Pages

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Tello, o do Barcelona. Quaresma, o de antigamente. Jackson, o de sempre. E Lopetegui, o homem certo.

5-0 contra uma das melhores e mais bem preparadas equipas do campeonato, que tirou pontos aos 2 rivais, numa noite em que alguns jogadores mostraram uma subida de rendimento. Boa exibição, excelente resultado, óptima resposta à derrota na Madeira. E isto vai para segundo plano.

Fotos: Catarina Morais
Lopetegui deu hoje uma demonstração cabal de que é o homem certo no lugar certo. A vencer por 4x0, insiste nos princípios de circulação de bola, no modelo que há muito tenta definir (e que claro que continua a ter lacunas, algumas que tardam a ser corrigidas), continua a exigir máximo empenho e concentração dos jogadores. A resposta dada dentro de campo nem sempre é a pretendida, mas isso é algo a ser trabalhado.

Depois, a conferência de imprensa. Não pestaneja e a voz não treme. Falou de Ruben Neves e Gonçalo Paciência com a razão do seu lado. Não conheço nenhum portista que não gostasse de ter Gonçalo na convocatória, mas se calhar foi melhor jogar hoje pela equipa B, e fazer mais um golo, do que ficar no banco como Aboubakar. E Aboubakar correspondeu sempre que foi chamado, é um digno sucessor de Jackson e terá capacidades para discutir a posição 9 com Gonçalo no próximo ano. Houve uma hierarquia definida na pré-época. Jackson o titular, Aboubakar a alternativa, Gonçalo um projecto de futuro. Essa hierarquia mantém-se de pé. E Lopetegui dá o aviso de que quer que Gonçalo fique no FC Porto «muitos anos». Isto é uma afirmação de um treinador que já está a pensar em 2015-16 e do que pode fazer com Gonçalo no futuro. Se rejeitou que ele fosse emprestado à Académica, é porque acha que será melhor ele ficar a evoluir sob a sua supervisão, em vez de ir agora para a Académica, aprender fazer a anti-jogo e a jogar para o pontinho e daqui a duas semanas estar a trocar de treinador, sabe-se lá para quem. De Ruben Neves, mais razão ainda. Todo o trabalho que tem feito com Ruben tem sido excelente. Merece jogar mais? Merece. E só sabemos isso por causa da aposta de Lopetegui.

Depois, respostas cabais a Jorge Jesus e Manuel José. Podemos dizer o mais simples: a melhor forma de ter respondido a Jorge Jesus seria ter ganho quando o Benfica veio ao Dragão, e quanto a Manuel José, apesar da forma como corrosiva como fala do FC Porto, devido à má relação que tem com Pinto da Costa, não deixa de ter uma pontinha de razão na comparação que fez. Digo eu, que gosto de Paulo Fonseca, um bom treinador que não estava preparado e veio parar ao FC Porto no pior ano possível, depois de muita gente acreditar que o minuto 92 era a prova de que podíamos ser campeões em piloto-automático e em quaisquer circunstâncias. Vai fazer muitos bons trabalhos no futuro, não tenho dúvidas. É um homem que nunca desrespeitou esta instituição, e que infelizmente não pode dizer o contrário. Fossem todos os ex-treinadores assim. E é bom que Paulo Fonseca continue a fazer evoluir jogadores até ao final da época, como fez evoluir Sérgio Oliveira, que só temos a agradecer.

Mas a melhor parte foi especificamente a resposta a Manuel José, do caviar de 1996 (e não 95, mas percebemos a ideia) - e por caviar não falou necessariamente do plantel. E digo isto porque de certeza que Lopetegui não andou a vasculhar nos arquivos para ver que tipo de trabalho que ele fez no Benfica, com o propósito de responder. Não, alguém no FC Porto fez o trabalho de casa e preparou-o para fazer aquilo. Alguém preocupou-se em preparar o treinador para se defender e contra-atacar. O FC Porto quis fortalecer a posição de Lopetegui enquanto treinador e defendê-lo da crítica. Não há dúvidas de que é um treinador para manter. Assim pensa o FC Porto. 






Provavelmente, o melhor ponta-de-lança do mundo (+) - Como bom portista, bebo Super Bock. Não necessariamente pela Unicer, mas por hábito e gosto. Mas não me choca que alguém diga que a Calsberg é provavelmente a melhor cerveja do mundo. Até pode ser, mas prefiro Super Bock. E com isto chego a Jackson. Não sei se é o melhor ponta-de-lança do mundo, mas hoje não o trocava por nenhum outro. É um líder, um ponta-de-lança de referência, que fez um golo, arrancou um penalty, deu um golo a marcar, arranca uma expulsão e uma falta que dá outro golo, e além de tudo isto está do primeiro ao último minuto a batalhar para ganhar a bola e servir os colegas, quando muitas vezes devia ser o contrário. E já agora parabéns, Jackson, que é o primeiro ponta-de-lança a ser aplaudido por falhar um chapéu depois do falhanço do Lisandro contra o Fenerbahçe. Só um jogador à Porto tem este tipo de perdão.

Quaresma e Tello (+) - No último post, critiquei os nossos extremos por acrescentarem muito pouco à lista de goleadores (marcam menos de metade dos extremos de Benfica e Sporting), sobretudo durante a ausência de Brahimi. Então toma lá, 3 golos. Gostei de Tello, tirando aquele lance em que se esquece da melhor coisa que tem: a velocidade. Combinou bem com o lateral (mais do que Quaresma e Danilo), esteve mais forte no jogo interior, foi mais objectivo, conseguiu fintar adversários em espaço curto e ainda faz um bom golo. Ótimo jogo, Tello. E depois há Quaresma, que em grande parte da primeira parte reclama muito (no bom sentido) mas sai pouco: estava difícil sair um cruzamento, um passe a rasgar a defesa, uma grande abertura para o lateral, algo da utilidade de um extremo. Está melhor no papel de equilíbrio, mas é cada vez mais difícil sair o desiquilíbrio. Até que sai aquela maravilha do pé torto que nas camadas jovens do Sporting queriam que fosse direito, como se fosse defeito e não predestinação. Um golo que nunca hão-de ver Messi ou Ronaldo marcar. Um golo que só Quaresma sabe fazer, hoje como há 8 anos. É verdade que tiveram que sair umas 20 ou 30 trivelas falhadas nos últimos 12 meses para finalmente acertar, mas aí está o golo, o melhor deste campeonato. E agora, quando chegar Brahimi? No dia em que a Argélia sai da CAN, Quaresma e Tello decidem fazer o melhor jogo do último mês. Malditos.

Óliver Torres (+) - O meio-campo do FC Porto esteve sempre bem, antes e após as alterações, apesar de durante grande parte da primeira  parte ter faltado, entre Jackson e o meio-campo, o tal maestro entre-linhas que só Quintero parece conseguir ser, mas o 4x3x3 de Lopetegui não tem espaço para um jogador que se limite a essa função (até Deco teve que aprender, Quintero). Casemiro, apesar das entradas abruptas que me tiram moral quando quero reclamar com o Maxi, desta vez esteve bem, ou digamos que as virtudes superaram os defeitos, o que nos últimos jogos não tem sido fácil. Herrera finalmente aparece bem no espaço para finalizar (outra crítica que vinha sendo feita), mas o melhor voltou a estar nos pés do pirralho, Óliver. Por todo o lado e para todo o lado, com a bola a ganhar olhinhos quando sai dos seus pés, a dar sempre uma solução aos colegas e problemas aos adversários. Acho que vou deixar de te elogiar, Óliver, e começar a dizer o piorio de ti. Assim pode ser que o Simeone ache não serves para o Atlético. Faz-me um favor, faz como o Lucho, e arranja uma namorada portuense que tenha como heroína a Padeira de Aljubarrota e que não te deixe voltar para o país vizinho.

Iván Marcano (+) - Deixar desde já a nota positiva para as exibições de Fabiano e dos laterais, hoje Alex Sandro num dos melhores jogos da época. E depois temos Marcano, o central low-profile que não mostra os dentes, mas que é forte no passe longo, sabe sair a jogar com a cabeça levantada, é rápido e forte na antecipação e no jogo aéreo, e que já anda a cheirar um golo lá à frente. Maicon complica o que é simples, Marcano consegue simplificar tudo, até o mais complicado. Por mim, já não saías do 11, mas continuo sem perceber porque é que dois centrais destros podem jogar juntos, mas se são ambos canhotos já é um problema.

Alta pressão (+) - No que toca aos princípios que Lopetegui quer aplicar, foi a melhor notícia. A equipa esteve excelente a sair na pressão, a ganhar bolas no meio-campo do Paços de Ferreira e sem que com isso deixasse que o Paços apanhasse alguma bola para o contra-ataque nas costas do Marcano e do Maicon. Voltámos a ver a insistência em sair pelos corredores (não dá pela esquerda, vira; não dá pela direita, vira outra vez), mas a maneira como a equipa pressionou e a rapidez no meio-campo do Paços enalteceram a boa exibição. E mais uma coisa: viram o que acontece quando o nosso ponta-de-lança está na área, o seu habitat natural, em vez de ter que andar a dar apoio mais atrás? De vez em quando lá há um guarda-redes que falha... e dá golo. E assim se começa a construir uma goleada.





A rever (-) - Não necessariamente pontos negativos, mas a melhorar. Voltamos a criar pouco perigo em pontapés de canto. Lembram-se do Costinha a aparecer ao segundo poste? E do Bruno Alves? Lances estudados. Neste FC Porto não vemos isso. O marcador do canto bem levanta os braços, mas depois parece que sai sempre improviso. E nem sempre podemos contar com o calcanhar do Jackson. Além disso, a apatia depois do 4-0. Não podemos fazer 90 minutos de alta intensidade, mas o FC Porto deveria ter tido capacidade para ter mais bola no meio-campo do Paços de Ferreira, obrigá-los a recuar e saber descansar com bola estando ao ataque. Víamos Lopetegui pedir isso, mas os jogadores a não corresponder. O remédio? Rúben Neves lá para dentro. Coincidência ou não, a coisa melhorou. Sem coincidência, claro.


20 comentários:

  1. Quaresma marcou 2 golos, mas foi Jackson que esteve concentrado durante o jogo todo. Foi mais um jogo de lhe fazer uma vénia. Quando a equipa não correspondeu, Jackson estava lá, a recuperar bolas no meio campo, a pressionar os laterais, a oferecer linhas de passe, a criar perigo. Tivessem todos a mentalidade dele e a Champions seria mais que um sonho.


    Há jogos em que jogamos muito bem mas os golos não aparecem. Ontem o Porto teve várias fases mas o golo apareceu na altura certa. Depois de 10 bons minutos iniciais, relaxámos, baixámos a intensidade e o jogo poderia ter complicado, se fossemos para o intervalo empatados. Surgiu Jackson. Marca o primeiro, acorda a equipa, arranca o penalti. O Paços desmoronou e Quaresma faz magia. O golo de Herrera adormeceu novamente o gigante, e houve ali uns 20 minutos em que era Jackson + 10 pinos. Bem Lopetegui, mandou vir lá para dentro, recuperou o meio campo - com a única crítica que lhe consigo apontar ontem, Rúben já merece a titularidade há várias semanas - volta a acordar a equipa, e nos últimos minutos notou-se que tínhamos fome. O quinto golo veio naturalmente, se não fosse de livre directo teria sido de outra forma.

    Casemiro leva 8 amarelos em pouco mais de 13 jogos completos. Não descansa enquanto não estiver em situação desconfortável, não raras as vezes entra sem procurar a bola. Até pode melhorar muito o seu jogo mas, se persistir essa mentalidade, não tem lugar no Porto.


    AA

    ResponderEliminar
  2. Caro tribunal do dragão, cada vez gosto mais do nosso treinador e da forma como se expressa nas conferencias de imprensa. Parece-me que com o Lopetegui o Porto não contratou apenas um treinador mas sim um projecto de formação. que lhe parece?

    ResponderEliminar
  3. Boas
    Vi o jogo de ontem quase na totalidade e por muito que goste e queira defender o Maicon, torna-se difícil quando, jogo após jogo, aquele matacão não consegue pressionar os adversários, não joga simples, não consegue antecipar movimentos dos opositores, etc.; enfim, não vai dar Maicon... defendo que a dupla Indi/Marcano devia ser a titular.
    Cumprimentos,
    BMS

    ResponderEliminar
  4. Boas,
    O FC Porto entrou em campo sabendo que não podia falhar, ou seja, a vitória era o único resultado possível. Não se esperava um jogo fácil, mas o FC Porto
    entrou decidido a desmontar a teia defensiva que o Paços montou em frente à sua baliza. E a bem dizer, no final do primeiro tempo já tinha resolvido a
    questão. Jackson, quem mais podia ser?; e Quaresma, por duas vezes, uma de grande penalidade e outra através de um grande golo; tornaram as dificuldades
    em facilidades. Para o segundo tempo sobrou a gestão e mais dois golos: Herrera e Tello.
    Gostei do jogo e, mais uma vez, gostei da atitude de procurar mais golos. O FC Porto dominou, controlou, apostou numa pressão intensa, marcou e no final
    somou mais uma vitória com todo o mérito.


    Cumprimentos

    Ana Andrade

    www.portistaacemporcento.blogspot.com

    ResponderEliminar
  5. Tribunal do Dragão, porquê o fascínio que tu e as outras pessoas têm por Quaresma?
    Para mim é um jogador banal que lá saca uma trivela de vez em quando.
    Nas suas decisões muito raramente aproxima a equipa so sucesso e só pretende confrontos individuais e remates quando tem colegas melhor posicionados. Até um alho pensa mais o jogo que ele.
    Tello na minha opinião tem uma tomada de decisão péssima mas que compensa nestes jogos pela sua velocidade.
    Jackson a provar mais uma vez que é um ponta de lança top. Tudo o que faz é em prol da equipa e depois com a sua qualidade técnica e de remate consegue desiquilibrar. Fantástico.
    Oliver mais uma vez o dono do meio campo. Sem palavras.
    Casemiro e Herrera para mim não se enquadram no estilo de jogo do Porto e só por estatuto e contratos são titulares neste Porto. Enquanto isso, R. Neves e Evandro ficam no banco inexplicavelmente.
    Quintero é um génio com a bola nos pés, é o que melhor explora o jogo interior, procura resolver dentro do bloco e consegue criar situações de finalização para os colegas. O seu problema é não ter agressividade defensiva e noção de contenção defensiva.
    Marcano seguro e Maicon complica o que é simples. Os laterais estiveram muito bem e Fabiano sem trabalho.
    Gostei também da pressão alta exercida pelo Porto mas não percebo que com jogadores deste nível não se explore com muito mais frequência o jogo interior.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro José Castro, se o Quaresma é um jogador banal, o que dizer do Licá.

      Saudações Portistas.

      Eliminar
    2. Se há coisa que nunca vi neste espaço foi idolatrismo ao Quaresma. Mas também não é um jogador banal, tem uma técnica bastante apurada e diz quem o conhece melhor do que nós que se ele tivesse a obsessão pelo trabalho como o Ronaldo tem, poderia ser tão bom ou melhor do que ele.

      No que a mim me diz respeito, o único jogador que considerei um ídolo foi o Vítor Baía. Gosto do Quaresma, como de quase todos os jogadores do nosso plantel e apoio-os até à exaustão. Simples.

      Eliminar
    3. Caro José Castro, o TDD se for preciso é o 1º a criticar o Quaresma quando este merece. É uma questão de o senhor estar atento ao blog antes de dizer o que disse.

      Eliminar
  6. O Quaresma enquanto jogador será sempre tudo menos banal.. a partir daí nem vontade tive de ler o resto do comentário. De Quaresma ou se gosta muito ou muito pouco, mas nunca seria banal, ser banal é ser indiferente, coisa que ninguem fica face ao jogo que o Quaresma tem.

    Joel

    ResponderEliminar
  7. adorei o paragrafo sobre o Jackson!muito bom, e quando eu pensava ser impossivel "esquecer" Falcao o porto descobriu Jackson, ainda por cima do mesmo país nao é justo, uns com tanto outros com tao pouco ehehe

    ResponderEliminar
  8. Grande post mais uma vez TDD parabéns.
    Gostaria de saber se a noticia que corre no twiter e verdadeira Sami em Guimarães e Hernani no FCP.

    ResponderEliminar
  9. Boa noite, TDD

    Vai ser feita alguma análise ao transfer deadline day e às suas contratações?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Poderá o negócio rolando ter a ver com algum destes dois nomes? Dennis Praet e Youri Tielemans

      Eliminar
    2. Hernani por 4 milhões...?
      Espero que o Fcp tenha salvaguardado....o André andré
      Se puder comentar...agradeço!

      Eliminar
  10. Caro Tribunal, como blog analista da realidade do nosso clube, creio ser tema para matéria os horários e dias dos jogos no Dragão quando comparado com os nossos rivais. Não creio estarmos a seguir uma política certa para atrair público ao estádio, e mesmo eu que sou detentor de lugar anual, senti-mo defraudado com horários e dias dos jogos. Uma política a rever.
    Saudações Portistas

    ResponderEliminar
  11. nao me parece acertado o comentario, talvez em relaçao a tello esteja vcerto. jackson e bom rapaz, rtrabalhador mas nao e com ele que ganharemos muitos campeonatos falta lhe a tecnica de base que se aprende na escola. herrera e um erro completo, oliver o bomsito mas sai do porto e desaparece, a equuipa nao joga, continua sem jogar, contra equipas a serio nao ganharemos 1 jogo. quaresma ja era as trivelas sao fait divers. A equipa em cantos e zero e o meio campo e anedotico, o pferreira perdeu por 5 porque joga com presssao um pouco mais alta e leva muitas volas nas costas dos defesas. O meio campo nao serve claramente e o tipo de jogo com estes jogadores nao da como testemunham os resultados. JA AGORA VAI UMA APOSTA QUE A JOGAR ASSIM PERDEMOS OS DOIS JOGOS COM O BASILEIA E COM O SPORTING EM CASA E COM O BENFICA NA LUZ? DOU DE 75% A 25% VEJAM A MINHA CONFIANÇA NA EQUIPA.

    ResponderEliminar
  12. Não concordo com a ideia que Rúben Neves foi aposta de Lopetegui. Se o Porto tivesse comprado o Clasie como era desejo do Lopetegui aonde estaria o Rúben Neves agora? Na B? Emprestado a um clube da primeira? O Rúben foi uma solução de recurso e se calhar imposta pela direcção.

    Em relação ás duplas de centrais formadas por destros ou esquerdinos há uma ideia generalizada que os destros jogam melhor com o seu pior pé que os esquerdinos, embora também acho que se faz mais alarido se um esquerdino comprometer com o seu pior pé do que o contrário.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Paulo, expressar opinião sim, brincar com a inteligência de quem cá está não. Ainda antes de terminar a convocatória para o estágio de pré-época já Lopetegui tinha incluído o Rúben Neves na lista. Ainda havia 2 meses para contratar um trinco e já Rúben Neves jogava entre os titulares nos jogos de pré-época.

      E já agora, Lopetegui conheceu Ruben Neves no Europeu de Sub-17 e decidiu, estávamos ainda em Maio, que ia fazer pelo menos a pré-época. Na pré-época ganhou o lugar, com o devido mérito.

      Abraço

      Eliminar
    2. Não estou a brincar com a inteligência de ninguém. Sem ressentimentos Tribunal. :) É mesmo a minha opinião. Não duvido que o Lopetegui não estivesse ciente do valor dele, mas daí a inclui-lo na equipa principal se tivesse vindo o Clasie vai um grande passo de distancia. Basta ver que se não houvesse Aboubakar o Gonçalo era convocado e lançado na equipa principal regularmente. Para as pré-épocas como todos nós sabemos são convocados muitos jogadores, isso só por si não diz grande coisa. Creio que o Gonçalo também fez pré-época. O Lopetegui lançou-o na principal, colocou-o até a jogar a titular na Champions, isso é inegável. Só não acho que tenha os créditos todos. Foram as circunstancias de não haver mais soluções e de ele ter correspondido à altura na pré-época que originaram um pouco essa situação. Tivesse surgido um negócio interessante por um bom médio defensivo, coisa que não aconteceu com o Clasie e acredito, é a minha convicção, que tudo teria sido diferente.

      Abraço

      Eliminar

De e para portistas, O Tribunal do Dragão é um espaço de opinião, defesa, crítica e análise ao FC Porto.