Segundo clássico da época, segunda vez em que o FC Porto é muito superior ao rival. Mas se contra o Sporting o FC Porto saiu de Alvalade como queria - líder -, desta vez o empate frente ao Benfica custou a liderança isolada e o terceiro jogo consecutivo sem ganhar. Falta de oportunidades? Não. Falta de eficácia? Talvez. Mas os maiores falhanços não foram de Marega, mas sim da equipa de arbitragem liderada por Jorge Sousa, que nem com o apoio do VAR conseguiu descortinar um penalty claro de Luisão, passível de consequente expulsão, e conseguiu ver um fora-de-jogo que nem poderia ser considerado duvidoso num lance que daria golo. Dois erros absolutamente grosseiros, que com o apoio do vídeo-árbitro deveriam deixar de existir.
E agora? Agora o FC Porto continua líder, com o melhor ataque e a melhor defesa, a depender de si próprio para ser campeão e sabendo que, na primeira volta, já defrontou todas as equipas do top 4. Não vacilar nos próximos desafios tem importância redobrada, e volta a ter a palavra a SAD, cujo presidente, nos últimos dias, dedicou mais do seu latim a mandar uma farpa a um ex-treinador do que a reagir à injustiça de que o FC Porto foi alvo frente ao Benfica.
Sérgio Conceição precisa de mais opções e não precisa de ser mais um dos treinadores do FC Porto cujo estado de graça começa por terminar com erros de arbitragem. A equipa precisa de reforços e não precisa que cheguem apenas no final de janeiro: é da responsabilidade da SAD que no início de janeiro, no treino aberto aos adeptos, Sérgio Conceição possa desde logo ter novas opções para atacar esta missão impossível. Ou então continuem a confiar em milagres, até porque o Sporting só recuperou 4 pontos em duas jornadas.
Alex Telles (+) - Muito sólido a defender, não deixando Salvio criar uma única jogada de perigo, Alex Telles fez uma exibição consistente e destacou-se no ataque, ao acertar 4 de 5 cruzamentos de bola corrida, além de ter criado 2 ocasiões de golo. Cumpriu com tudo o que lhe era pedido, desde dar profundidade ao flanco a bombear a bola para a grande área, perante a falta de ideias do FC Porto para o jogo interior.
Brahimi (+) - Aconteceu o que se temia: a estratégia do FC Porto para este jogo obrigou Brahimi a estar demasiado longe do último terço. Isso limitou-o imenso na hora de fazer a diferença, tanto que só teve a oportunidade de fazer um remate, para defesa difícil do guarda-redes adversário. Ainda assim, foi o jogador que mais ocasiões de golo criou (4), destacando-se a forma como meteu Marega na cara do golo com um passe de 30 metros a fugir ao último defesa, e era o único a procurar momentos de desequilíbrio no espaço interior. Palavra também para Danilo, Herrera e José Sá, com exibições positivas num jogo de máxima exigência.
Que futebol? (-) - O FC Porto do início da época parece uma realidade distante. Neste momento, o futebol que tem sido praticado pela equipa não espelha nenhuma melhoria em relação à última época, algo que se tem vindo a revelar nos últimos jogos. Demasiada pressa em procurar a profundidade nos corredores, algo que não tem significado maior rapidez e mais ocasiões de golo. Pelo contrário, a pressa em chegar à baliza adversário aproximou o FC Porto de uma equipa de chutão para a frente, que tenta chegar à frente de forma tão rápida e direta que isso não mostra mais do que uma equipa sem fio de jogo, de pouca circulação, de pouco envolvimento coletivo.
Mas a verdade é que, no 11 utilizado no clássico, não havia ninguém para pensar o jogo, exceção feita a Brahimi quando ia para a zona interior. De resto, o FC Porto depende da bola em profundidade para atacar, não tendo nunca conseguido aproveitar o muito espaço que o Benfica deixava entre linhas. No que toca ao meio-campo, o FC Porto tem um único jogador capaz de pensar o jogo: Óliver Torres. Deixou de ser opção, e o mês de janeiro talvez explicará se deixou de jogar por Sérgio Conceição não querer, ou porque já estava alinhava uma saída antes da sua transferência ao Atlético começar a ser paga.
Faltando Óliver, o FC Porto não tem um médio organizador, pensador, o que forçosamente obriga Sérgio Conceição a procurar outras soluções. Se não podemos jogar de forma organizada e apoiada, não restam muitas soluções a não ser a velocidade e a dimensão física. Não é o tipo de futebol que costume ser imagem de marca de equipas campeãs, mas é o que se tem neste momento. E se não forem apresentadas alternativas, provavelmente não chegará.
Estar na liderança da I Liga e na luta pelos 1/8 da Champions, neste momento, é absolutamente notável. Mas não é por acaso que 70% dos golos na Champions saíram de bolas paradas e que só se tenha sido conseguido um golo - que, diga-se, poderiam ser 2 ou 3 se o apito o tivesse deixado - em 270 minutos de futebol contra o top 4 da Liga, apesar de ter sido sempre superior. Falta cabeça, falta organização. Por muito boa vontade que se possa ter, ninguém é campeão a depender de bolas em profundidade num jogador que era o dispensável número um na pré-época.
Nunca vistas, tamanha vilanagem e tamanha má-fé premeditada.
ResponderEliminarUma coisa é um árbitro ser juiz supremo de um jogo, de quem dependia a verdade desportiva possível, porque, de facto, o árbitro não podia apitar por dedução e tinha obrigação de apenas apitar o que lhe fosse visível (salvo indicações dos seus auxiliares).
Outra coisa é o tão reclamado VAR, instalado para, pretensa e falaciosamente, repor a verdade desportiva.
As omissões e decisões, ao arrepio do regulamentado protocolarmente, do VAR, as intromissões das equipas de arbitragem nas competências do VAR e os cirúrgicos apagões do sistema, têm beneficiado, desde o início do campeonato, de forma ultrajante, arbitrária, prepotente e despudoradamente continuada, o SL Benfica. Também o Sporting CP, quando enrascado, encontrou no VAR a sua bóia de salvação. Esse aglomerado e esse amontoado de omissões e graves erros, têm prejudicado o FC Porto, de forma muito grave, intencional e dolosa.
Estes factos, já constatados e facilmente comprováveis através da revisão de todos os jogos, permite-me pensar estarmos perante um antro de crime organizado.
O FC Porto tem sido ASSALTADO com uma violência gestaponiana e um à-vontade nunca vistos.
O VAR – Vídeo Águia de Rapina – é um sistema engendrado, comandado e explorado pelo gigante POLVO vermelho, que com os seus tentáculos ventosalares, domina nas instituições desportivas, públicas, políticas, judiciais, de informação, de putas e proxenetas e de pó de talco.
O VAR – Vídeo Águia de Rapina – tem como objectivos únicos:
- Primeiro, consolidar e garantir a adulteração e o aviltamento da verdade desportiva, a favor dos clubes da 2ª circular, com especial atrevimento o SL Benfica:
- Segundo, ROUBAR, de forma criminosa e insolentemente provocante, o FC Porto.
O VAR – Vídeo Águia de Rapina – tem, como finalidade institucional, mascarar e legitimar o favorecimento corrupto e criminoso do Benfica e o assalto desenfreado, perpetrado descarada e acintosamente contra o FC Porto e a verdade desportiva.
A Chama Imunda afirmou que o FC Porto tem um braço armado.
Penso que é, pois, tempo de o preparar e exercitar para que efectivamente tenha a utilidade que a Chama Imunda quer apregoar.
Os Catalães quiseram a independência.
Nós não precisamos nem queremos ser independentes.
Só teremos que repor a verdade histórica, o respeito e a honra, desanexando os territórios ocupados e libertando os povos subjugados.
Somos PORTUCALE.
Há que arregaçar as mangas, há que dar o peito às balas:
ResponderEliminarPrimeiro, os técnicos multimédia e programadores afectos ao FC Porto devem produzir e editar um vídeo, com elevada qualidade de imagem e devidamente documentado e comentado, com todas as situações de favorecimento efectivo, do SL Benfica e Sporting CP, e de todas as situações que prejudicaram e roubaram o FC Porto - durante o presente campeonato - incluindo a criminosa adulteração das imagens originais da Sport TV, o inacreditável e criminoso privilégio de, a Benfica TV, realizar e transmitir os seus jogos, no Estádio da Luz em directo e a divulgação do conteúdo de todos os emails.
Segundo, fazer a divulgação desse vídeo, de forma continua no Porto Canal, na internet, em todos os espaços online e offline, possíveis. Distribuí-lo pelos mais diversos meios de comunicação europeus, pela UEFA, pela FIFA e pelo TAS (Lausanne).
Terceiro, preparar Providência Cautelar, argumentando interesse público e denúncia de arbitrariedades desportivas, como prevenção para o caso de a Sport TV e a Benfica TV proibirem a divulgação de imagens, alegando propriedade de autor e de difusão.
Quarto, preparar e entregar Providência Cautelar, argumentando interesse público, arbitrariedades desportivas, adulteração e ocultação da verdade desportiva e relação privilegiada, com eventuais influências de decisão, com o VAR – não será difícil encontrar os mais verdadeiros e legítimos argumentos – solicitando a imediata suspensão, com o objectivo de permanente proibição, da realização, edição e transmissão dos jogos do SL Benfica nos campeonatos da 1ª liga do futebol profissional português, pela Benfica TV.
Quinto, apoiar totalmente uma reunião de emergência, no Estádio do Dragão, com todos os accionistas, sócios e adeptos do FC Porto, para decidir a saída imediata da 1ª Liga Profissional.
É certo que essa decisão, em teoria, levaria o FC Porto para um abismo competitivo, mas já o fizemos no basquetebol, e ressuscitamos das cinzas.
Só em teoria seriamos sancionados, porque acredito que a tomada dessa posição seria uma bomba atómica, no País, na FPF, na Europa, na UEFA e na FIFA e iria obrigar o governo, o parlamento e as instituições de investigação e acusação, a intervirem urgente e eficazmente.
Não temos que temer.
Somos Portucale, descendentes directos e puros de D. Afonso Henriques.
enfim se marega fosse tecnicamente dotado estavamos na presença de um jogador de 200 milhoes, melhor que neymar, suarez e tantos do genero, para o futebol de SC sao precisos jogadores tipo marega que nao temos no meio campo, e e no meio campo que residem as nossas fraquezas mas ha anos, nao e de agora. Abou se marcasse em todas as oportunidades que tem era outro de 100 milhoes ora temos de encarar a realidade e perceber que o porto so por acaso hoje em dia tera jogadores no plantel que possam valer 50 milhoes. O que nao se pode e insistir em hernanis, andre2, layuns, maxis, e ate corona que nao tem espirito de clube grande. Mesmo com o dito chutao para a frente em dia sim tinhamos ganho 3 ou 4 a zero e bastava o arbitro e o bar serem competentes para podermos ter 2 ou 3, simples. O proprio soares ou começa a marcar e a ajudar ou melhor e ir dar uma volta. NAO PERCEBO O COMENTARIO DE SO UM GOLO AO TOP 3, OU E UM COMENTARIO E MA FE OU ENTAO E DESCONHECIMENTO DA REALIDADE DO FUTEBOL NACIONAL, mas ganhar ao braga em braga por um e mau? e empatar a zero no s+porting e mau? QUERES VER QUE QUEREM QUE SEJAMOS ATE MELHIRES QUE O BARÇA OU O MCITY??? convem ter algum tinoi no textos que se produzem, um lampiao nao escreveria melhor certas passagens do texto acima.
ResponderEliminarConcordo com a a sua análise ao jogo, mas está defesa ao Herrera é no mínimo rebuscada. O homem pode ser esforçado, mas não significa ser intenso na disputa na disputa de bola. Não significa pressão inteligente. Não significa cultura tática acima da média. Basta estar atento ao jogo e ver os duelos que ganha a meio campo, os passes inconsequentes e a forma leviana que os faz por vezes em zonas proibidas. E na "guerra do meio campo" meter o pé, não é com ele.
ResponderEliminarNão duvido que seja bom profissional, faça bom balneário, mas fazer a diferença que é bom, pouco ou nada.
Plenamente de acordo com a análise feita nos bonés. Se me é permitido acrescento ainda as falhas nas substituições feitas pelo treinador. Não consegue acertar uma.
ResponderEliminarJá agora não nos esqueçamos de uma coisa. O significado de VAR. VAMOS AJUDAR, RUI. Por isso não podemos esperar grande coisa dos árbitros.
ResponderEliminarBoa tarde, Tribunal do Dragão.
ResponderEliminarSem dúvida que a ausência de Óliver na equipa é notória. Com o espanhol, a bola flui, circula, sai sempre redondinha. Com Herrera ganha-se a dimensão física, daí a equipa jogar um futebol mais partido e físico, na minha opinião. Dá-me uma saudade imensa ver o futebol de Óliver nesta equipa. Como disse, veremos o que janeiro nos diz sobre esta situação toda...
Sobre o jogo jogado, não irei falar. Fomos superiores, tivemos oportunidades suficientes para ganhar mas, tal como nas últimas épocas, há sempre algo ou alguém a puxar-nos para baixo. Isto não pode continuar assim. Os Portistas, os jogadores e equipa técnica não merecem que o seu esforço e dedicação sejam arrastados na lama desta forma. Isto é humilhar-nos, semanalmente, e nós deixamos, de forma gratuita. Os nossos defensores não podem ser apenas e somente Sérgio Conceição e Francisco J. Marques. É preciso um grito de guerra e de revolta!
Cumprimentos,
BMF
Não concordo em absoluto com a apelidação de "tosco" ao Marega. Se o fosse não teria marcado os golos que já marcou e a equipa não seria tão dependente dele como o é, tal como o foi o Guimarães quando ali jogou no ano transato.
ResponderEliminarÉ um jogador que, precisamente por ser hiper empenhado e sem medo de errar, suscita ele mesmo o erro de quando em vez, já que todos sabemos, que quando existe um desgaste físico excessivo perde-se acuidade, eficácia e precisão.
Isso do Oliver a ser verdade, irá provocar uma espécie de terramoto no seio da Nação que poderá fazer cair o "edifício". A não ser que chegue Madjer e Falcão, ou James e Hulk, ou Oliveira e Gomes, ou Cubillas...por aí.
ResponderEliminarDe resto...check!
O Sérgio Conceição deve pensar que o Marega é um Hulk. Causa-me muita confusão um jogador como Óliver estar na bancada em vez de ser titular, mas ser vendido em janeiro? É muito estranho
ResponderEliminarAlmeida Wm.p2
Boas.
ResponderEliminarEspero que estejas errado, porque se estiveres certo, estamos lixados, é mais uma ano perdido.
Abraço.
Faltou referir que a entrada de Otávio serviu para ganhar metros, e ainda causou alguns desequilíbrios. Talvez pudesse ter entrado mais cedo.
ResponderEliminarHá 5 ou 6 épocas atrás, o FC Porto jamais apresentaria um meio campo sem um médio capaz de pensar um jogo, num clássico. Talvez Sérgio Conceição pudesse ter arriscado para esta partida. Se Otávio entrou, é porque o treinador já tinha equacionado esta possibilidade, complementando o raciocínio Óliver desta publicação.
De resto, não me resta acrescentar mais nada a esta análise tão acertada.
Nós não temos um médio dominante desde a saida de Moutinho.
ResponderEliminarOliver na sua primeira epoca deu laivos de poder ser esse jogador mas desde 2015 que o Oliver não consegue chegar ao patamar dessa epoca quanto mais elevar uma equipa...
Pior que as limitações das alas ssão nos termos 8 medios e nenhum consegue oferecer produção capaz para elevar a capacidade do colectivo para outro nivel.
Enquanto não acertarmos na contratação de outro grande médio vamos andar nisto...
Desculpe, mas onde estava nos primeiros meses desta época?
ResponderEliminarAté ao FCPorto-Besiktas, início da metamorfose que, de repente, SC entendeu levar por diante, trocando o futebol de elevada categoria, de pressão muito a alta, futebol apoiado de primeiro toque, tecnicamente evoluído, constante pressão na área adversária com imediata recuperação da bola, criaçao de oportunidades em quantidade e qualidade, dificuldades de o adversário ultrapassar a linha de meio campo, por um futebol directo, de confronto físico, com Herrera, que nos poderão fazer ganhar batalhas, mas nunca ganhar a guerra?
Essas, as guerras, sempre as ganhamos com jogadores evoluídos, futebol apoiado e posse de bola.
Nesses primeiros meses desta época, qual o melhor e mais influente jogador? OLIVER!
Ora Tribunal do Dragão, não concordo quando diz que a exibição do Marega foi uma mão cheia de nada... Com uma arbitragem correta o Marega teria "sacado" 2 penaltys ao Benfica, o que é bastante assinalável e ter-nos-ia dado a vitória estou certo!
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