Custou, mas o Dragão viu o que não via há três anos: o FC Porto ganhar um jogo na Taça da Liga. E fê-lo porque encarou estes 90 minutos como se não fossem... a Taça da Liga, pelo menos a avaliar pelo historial recente. Mais uma exibição séria, eficaz, sólida defensivamente e com a equipa novamente a mostrar a sua nova face no ataque - uma equipa que deixou de recorrer ao passe longo de 40 metros para tentar meter a bola nos avançados e que aprendeu a descobrir o espaço e as diagonais dos seus avançados.
O FC Porto melhor imenso nas últimas semanas e está a apenas quatro remates certeiros de chegar aos 100 golos esta época - e 2017 ainda nem terminou, sendo que nos últimos 50 anos só Pedroto e Artur Jorge chegaram tão rápido a esta marca de golos. Sérgio Conceição bateu taticamente um dos treinadores mais interessantes e uma das equipas mais organizadas desta Liga e o FC Porto volta a ter perspetivas de apuramento na Taça da Liga, uma prova que - não há dúvidas - Sérgio Conceição quer vencer. E continua a haver muito de contagiante nessa sede de ganhar.
Estratégia e pragmatismo (+) - O Rio Ave é uma equipa diferente das demais no Campeonato. É, aliás, a equipa com maior percentagem de bola na Liga, à frente de FC Porto e Benfica, e insiste em tentar sair a jogar de forma organizada, sem chutão para a frente. Sérgio Conceição aproveitou isso e usou-o contra o adversário, com uma pressão fortíssima na saída do Rio Ave. Prova disso é que, no lance do 1x0, o FC Porto consegue ter 6 jogadores a atacar o início de construção do Rio Ave, que tinha apenas 4 unidades naquela zona. Ou o Rio Ave recorria ao chutão, algo que não gosta de fazer, ou ia perder a bola naquele momento. Ganhou o FC Porto.
Novamente, o espaço interior (+) - É uma repetição dos elogios nas últimas semanas, mas merece continuar a ser realçado: o fim do pontapé longo para a frente. O FC Porto lê cada vez melhor o espaço interior, como voltou a ser exemplo a assistência de Brahimi para Marega. O argelino tira um adversário do caminho, também após um bom trabalho de pressão da equipa, e rapidamente encontra uma via rápida para Marega entrar nas costas da defesa. Este tipo de movimento tem sido executado cada vez melhor e é mais uma arma a juntar à equipa que mais golos de bola parada faz na Europa neste momento.
Tudo à volta de Herrera (+) - Mais um par de boas exibições de Alex Telles e Ricardo, em constante profundidade no flanco e fiáveis a defender; Danilo sólido na retaguarda; Brahimi a desequilibrar por dentro; Soares e Marega a apareceram várias vezes em zonas de finalização e a libertarem-se dos centrais. Tudo funcionou no FC Porto, apesar do apagão na segunda parte, e isso teve um denominador comum: a organização à volta de Herrera. É preciso uma assistência de calcanhar? Herrera faz. É preciso ir aos flancos tabelar? Herrera vai. É preciso pressionar o portador da bola? Herrera corre. É preciso dar soluções a Danilo na saída de bola? Herrera aparece. É preciso transportar a bola? Herrera leva-a com ele. É preciso um capitão? Herrera diz presente.
Cabeça. É preciso cabeça (-) - Não é propriamente um Machado, mas antes um lembrete para o que aí vem. O Benfica tem duas meras preocupações até ao final da época: o Campeonato e os e-mails. Em ambos os casos, trata-se de uma luta fora de campo. E não é coincidência que Felipe e Danilo tenham sido visados com acusações de «Vale tudo» nas últimas semanas. E coincidência ou não, primeiro vemos Felipe ser expulso de fora desnecessária na Champions, de cabeça perdida, a coroar uma série de exibições menos conseguidas; e agora Danilo, num jogo que estava completamente controlado e sem motivos para nervos, habilitou-se à expulsão com a chapada na bandeirola de canto. É uma expulsão ridícula, evitável, mas que está prevista nas leis de jogo. Mais do que nunca, é portanto preciso cabeça, muita cabeça.
muito golo desperdiçado, muito esforço desperdiçado. danilo estava estoirado como estava herrera, os jogadores cansados cometem mais erros. Com um plantel curto nao podemos por de lado soliveira e oliver, tenham santa paciencia e e masoquismo pela certa. Nao tarda assim teremos mais alguns jogadores com lesoes musculares o que sao sempre 1 a 2 meses de paragem. SC tem de parar para pensar e o clube tem e contratar 2 medioa a serio mas que sejam do agrado do treinador ou vao para a bancada e epois adeus vindima. Um def central seria bem vinbdo, relembro mais uma vez que temos um medio de top na B o luizao e so uma questao de nao se ser teimoso. Ponta de lança de trabalho e forte temos na B pereira, um avançado rapido temos na B galeno, um def central muito bom ( pelo menos um ) temos na B leite, um medio criativo, que chuta bem e trabalha temos na B varela.
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