Domingos Paciência foi um dos grandes avançados que o FC Porto teve na sua história. Ganhou 7 campeonatos, 5 Taças, marcou 142 golos e ainda hoje é um dos 6 melhores marcadores da história do clube. Começou a jogar pela equipa principal cedo, quando era sub-19 de segundo ano, seguindo aquilo que eram as tendências da época.
Quando começou a jogar pelo FC Porto, Domingos não tinha a rodagem que André Silva já tinha (essencialmente de equipa B) quando começou. Mas jogava numa equipa que era a campeã europeia. Na primeira época, em 12 jogos (555 minutos), um golo.
Na segunda época, na qual fez 33 jogos e 1961 minutos, seis golos. E na sua terceira época na equipa principal, fez apenas um golo, em 21 jogos (890 minutos). Na quarta época, Domingos explodiu e fez 31 golos em 44 jogos. E agora tracemos o paralelismo com André Silva. Fez 14 jogos na primeira época (800 minutos), e 3 golos. Esta época, em 8 jogos (663 min), leva 3 golos.
E se só houvesse Domingos? |
Domingos Paciência estreou-se num FC Porto que tinha acabado de ganhar a Taça dos Campeões Europeus. André Silva está num plantel em que nenhum dos titulares sabe o que é ganhar alguma coisa pela equipa principal do FC Porto. Só Silvestre Varela, que nem está a ser primeira (ou sequer segunda) escolha, sabe o que é ganhar alguma coisa pelo FC Porto. A diferença começa aqui.
Domingos estreou-se em circunstâncias totalmente diferentes das de André Silva. Para começar, André Silva estreou-se em 2015-16 porque Aboubakar não estava a ser consistente, Osvaldo foi um flop e as apostas de mercado de inverno, Suk ou Marega, tiveram os efeitos esperados. Não havia nenhum avançado no plantel a garantir golos. André Silva foi lançado não para ser alternativa, mas porque começava a não haver alternativa.
Esta época, idem. André Silva joga de início, em primeiro lugar, porque tem qualidade para isso. Mas também não há nenhuma alternativa que garanta mais do que ele. Só se contratou um ponta-de-lança, Depoitre, com limitações técnicas, caraterísticas e currículo incompreensíveis para um jogador com o seu preço. Mesmo os adeptos - O Tribunal do Dragão inclusive - que apostavam em André Silva para 9 titular esta época defendiam que ia ser necessário um terceiro avançado complementar. Esse jogador nunca chegou, e não é que não houvesse soluções nos quadros do clube - havia, fosse para o 4x3x3, fosse para o 4x4x2.
Agora comparem com o que teve, por exemplo, Domingos Paciência. Na época em se estreou, havia o Bibota, que marcou 31 golos essa época. E havia jogadores como Rui Barros, Sousa ou Madjer (até o Valência partir o coração de milhares de portistas), que garantiam mais de uma dúzia de golos cada.
Na segunda época de Domingos, deu-se o princípio do fim de Fernando Gomes. Sentiu-se a falta dos golos do Bibota, mas ninguém dependeu do jovem Domingos. Veio Rui Águas, mais experiente, e continuámos a contar com o génio de Madjer e a base de jogadores campeões europeus em Viena, já quase todos trintões.
Terceira época, Águas faz 25 golos e ninguém cobrou nada ao jovem Domingos, que marcou apenas uma vez. Nessa época até houve Demol, um defesa compatriota de Depoitre que se mostrou goleador (se Depoitre repetir o seu número de golos já será bastante positivo). E continuávamos a ter uma base de jogadores fortíssima, como Semedo, André, João Pinto, Geraldão, Branco, Magalhães, Madjer...
Confiar sem poder depender |
O FC Porto tem jogadores talentosos no seu plantel, tem jogadores que vão garantir golos e assistências ao longo da época, de Óliver a Otávio, de Corona a Brahimi. Mas não temos jogadores que saibam o que é ganhar pelo FC Porto; não temos jogadores que tenham vindo de uma grande época de valorização; não temos um plantel que mantenha a sua base há já alguns anos; não temos sequer uma liderança marcada pelo sangue na guelra e perspetivas de um futuro vitorioso e animador. Uma realidade bem diferente da que conheceu Domingos.
Vejam só estas duas passagens de uma entrevista ao MaisFutebol de Vítor Rodrigues, antigo jogador da formação do FC Porto que nunca chegou a jogar pela equipa principal, mas talvez entenda melhor essa responsabilidade do que muitos dos que a integram neste momento.
Desde que Jorge Costa saiu do FC Porto, já tivemos bons capitães. Mas foram capitães que sempre se impuseram pelo diálogo e pela proximidade, não pelo respeito (atenção ao duplo sentido da palavra). Eram capitães para dar palmadinhas nas costas, como Helton ou Lucho, que construíam boas relações através do dialogo, da simpatia, da transmissão de um espírito positivo. Mas não eram o capitão que ia dar um berro aos mais novos, que dava o murro na mesa, o capitão em relação ao qual os mais novos até teriam medo de olhar nos olhos. Bruno Alves foi o único a estar dentro desse perfil desde então. Hoje em dia jogadores como Herrera e Rúben Neves podem fazer bom balneário e até serem respeitados e ouvidos pelos colegas, mas daqui a 15 anos ninguém vai falar deles da mesma maneira que Vítor Rodrigues fala hoje de Jorge Costa.
Vejam só estas duas passagens de uma entrevista ao MaisFutebol de Vítor Rodrigues, antigo jogador da formação do FC Porto que nunca chegou a jogar pela equipa principal, mas talvez entenda melhor essa responsabilidade do que muitos dos que a integram neste momento.
Não consigo entender como é que o FC Porto chegou a este ponto e vamos de mal a pior. Tinha um miúdo que jogou comigo, de 15 anos, num torneio da Nike, que trocou de camisola com um jogador do Benfica, porque ele era benfiquista, vestiu a camisola e entrou no balneário. No dia seguinte mandaram-no embora. Pode ser radical, que é, mas havia identidade.
No balneário havia cacifos de um lado, cacifos do outro, a entrada para a casa de banho e depois o armário do Jorge Costa, onde ele tinha uma santinha. Eu equipava-me ao lado do Nuno Espírito Santo, agora treinador do FC Porto, Derlei, Ricardo Fernandes, César Peixoto. Depois havia Costinha, Vítor Baía, Secretário... Lembro-me que certo dia, estava o Carlos Alberto estava a jogar à bola no balneário com o Alenitchev. De repente, deu um chuto na direção da parede e a santa do Bicho começou a abanar. Ele estava a ler o jornal, levantou os olhos e ficou tudo calado. Se a santa cai…felizmente não caiu, mas ele mandou um berro e os outros fugiram logo. Era uma questão de respeito.
Uma espécie extinta |
De volta ao tema inicial. Nunca ninguém se preocupou com os poucos golos que o jovem Domingos marcava. Se não marcava Domignos, marcava o Gomes, marcava o Madjer, marcava o Águas. Quando não marca André Silva... Quem sobra?
A fatura não pode ser passada a André Silva. André Silva não vai marcar em todos os jogos, não vai resolver todos os jogos. Vai falhar muitas mais vezes quando só tem o guarda-redes pela frente, tal como vai fazer muitos mais golos. A questão é: e quando André Silva falhar, quem vai lá estar para fazer o que André não conseguiu? Seja Corona, Brahimi ou Adrián: não marca um, tem que marcar o outro.
Quando Domingos apareceu era assim. Tínhamos um plantel de campeões, à Porto, o FC Porto crescia na melhor era da sua história, tínhamos profissionais que estavam todos no ponto alto da sua carreira. André Silva vive o oposto. Está a ser o ponta-de-lança titular num FC Porto amorfo, que vive uma das suas piores fases das últimas décadas.
É justo achar que o FC Porto vai deixar de ganhar por causa de André Silva? É precisamente o oposto. André Silva está a tentar carregar sozinho uma equipa que não tem um matador feito, que não tem extremos que estejam a resolver jogos, que nem sequer tem um meio-campo completo e um modelo de jogo positivo e definido. André Silva tem que melhorar na definição quando entra na grande área, tem que melhorar imenso a sua capacidade de 1x1 e vai ter que ser mais letal na finalização. Certamente que sim. Mas achar que André Silva vai ser parte do problema? Não. Na verdade, é a melhor solução.
E agora? Agora vamos continuar a confiar em André Silva, já amanhã, frente ao Boavista. Confiar sem nunca poder depender dele, como não se pôde depender de Domingos.
É claro que é a melhor solução. E vai ser uma solução todos os dias melhor. Até que um qualquer Valência moderno, nos parta o coração. Só espero que não seja já no final desta época...mas temo bem que sim.
ResponderEliminarJorge Costa é o símbolo do meu Portismo.
ResponderEliminarComo sempre defendi, Jorge Costa deveria fazer parte da estrutura do FCP. Por mim seria ele o director para o futebol. E um candidato a suceder e Pinto da Costa.
Já esta época não me importava nada que tivesse sido o adjunto de um técnico estrangeiro (que para mim seria Sampaoli).
Estou cheio de glórias portistas que nunca dão um berro nos ouvidos destes craques pagos a peso de ouro!! Estou cheio do SOMOS PORTO!! Eu quero é que eles corram mais que o adversáio, que batam mais do que o adversário, que pressionem o arbitro mais do que o adversário, e que façam o adversário sentir medo de pisar terras sagradas!!
Por mim, Jorge Costa era para ontem!!
Pedro
O JC fez uma carreira bem mais interessante que NES e Peseiros desta vida, mas como pode criar clivagem com a direcção, nunca foi convidado para o clube.
EliminarÉ sinceramente um treinador que gostava de ver no meu clube. Apresentava um futebol ofensivo nos clubes pequenos e já ganhou titulos.
É um treinador com PORTO desde as 00h00 às 23h59 do dia, não é um treinador de frases feitas, slogans e posts no facebook. É um treinador que diz e faz o que tem que fazer e que fez crescer bons jogadores jovens.
No entanto, como quase todos os bons simbolos de Portismo dos dias de hoje, é para ser mantido afastado do FCP, para não ser alvo de preferência em relação à SAD. Enfim, enquanto tivermos uns cagões a mandar e uns mansos no banco, o FCP não volta a ser bi/tri/tetra/penta campeão...
boa tarde.
ResponderEliminarconcordo com grande parte do argumentário empregue neste artigo, mas... penso que o André está a ser "vítima" das expectativas e entusiasmo que no final da época passada, ao serviço da equipa A (e já agora, dos bons desempenhos registados ao serviço da equipa B, inclusivé um pecúlio de golos interessante... até se lesionar) criou junto dos adeptos.
é certo que a "conjuntura" para se afirmar como o goleador que a equipa necessita para cessar estas épocas de desilusão não é a mais indicada para a evolução e/ou afirmação desta promessa. mas opino que já há dinâmicas ofensivas em que se nota que o andré é chamado a finalizar e, neste índice em particular, não têm sido feliz.
em artigo do "tribunal do dragão" foi sublinhado que o andré praticou uma arte marcial para dar a ideia de que têm o carácter e a personalidade que que se exige a um jogador "à porto". ora, em meu entendimento, um jogador "à porto" jamais se pode sentir revoltado, abandonado, desamparado ou outra coisa qualquer só por sentir a exigência dos adeptos num momento delicado do clube... como acredito que também ele tenha cobrado a si próprio quando tentou a finalização em alternativa a assistir o Adrián Lopez.
Pois, como todos os adeptos portistas sabem, a exigência será maior para com aqueles que julgamos nossos, ou da nossa "família" e o André será confrontado com essa exigência, esse querer, porque é produto da formação e será acarinhado até ao fim.
Pedro Ferreira
Concordo com tudo o que foi escrito. Quando o André Silva engatar ninguém mais o para.
ResponderEliminar"Só Silvestre Varela, que nem está a ser primeira (ou sequer segunda) escolha, sabe o que é ganhar alguma coisa pelo FC Porto."
Isto é revelador do atual estado do clube. A mística está entregue aos miúdos e não há ninguém com experiência e que sinta o FC Porto, como qualquer um de nós, que saiba o que é ganhar com aquela camisola vestida e que saiba o que é preciso fazer.
Cabe ao treinador compensar essas lacunas. Vamos ver...
bem texto despropositado, domingos vem a proposito porque?? nem sequer era um avançado consensual, tinha dias. Agora essa do capitao e verdade mas ai a culpa e do clube repare se o que o esportinbg fez a adrien e o que o benmfica esta a fazer a luisao, manter capitaes assim nao sei sera muito bom. Hoje em dia o capitao so se mantera num clube muito tempo se for bom e neste caso estiver muito bem pago, senao sai ao fim de pouco tempo, senao for bom nao joga e portanto nao e util. HOJE NAO E FACIL TER CAPITAES TIPO JCOSTA, FCOUTO, JPINTO, LUISAO, SERGIO RAMOS, CASILLAS, PIQUE, ETC. Nesta altura teria sido aconselhavel contratar bnalves? rcarvalho? para capitaes? nao sei ganham muito, mas talvez. O problema de asilva, paciencia e outros e a macieza a jogar, a suplesse que as vezes parece desinteresse, mas isso e escola no porto atualmente, na equipa B, nos juniores, todos sao macios e pouco afressivos sobre a bola. Os ultimos jogos dos B e dos juniores demonstram isso, se a equipa adversareia e mais dura e agressiva os nossos ja nao jogam fogem ( rio ave nos juniores e covilha nos B sao bons exemplos ). O MANEIRISMO CHEGOU AO PORTO E ISSO EM LISBOA PODE RESULTAR MAS NO PORTO NAO, COM SECULOS DE CENTRALISMO O PORTO OU ESTA EM CONSTANTE LUTA E SERIA PARA SE LIBERTAR OU ESTA TRAMADO, o maneirismo e a macieza estao instalados no clube e nos jogadores.
ResponderEliminarComo Portista tenho a agradecer este post em defesa do André Silva. Os «pipoqueiros» das vitórias, que disparam histéricos em todos os sentidos quando a equipa não ganha, já estão a crucificar o André Silva. Que ele não se deixe abalar por esse «cancro» que se instalou no nosso clube e se agarre aos verdadeiros portistas.
ResponderEliminarMais um excelente post. Sem dúvida o melhor blogue a falar de futebol em Portugal.
ResponderEliminarO André Silva tem um talento fora do comum, é bom que não seja desperdiçado e que a aposta seja para manter, mesmo que o rendimento não se mantenha. Não vamos cometer o mesmo erro que cometemos com o Ruben Neves, que foi aposta no início e de repente ficou sem espaço na equipa A e demasiado grande para caber numa equipa B ou ir rodar um ano numa equipa de menor dimensão.
Visto que a SAD não contratou mais ninguém para o lugar, cabe aos adeptos ajudar o André Silva a obter o melhor rendimento possível. Para isso não servem de nadas as desconfianças no seu valor a cada erro que comete.
Bom dia.
ResponderEliminarDe facto, Domingos teve o que André não tem. Um presidente.
Mauro
post bem conseguido e bem escrito
ResponderEliminarTenho poucas dúvidas que o André tem potencial para ser tal ponta de lança portugues que esperamos faz muito tempo.
Esperamos para ver se tem condições para crescer.
tudo verdade. com um agravante: temos o próprio treinador a carregar responsabilidades no André Silva, para não ter que as assumir pessoalmente. e isto não augura nada de bom... tal como o facto de quase não deixar jogar o Rúben. a 1ª preocupação do NES é proteger-se a ele, todo o resto vem em 2º plano
ResponderEliminar--tom.
TdT,
ResponderEliminarEu confio 1000% no André Silva e não lhe peço golos mas sim trabalho... se ele trabalhar na frente para a equipa os golos aparecem de algum lado.
Agora o que tem faltado não é o trabalho do André mas sim do resto da equipa e se a equipa não se dinamiza resta o André para marcar a meia-oportunidade que às vezes tem por jogo.
Portanto o problema está na dinâmica e não no André, mas numa equipa que manda um tipo para os jogos Olímpicos e assim que chega vai a jogo enquanto um outro sujeito (João Teixeira), que até demonstrou bons pés e boa dinâmica na pré-temporada continua no banco e fora das opções está tudo dito...
Depois esse sujeito que foi aos jogos Olímpicos, joga 2 jogos e salta para a bancada, enquanto que outro sujeito que chega na Quinta, faz um treino e joga 45 minutos em Alvalade sem conhecer os colegas num meio-campo em que tem 9 concorrentes, enfim...
Muitos dos problemas que estamos a ver tem também a ver e muito com esta gestão amadora que NES está a fazer da parte emocional dos seus atletas... não tenham duvidas nenhumas sobre isso meus caros!
O problema não está no André Silva como podemos comprovar semana sim, semana sim, mas em tudo que o rodeia, desde os colegas aos treinadores e aos adversários, desde os adeptos aos jornalistas, comentadores da tv e mesmo aos bloggers.
ResponderEliminarProblemas aparecem em qualquer lado e o André, que já sobreviveu a uma lesão séria, parece maduro suficiente para os enfrentar
O que pode falhar ao André Silva é a equipa e a maneira como a equipa trabalha COM ele.
Vou bater na mesma tecla: quem muda uma equipa depois de uma pré-época em que os processos estavam a aparecer solidificados para uma em que não se sabe que meio campo apresentar de jogo para jogo, não pode esperar que as unidades que compõem essa equipa apresentem coerência - o tal "fio-de-jogo" - porque as bases do trabalho foram "minadas".
Foi assim com a introdução do Oliver no onze, com a utilização intermitente do Capitão Herrera, com o eclipse do João Teixeira e com o resurgimento de Brahimi.
Mas é com o que temos que vamos à luta e aquilo a que estmos a assistir é uma nova pré-época que se vai estender até ao Natal. Se os resultados mantiverem a equipa à tona (ou perto disso) pode ser que esta entre em 2017 pronta para explodir (no bom sentido). Se a espiral for negativa, lá se juntará NES ao rol de treinadores que são afastados a meio da época.
Eu acredito muito nesta equipa. Aliás, acho que o plantel é tão bom ou melhor que o primeiro plantel de Lopetegui que tão elogiado foi - com a única excepção no caso do PL pois Jackson era completo e que não encontra paralelo nos avançados que temos actualmente.
Mas temos 'de facto' equipa para competir. Faltam ideias claras que sustentem a evolução de um grupo de jogadores para uma equipa com identidade própria, uma equipa "À Porto".
Silvestre
ResponderEliminarExcelente artigo, o André Silva é um talentoso jogador, mas a carga que lhe foi colocada em cima não é fácil de contornar, portanto resta-nos apoiar o jogador que certamente quererá mais do ninguém marcar golos,fazer as coisas bem feitas e ganhar os jogos, só por vezes a ansiedade o trai o que é natural, dado o contento em que está inserido, mas oxalá tenha serenidade e seja o mais feliz possível no decurso da temporada.
Quanto à questão da capitania, realmente Jorge Costa era um Bicho, mas hoje em dia não temos ninguém com semelhante perfil e dadas as circunstâncias apreciaria ver como capitão Danilo Pereira ou Miguel Layún, pois é Herrera é muito soft e Rúben Neves um jovem ainda em crescimento, enquanto tanto Danilo como Layún têm uma personalidade mais forte e vincada, pelo que talvez conseguiam ser exemplares capitães no balneário e nas quatro linhas.
Cumprimentos
Silvestre
O Domingos começou por ser extremo. Só mais tarde o Artur Jorge fez dele ponta-de-lança. Foi aí que explodiu para os golos, e daí ter levado aparentemente tanto tempo a explodir. Não foi bem isso: foi mudança de posição.
ResponderEliminarGonçalo Paciência e André Silva
ResponderEliminarDupla temível, fábrica de fazer golos..
Vocês sempre tiveram GRANDES jogadores portugueses! Simbolos do clube e da seleção nacional. A identidade perdeu-se com a invasão estrangeira e vai demorar a recuperar. Espero que apostem mais na vossa formação porque, a par da minha, formou nomes que hoje ainda me orgulham! Saudações leoninas.
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