? No jogo anterior contra o belenenses que nota o ter lhe dava? Brahimi não deu largura, profundidade ou criatividade. Refugiava-se grande parte das vezes no meio, não dando linhas de passe aos seus colegas e concentrado o jogo todo pelo meio, não abrindo espaços. Quem estava no estádio deve ter reparado ainda que Brahimi ao intervalo, enquanto deveria estar a aquecer, esteve 5 minutos a arranjar as meias, juntando isto ao facto de no último golo que marcou ter feito o gesto do "bla bla bla" para os adeptos. Obrigado mas dispenso vaidades e pseudo vedetas. De resto concordo com a maioria do que aqui foi escrito. Cumprimentos

    ResponderEliminar
  6. O André Silva tem uma personalidade muito forte e quando marcar no próximo jogo vamos ve-lo voltar aos golos. Como diria CR9, numa das fases dele menos boas ao serviço da seleção nacional, "os golos são como o ketchup, quando sair o primeiro, vêm todos atrás....". E o Rui Pedro vai ajudar, mesmo que não jogue. Quem de resto tem ajudado pelo que se tem visto é Brahimi ea sua entrada ontem mostrou um jogador humilde e muito concentrado a ajudar a equipa, com capacidade para cruzar (embora ainda com alguns tiques para libertar a bola no momento certo), curiosamente num momento que vemos Corona e Otávio a perderem-se mais nas fintas. Próximo jogo é mais uma final e esta equipa precisa do apoio dos verdadeiros adeptos. Só a vitória interessa e o Dragão será a fortaleza. Vamos!

    ResponderEliminar
  7. @Almeida até parece que o André faz aquilo pouca vezes,agora fazê-lo delois de correr 11km fica mais difícil...

    ResponderEliminar
  8. Ufa, safamos e bem aos 95'. NES devia ter tirado Corona e nao Oliver. De resto a equipa trabalhou mto e mereceu a vitoria. Queremos uma vitoria na quarta, pq se empatarmos vamos a liga europa. Força FCP, abraço. CV, Jorge

    ResponderEliminar
  9. "Mas é verdade que o FC Porto só começou a carregar a partir do momento da expulsão e da entrada de Brahimi. Até então, poucas jogadas de perigo tinham sido criadas."

    Eu contei pelo menos 3 enormes chances de golo antes da expulsão...

    Cumps,

    ResponderEliminar
  10. Algumas notas:
    1) Em relação ao Oliver. Não há dúvidas que é um jogador importante e com muita qualidade mas falta-lhe capacidade de entrar em espaços vazios na frente, de romper e aparecer em zonas de finalização e o porto precisa de um jogador com estas características. Para além disso, sofre do mesmo problema do Diego, invariavelmente sempre que recebe a bola dá uma volta sobre ele próprio e, tal como o brasileiro, apesar de ser capaz de grandes desmarcações ao longo do jogo que acabam por ficar na retina, é um jogador com os olhos mais virados para o lado do que para a frente. E isto faz dele um jogador demasiado estéril: não marca, nem assiste. Herrera é o oposto, falha muito mais passes, decide pior mas é muito mais vertical e objectivo.
    O Oliver é um dos meninos queridos dos adeptos, tem características que todos gostamos, e isso vê-se no dragão pela facilidade com que os sócios assobiam a equipa mas como se contêm com o Oliver ou o André Silva (este agora menos). Mas se quiser vir a ser um grande jogador tem de aprender a projectar o seu jogo para a frente.

    2) Layun. Eu percebo (apesar de nem sempre concordar) porque Nuno não o tem como primeira opção para lateral. Na minha opinião Layun é o melhor jogador dos três, mas não é o melhor lateral. Para além das debilidades que revela a defender, dá menos largura ao jogo do porto pelo seu jogo mais interior. E nesta equipa já percebemos a necessidade que o Porto tem de ter laterais bem abertos.
    Penso que isso se viu no último jogo. O movimento clássico do Brahimi parte de fora para dentro, sendo para isso fundamental que o lateral crie espaço para isso acontecer, dando profundidade pela linha. Ora sendo layun também ele um jogador com vocação para o jogo interior acaba por retirar apoio ao extremo. Penso que com a entrada do Herrera para a esquerda acabámos por ver o Brahimi com mais apoio.

    3) Corona. Na comparação com o Brahimi sai claramente a perder em dois pontos fundamentais: intensidade e objectividade. Sendo ambos individualistas o argelino é um jogador que assume constantemente as despesas do jogo e em todas as jogadas, apesar de muitas não serem bem decididas, tem como objetivo final a baliza. Corona pelo contrário joga a espaços e nunca procura encarar o golo. Tem de evoluir rapidamente nestes pontos, também eles decisivos para distinguir o grande jogador de um grande talento.

    ResponderEliminar
  11. Aquilo foi mais do que um golo ao Braga, que nada fez no Dragão. Aquilo foi raça, vontade, sentir a camisola, lágrimas de revolta. O NES festejou como um adepto, até o médico ficou uns segundos aos saltos. Só ganhamos um jogo que tinhamos obrigação de ganhar, mas considero que ganhamos mais...! Nem tudo o que era mau passou a ser bom, nem Rui Pedro será o salvador, mas temos de aproveitar o jogo de Braga e manter o ímpeto. O golo vai ter de aparecer mais cedo e sem tanto sofrimento.
    Não posso deixar de referir um ponto, que tinha deixado no ar no meu comentário ao último post: João Teixeira foi parar à bancada. Está difícil para o miúdo ter oportunidades. Será que não treina? Não luta diariamente pelo lugar? Estranho, infelizmente.

    ResponderEliminar
  12. Não concordo com o boné ao Danilo, nos primeiros 20 minutos fartou-se de perder bolas que poderiam ter dado contra ataques do Braga, tudo bem que melhorou na segunda parte e o lance do golo é de uma recuperação dele e até foi aquele jogador que eu acho que pode ser mais vezes, não um 6 fixo, mas um pivot que come metros ( ex: aquela jogada na linha em que dribla um adversário ). Posto isto, não entendi a saída de Oliver, continua a achar que o Herrera deveria ter entrado para o lugar do Danilo, não foi fazer muito para a esquerda.
    De resto quando se joga com 14, dos 16 ( Alex e Rubén não entraram ) melhores jogadores joga-se melhor e fica-se mais perto de ganhar.
    PS: Rui Pedro desde sempre foi um matador, espero que se continue a apostar nestes em vez de comprar Andrés Andrés, Depoitres e afins, Dalot, Cassamá, Fede Varela, Palmer Brown, Rui Pires, Rafa, Paciência, Victor Garcia podem bem ser apostas, já que Reyes, Aboubakar e Ricardo Pereira ( que têm lugar neste plantel) podem gerar boas vendas.

    Até Quarta

    ResponderEliminar
  13. Será que contra o Braga se descobriu a estratégia certa?
    Se calhar a fórmula certa para desbloquear os ferrolhos adversários e marcar golos está em começar a pôr o Rui Pedro a jogar nas segundas partes do jogo.
    Saudações Portistas
    Armando Monteiro
    https://dragaoatentoiii.wordpress.com/

    ResponderEliminar

De e para portistas, O Tribunal do Dragão é um espaço de opinião, defesa, crítica e análise ao FC Porto.