Depois do jogo em Paços de Ferreira, O Tribunal do Dragão escrevia: «FC Porto, Benfica e Sporting vão muito provavelmente voltar a perder pontos nas próximas jornadas, mesmo à margem dos clássicos que faltam disputar.» Seguiu-se a vitória q.b. sobre o Boavista, com o mesmo alerta para a «extremamente difícil visita ao Belenenses, num jogo que pode ser tão traiçoeiro quanto as visitas a Moreirense, Aves ou Paços de Ferreira». E assim foi, pois o FC Porto deixou no Restelo pontos e a liderança no Campeonato.
Faltam seis jornadas para o fim da época, e não vale a pena fazer contas: é preciso vencer. Tal como o é desde a primeira jornada. Mas mais do que uma retrospectiva aos 90 minutos no Restelo, importa é recuar 10 meses atrás e recordar o post «A luta de Sérgio», aproveitando para relacionador alguns trechos publicados na altura com a realidade atual da equipa:
«O FC Porto não é, neste momento, um clube ganhador, que esteja a conquistar títulos e troféus. Não é um clube onde os treinadores chegam, veem e vencem. Vamos cumprir um período de pelo menos cinco anos sem títulos. Temos então o nome de Sérgio Conceição: é um treinador ganhador? Também não, ainda não conseguiu troféus na sua carreira de treinador.
Então. Clube que não está a ganhar + treinador que nunca ganhou... O que faz os adeptos acreditarem? Nada mais do que a mística e a vontade intrínseca de vencer. Pois se o clube não está, atualmente, numa fase vitoriosa, que exigências podem ser apresentadas a Sérgio Conceição para que ganhe no FC Porto pela primeira vez? E que condições terá ele para isso?»
A seis jornadas do final da época, as circunstâncias são as mesmas. Depois da derrota por 5x0 com o Liverpool, o TdD escrevia que Sérgio Conceição e o plantel tinham, efetivamente, culpas: o milagre que tem sido esta época é tão vasto que faz os adeptos acreditarem que estávamos em piloto automático rumo ao título. Que podíamos arrumar o Liverpool, que se calhar íamos à Luz carimbar já o título e que a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal será pouco mais do que uma formalidade. Pura ilusão.
Esta não foi uma época preparada para o título. Nunca foi. Foi uma época atípica, em que o FC Porto não pôde reconstruir o plantel, fruto da má gestão da SAD que terminou no incumprimento do fair-play financeiro. Sérgio Conceição pegou no que tinha. Combinou os jogadores que ficavam, os que a SAD não conseguiu vender por propostas razoáveis e outros que seriam dispensados na maioria dos plantéis dos últimos 12 anos.
E o que foi fazendo o FC Porto jornada após jornada? Foi apresentando números no ataque, na defesa e na tabela classificativa do melhor que já se viu na história do clube. Isto são factos, é o que fica para a história. Mas isto nunca passou a ser uma época de condições favoráveis. Nunca. O plantel não passou de curto a vasto, e as últimas semanas foram a maior prova disso.
Sérgio Conceição foi espremendo este plantel até ao máximo. Terminámos o mês de fevereiro a marcar em abundância, a jogar um futebol de grande qualidade e a vitória sobre o Sporting, no Dragão, elevou os índices de confiança ao máximo. Mas seguiu-se um banho de realidade: a equipa estourou.
Nenhum plantel resiste eternamente a uma onda de lesões que priva o treinador das suas melhores opções. E quando falta qualidade à equipa, também falta qualidade às individualidades. Brahimi, o melhor jogador da primeira metade da época, perdeu gás. Aboubakar, que em dezembro era, a par de Cavani, o melhor marcador de toda a Europa, só pôde contribuir com um golo nos últimos três meses. Soares e Marega também sofreram lesões numa altura em que iam garantindo golos no Campeonato.
Durante toda a ausência de Alex Telles, o FC Porto deixou de fazer golos de bola parada. Sérgio Oliveira, tal como aconteceu com José Peseiro, fez aqueles dois pares de jogos de boa qualidade, mas é um jogador para quem olhamos e sabemos que, mais tarde ou mais cedo, vai cair da equipa por falta de consistência. Corona, Óliver ou Otávio são nomes que poderiam ter emergido e sido importantíssimos nas últimas semanas, mas não conseguem agarrar-se à equipa. E, infelizmente, os reforços de inverno não estão a ter o impacto mais desejado.
No Restelo, mais um exemplo de Lei de Murphy. Osorio fez a sua estreia no FC Porto, depois de Iván Marcano ter sido suspenso. E no momento em que estreamos um jogador, acaba por ser o colega do lado, Felipe, a borrar a pintura no Restelo: primeiro, no lance do 1x0, ao sair da sua posição para ir meter-se entre Osorio e Nathan, quando o venezuelano tinha o lance controlado; no 2x0, primeiro faz a falta, desnecessária, que dá origem ao livre, e em seguida há uma repartição de culpas. Maurides é o jogador mais forte a jogar de cabeça da Liga portuguesa. Então por que raio era Osorio, o estreante e um central frágil no jogo aéreo (ganhou apenas 55% dos lances que disputou na Liga - um central do FC Porto tem sempre que ter aproveitamento na casa dos 80-85%), que fez a perseguição direta a Maurides, enquanto Felipe ficou a marcar à zona, no mesmo sítio? Pequenos pormenores, mas que no fim fazem a diferença.
Tudo isto, mais tarde ou mais cedo, acaba por se fazer sentir. Esta equipa tem lutado muito, jornada após jornada. Teve momentos de qualidade, de superação, e não teve o aparo para se manter de pé quando tropeçou. Sim, não nos podemos esquecer que o Benfica deveria ter saído do Dragão a oito pontos. Isto não desculpa uma exibição pálida no Restelo, em que os jogadores podiam e deviam ter feito muito melhor, mas tudo conta no final.
Recordamos mais uma passagem do referido post do mês de junho:
«Nenhum adepto sabe ainda se Sérgio Conceição vai jogar em 4x4x2 ou 4x2x3x1. Se vai jogar em posse, em transição rápida, se vai ser híbrido. Não é, até à data, um treinador que tenha diferenciado os clubes por onde passou com um estilo de jogo particularmente brilhante ou positivo. O Paços de Paulo Fonseca jogou melhor futebol que o Braga ou o Guimarães (apenas 8 vitórias em 2015-16) de Conceição, por exemplo. O que não é garantia de nada, mas que sugere uma coisa: o FC Porto não está, com Sérgio Conceição, a contratar um modelo ou uma ideia de jogo.»
O FC Porto, efetivamente, não contratou uma ideia de jogo com Sérgio Conceição. Foi o próprio treinador a moldar-se e a procurar a melhor fórmula para a equipa. A determinada altura, tudo estava a funcionar, numa estratégia que explorava acima de tudo os flancos e a profundidade dos avançados. Mas semana após semana, ia ficando a nota nos Machados: este era um modelo com limitações e que, mais tarde ou mais cedo, se tornaria excessivamente previsível. Assim foi.
Não existe jogo interior neste FC Porto. Zero. A equipa tornou-se excessivamente previsível e, no Restelo, só ensaiava dois movimentos: procurar que os laterais fossem projetados nas costas dos extremos para irem à linha, enquanto Brahimi/Ricardo atacariam o espaço interior; como isso não funcionou, os laterais acabavam quase sempre a cruzar a 3/4 do meio-campo, despejando bolas na grande área com pouco ou nenhum critério. Jogo interior, estratégia entre linhas? Zero. É a seis jornadas do final da época que vamos descobrir uma fórmula para meter o FC Porto a saber jogar por dentro? É agora que vamos recuperar o meio-campo a três e tentar meter alguém a pensar o jogo por dentro?
Seja como for, isto vai de encontro às expetativas sobre o modelo tático de Sérgio Conceição:
«FC Porto não está, com Sérgio Conceição, a contratar um modelo ou uma ideia de jogo. Está, isso sim, a contratar sede de vencer e um homem que vai ao encontro das dificuldades, trocando o conforto pelo risco. Sérgio Conceição não é, provavelmente, a melhor escolha para treinador. Mas como homem, já começou a vencer pelo FC Porto: está disposto a queimar-se a ele próprio para tentar a reerguer o clube que aprendeu a respeitar e a amar».
E após tudo isto... o FC Porto continua a depender de si próprio para ser campeão. Mesmo sem ter conseguido ser, nas últimas semanas, uma equipa evoluída taticamente, a equipa continua de pé. Para trás já ficaram 28 jornadas com uma belíssima média de golos, um bom registo defensivo, goleadas, penáltis por marcar, minutos por dar, anti-jogo ao extremo de adversários e afins. Lesões, muitas lesões. A obrigatoriedade de mudar a equipa quase todas as semanas.
E, depois de tudo isto, onde estamos? Com os objetivos na Liga dos Campeões cumpridos, em vantagem nas meias-finais da Taça de Portugal e na luta pelo título de campeão, numa época em que não foram reunidas, de base, condições para estarmos nesta luta. A SAD, na preparação para 2017-18, não fez nada. Zero. Engoliu o resultado da sua própria incompetência, foi dando a ilusão de luta/revolta meramente graças aos e-mails que fizeram chegar ao diretor de comunicação para ler (não fosse isto e provavelmente seria uma época a fio sem pestanejar perante o domínio do polvo, como foram exemplo predominante os últimos 4 anos) e ficou à espera que Sérgio Conceição fizesse milagres. E tem feito.
As derrotas em Paços de Ferreira e no Restelo foram um duríssimo golpe, mas a equipa continua de pé. A seis jornadas do final, depende de si própria. Ganhando ao Aves fica com a oportunidade de voltar para a liderança do Campeonato dentro de uma semana. Felipe, Brahimi ou Aboubakar já estiveram no melhor e no pior, e Sérgio Conceição por certo também já cometeu erros. Mas após todos estes meses de trabalho, entusiasmo, evolução, limitações e desilusão... a equipa continua de pé.
Recordando uma frase do treinador na apresentação no FC Porto: «Não me apetece falar do passado. Quero olhar para o presente e para o futuro e nisso já estamos a trabalhar. O passado não me interessa». Pois bem. As últimas 28 jornadas, as derrotas em Paços de Ferreira e no Restelo, são passado. O presente e o futuro passam por vencer já hoje o Desportivo das Aves.
Seja bem-vindo de volta.
ResponderEliminarExcelente análise. Parabéns
ResponderEliminarA dar já tudo por perdido?
ResponderEliminarNa véspera do FC Porto - Benfica, no longínquo 30/11/2017, como comentário ao artigo "Porquê sempre Herrera?" aqui, no "Tribunal do Dragão", eu escrevi:
ResponderEliminar""Desilusão completa com o analista deste blogue, que eu achava competente.
Em futebol a competência mede-se com os olhos (saber ver futebol e saber distinguir um bom jogador, de um jogador banal e medíocre) e não com o lápis ou com os números.
Em futebol a competência também se mede pela possibilidade de nos podermos socorrer da memória, sobre o que anteriormente vimos.
Incrível como a maioria dos adeptos do FC Porto já esqueceram ou nunca entenderam o futebol que Sérgio Conceição, em tão pouco tempo, conseguiu construir na equipa nos dois primeiros meses, até Herrera entrar para a equipa.
Nesses dois meses sem Herrera – excluindo o FC Porto-Besiktas porque, face ao anterior percurso, foi uma aberração de responsabilidade única de SC e foi um prenúncio do que ele se preparou para alterar, rumo ao abismo de NES – o futebol apresentado foi de elevada craveira, ao nível dos grandes êxitos do nosso orgulho e que nos permitiu voltar a sonhar.
A equipa jogava em pressão muito alta, com a defesa subida, com uma posse de bola incomum, sem posições muito fixas, com muitos jogadores na zona da grande área adversária, com construção, em quantidade e elevada qualidade, de oportunidades de golo, com uma recuperação de bola quase instantânea e sufocante, que permitia considerarmos os nossos centrais, como centrais de levada categoria.
Quem foi, de longe, o nosso melhor jogador nessa fase? ÓLIVER
Para quem gostava, não só, do futebol de Pedroto, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Oliveira e André Villas-Boas, mas também do Ajax de Rinus Michels e do Barcelona de Johan Cruijff e de Josep Guardiola, sabe, porque tem que saber, que Herrera, Max e Marega nunca poderiam jogar nas equipas desses treinadores.
Sérgio Conceição, mostrou, nesses dois primeiros meses, que teria sucesso em prosseguir a peugada desses técnicos. Depois de conseguir, o que conseguiu nesses dois primeiros meses, o trabalho nem seria muito. Apenas teria que fazer o que todos esses, que referi, sempre fizeram:
Manter esse futebol e aperfeiçoar cada vez mais, cada vez mais, cada vez mais, sem nunca dele desistir.
Foi assim que o FC Porto chegou aos patamares que chegou.
Ao preferir imitar Lopetegui, Peseiro e Nuno Espírito Santo, abandonando o caminho inicial, Sérgio Conceição vai conduzir o FC Porto para o mesmo abismo, para a mesma mediocridade e para a mesma miséria dos anteriores quatros anos.
O problema não são as batalhas ganhas, com Herrera, mas sim as guerras que iremos perder por continuarmos com Herrera. Os quatro anos anteriores não mentem. Herrera é um buraco negro, invisível para os mais “distraídos”, que foi a imagem de marca dessa miséria e dessa mediocridade, nos anos de Lopetegui, Peseiro e Nuno Espírito Santo.
Não uso lápis, nem acredito em estatísticas generalizadas.
Mas quando vejo o FC Porto jogar, o que vejo é um Herrera tecnicamente rudimentar e medíocre e tremendamente estúpido dentro do relvado. Herrera, só por vê-lo com a camisola e a braçadeira do meu FC Porto, provoca-me vómitos, e não me deixa esquecer os miseráveis quatro anos anteriores.
Herrera titular e capitão é uma afronta a todos os que têm boa memória e que conseguem recordar construtores de jogo como Pavão, Custódio Pinto, Oliveira, Frasco, Octávio, Jaime Magalhães, André, Maniche, Deco, Alenichev, Moutinho, James, Belluschi e muitos outros, que não sendo tão geniais quanto estes, estavam, mesmo assim, numa outra galáxia, inalcançável para Herrera.
Era desse tipo de jogadores que o êxito do nosso FC Porto dependia.
Agora insistem em fazê-lo depender do perneta e zombie Herrera.""
(continua)
(continuação)
ResponderEliminar""Tem dado no que tem dado, vai dar no que todos já sabemos, que vai dar.
Desde que o trouxeram, de novo para a ribalta, tem sido um plano inclinado, altamente escorregadio.
E os seus colegas, que sem ele tinham passado de bestas a craques, com ele, estão a regredir para bestas novamente.
Não há magia que dê talento a um jogador que o não tenha.
Para os que usam lápis e acreditam nas estatísticas generalizadas, eu coloco as seguintes questões:
- Nos dois primeiros meses, quantas vezes os adversários passaram a linha de meio campo, quantas vezes entraram na nossa grande área e quantas oportunidades criaram?
- Nos quatro anos e meio, de Herrera, quantas vezes o vimos, à entrada da área adversária, pejada de jogadores contrários, conseguir meter a bola pelo buraco da agulha, com travões e abs às quatro rodas, para que não saia pela linha de fundo, e colocar um colega na cara do guarda-redes com a bola redondinha?
Aqueles de que atrás falei, faziam isso com facilidade e qualidade e com muita regularidade.
Qual o jogador do actual plantel que melhor se aproxima dessa qualidade?
Obviamente, Óliver.
Só com uma grande diferença, em desfavor de Óliver
Os treinadores desses construtores de jogo, nunca os colocaram na órbita do trinco, como segundo médio defensivo.
Sérgio Conceição, até hoje, sempre colocou Óliver na órbita do trinco, como segundo médio defensivo e nunca como um verdadeiro número 10. Nunca lhe deu a oportunidade de jogar na posição que concede ao Herrera e que é a que melhor se adequa às características e virtualidades de Óliver.
Porquê? Porque a diferença, entre eles e para a equipa, seria tão obviamente melhor, que o Herrera teria que ir, finalmente, para o raio-que-o-parta.
E tem que haver, na SAD, quem não queira e o não permita. Não há mais explicação para esta obsessão doentia e perdedora, à custa da realização dos nossos sonhos.
Com Óliver como verdadeiro 10, tenho a convicção plena de que teríamos vencido em Alvalade com uma perna às costas.
Ah! Mas o Herrera é titular do México e fez uma enorme Taça das Confederações!...
E no Alemanha-México? Viram?
Repararam bem nos três primeiros golos da Alemanha, quando os alemães aceleraram em transições rápidas? Por onde andava o TRINCO HERRERA (nos TRÊS golos)? Ah! Não repararam?
Pois é, andava, em todos eles, muito para trás da bola, muito para trás do ataque e meio campo alemão, em passo de trote, enquanto colegas seus, avançados, passavam por ele como loucos tentando corrigir o inevitável.
Um autêntico BURACO NEGRO, um trinto e um médio FAZ DE CONTA, um autêntico zombie, que foi pedra fundamental na destruição desse nosso futebol de marca, cuja qualidade nos garantiu enormes êxitos durante muitos e bons anos.
Nestes últimos 35 anos, a única vantagem do Benfica, tem sido o sentido crítico dos seus adeptos. O Benfica já teve muitos pernetas titulares, mas nunca lá estiveram mais do que um ano. Herrera, no Benfica, só lá estaria um ano.
No FC Porto, vai para o quinto ano, como capitão e como, novamente, titular insubstituível.
Ainda por cima, aplaudido!
Que nuvens negras e hediondas eu vejo ao longe!
Não suporto mais, CHEGA!""
Aí está o miserabilismo de NES, no seu explendor.
Depois do que "prometeu" no início da época, Sérgio Conceição não tinha necessidade de descer tão baixo.
Tal como com Lopetegui e NES, a fixação e dependência por Herrera vai sair-nos muito caro.
Tal como nos anteriores quatro anos, também agora não "mandamos" no meio campo, nem mesmo contra o Cascalheira.
Miserável este FC Porto.
Inacreditável como ninguém ousa tentar perceber qual a verdadeira e principal função de qualquer médio de raíz, que é dominar o jogo e dominar o adversário, como tão bem fizemos durante mais de trinta anos.
Inacreditável como todos acreditam, piamente, na mediocridade e cultura táctica anarquista de Herrera, ousando, mesmo, louvá-las.
Para preservar esta aberração futebolística, foram vendidas as jóias da formação.
Excelente comentário !!
EliminarInteiramente de acordo um vórtice negro que suga tudo à volta. Ademais e sobretudo não prima pela inteligência táctica e é desconcertante, em conjunto com outros dois "terrores" que são o Corona e o Brahimi, ambos fussões e fintolas. Há que ter esperança e acreditar que se encham de brios e que encham a cara ao boifica, mais uma vez este ano os adeptos têm sido impressionantes.
EliminarVai ser muito difícil retirar o boifica do 1º lugar. Digo retirar porque há um exército sem fim a favor deles que vai fazer tudo o que puder para que isso não aconteça, não vão deixar.
ResponderEliminarA partir do momento em que se soube que TODAS as entidades do governo, da polícia, da justiça, do desporto, da imprensa, da arbitragem, TODAS sem exceção alguma vez liga(ra)m ou manda(ra)m mails a pedir bilhetes para a luz, António Costa incluído quando na CML, vai ser DIFÍCIL que alguém consiga impedir o nacional-benfikismo de ser penta. Penso que nem uma seleção Real-Barça iria conseguir.
Ontem aos 62 minutos, penalty claro a favor do Setúbal transformado em falta atacante, e depois foi o que se viu: bastou uma brisa de vento no Bonfim, que salvio caiu e o boifica ganhou mais um penalty. E mais 3 pontos. Assim foi em Vila do Conde, assim foi com o Portimonense e Guimarães na luz, que eu me lembre de cabeça.
Penalty pro boifica, seja ele claro, duvidoso ou fake, nunca há dúvida, nunca há VAR, nunca há nada, é peremptório e ponto final.
Também é raro ver jogador expulso, embora motivos não faltem. Só ontem, no tal penalty aos 62 minutos a favor do Setúbal, era último homem, portanto rua!
Já vi o FCP fazer coisas impossíveis, mas tinha Deco, Derlei, Maniche, Hulk, Moutinho, Otamendi, James, Falcao... não jogo a toalha ao chão, mas para manter o boifica em 1º lugar, não tenho a menor dúvida que os meninos queridos tudo farão, fora do campo, para que o boifica lá continue...
Tens dúvidas?
Para quando um post a falar sobre as coisas que nós não conseguimos controlar, mas que acabam por ser fundamentais para o desfecho desta "competição"?
ResponderEliminarNão deixando de ser verdade tudo o que foi escrito, há um factor preponderante que não é esmiuçado e que acaba por esvaziar, na minha opinião, toda a análise feita ao que vem a ser a nossa época desportiva.
E se nem nós, adeptos do FCP, conseguimos dar ênfase a esses factores, se não conseguimos alinhar estratégias para tentar fazer com que algo mude, então bem podemos falar de questões técnico/ tácticas, de questões de gestão de plantel e gestão financeira do clube, que o futebol em Portugal continuará a ser esta anedota. É tempo de agir!
Caros,
ResponderEliminarFaço-vos um apelo, para estes dois ultimos meses: juntem, aglutinem, unam, porque o FC Porto é só um, e é de todos nós!
No defeso, e durante 2/3 meses, todos terão a oportunidade de legitimar as suas criticas construtivas, outras nem por isso, mas sobretudo, nesta fase, vamos UNIR!
Hoje é ganhar, ou ganhar, para o clássico, e, chamem-me "naif", não quero saber, acredito na Justiça Divina, e com efeitos imediatos!
Confesso que ainda não li o vosso post, porque a revolta retira-me alguma destreza mental e lucidez, vou tentar lê-lo agora!
1 abraço,
PT
O principal problema do FC Porto é que o principal concorrente pelo título é ajudo todos os jogos pela arbitragem. Factor que aliás lhe permite ainda estar na disputa do mesmo. Ainda ontem em Setúbal tinham tudo para perder pontos mas, por "artes mágicas", lá arranjaram um penalty que valeu nova vitória.
ResponderEliminarSão condições anormais que nos dificultam muito a vida.
Perante os roubos de que temos sido alvos e o colinho dado aos corruptos que vão fazer que eles ganhem mais um campeonato a posição da Sad é miserável. O seu silêncio a todos nós envergonha. Depois de nos levarem à ruina financeira e desportiva só têm um caminho a seguir que é no final da época demitirem-se.
ResponderEliminarganhamos, tudo bem, mas jogamos mal, sem controle do jogo, so correrias, nao existe plano B, e mais do mesmo, acabou a dose de emotividade que dava gas e claro falta futebol, SC tem aversao a quem sabe jogar a bola, para ele sao pontapes para a frente e correr, dos que vieram em janiro, paciencia estava com o gas todo mas a eminencia de treinador que e SC mete o no banco e poe a jogar um tal waris que agora desapareceu, aquela de que qualquer jogador pode jogar, ir ao banco ou para abancada e continua cheio de ritmo so de maluquinho. O osorio estava a jigar bem ate pode ser um bom trinco mas SC po lo na bancada quis ``moldalo``, paulinho cheio de tecnica nao acertou com as maluquices que o treinador queria fazer e foi para a bancada, claro jogam sempre os mesmos so que .... brhimi voltou a nodoa que costuma ser, abou nao se tornou goleador de um dia para outro, soliveira nao se tornou iniesta assim de repente, herrera senao andar a correr para aqui e ali nao joga, otavio continua adiado, continuamos a gramar com o gajo porreiro do hernani porque sim, Dalot e o melhoir lateral que temos mas SC nao consegue perceber isso porque o seu ego e do tamanho do mundo, e prontos jogamos mal , so sabemos jogar a correr e ou a coisa sai ou e uma desgraça, precisamos de ganhar na luz e rui vitoria e eximio a retrair a equipa, MAS O PORTO ATUAL E MESMO ASSIM MUITO SUPERIOR AO BENFICA.
ResponderEliminarMais uma exibição deprimente. Ganhamos com dois golos caídos do céu, porque de futebol nosso, construído, muito pouco se viu e o que houve foi, claro, todo desperdiçado pelos nossos avançados, cuja eficácia (que já não era famosa) está, tal como a equipa, a todos os níveis, em queda livre.
ResponderEliminarE é neste estado lastimável que atacamos a fase decisiva da época e vamos à Luz com necessidade absoluta de vencer. Sim, de vencer, espero que não passe pela cabeça de ninguém outro resultado. É a derradeira oportunidade que esta equipa tem de salvar a face, depois de ter esbanjado 5 pontos de vantagem e 7 meses de trabalho, de forma patética: ganhar na Luz e segurar a vantagem até ao final do campeonato.
Nao há muito mais a acrescentar, apenas duas notas: irei ter pena de, se ocorrer o Porto nao ganhar, ver novamente os nossos adeptos (e apenas destes falo porque todos os outros nao poderao ser relevados) a criticar o clube em todas as direções, col foco no treinador, deitando fora todo o trabalho e mérito da equipa e equipa técnica. A segunda tem que ver com o seguinte: de entre todas as restrições externas e internas que o Porto enfrentou esta época - e que o TdD referiu - eu acrecento ainda mais o facto de jornada após jornada o FCPorto jogar após o benfica. Nao se trata de ser uma benesse ou uma desvantagem, pois isso é muito relativo. Trata-se nao ser equitativo. Nao estou munido de informações estatísticas de quem jogou primeiro mais vezes neste campeonato, nem sequer dos regulamentos e nem de informações sobre a questão das transmissões televisivas. Mas certo ê que nas últimas jornadas em que o FCPorto foi primeiro classificado, poucas vezes o "era" efetivamente, pois tem começado cada jogo a 'correr atrás do prejuízo'.
ResponderEliminarParabéns pelas análises lúcidas, sigo já o blog há alguns anos, mas ainda nao tive o prazer de ler um 'post' menos rigoroso, do qual o calor de uma festa de um título se tenha apoderado. Que domingo voltemos a ver luz ao fundo do túnel.
É impressionante como é que alguém consegue escrever tanto para criticar um jogador da própria equipa. Utilizado até expressões como Sérgio Conceição não precisava de descer tão baixo" por meter o Herrera a jogar.
ResponderEliminarO nosso problema está aqui, os adeptos do Porto neste momento parecem os adeptos mouros que à mínima coisa começavam a mandar vir com a equipa em vez de apoiar. É este paradigma em que o clube ainda se encontra que me faz duvidar das capacidades de chegar ao título.
Se ha Homem que merece apoio e crença é o SC e esta equipa. E com Herrera a capitão, jogador exemplar e que defende o clube muito mais que esses adeptos bacocos de fim de semana.
PORTO HOJE E SEMPRE.