A velha máxima de que os clássicos / derbys não se jogam, ganham-se, serve para rever positivamente esta vitória. Mais um erro grave de arbitragem obrigou o FC Porto a reagir e a dar a volta à desvantagem ainda na primeira parte. Foi uma boa reação, que simplificou o que poderia tornar-se difícil. Já a segunda parte voltou a mostrar tudo o que de menos bom tem feito o FC Porto em 2016-17, a quatro dias da dificílima visita a Inglaterra.
Ficam os três pontos, bons apontamentos de algumas unidades e uma reação suficiente para responder às circunstâncias e à injusta desvantagem. Mas comparativamente aos jogos anteriores, no final só mudou o resultado. Em Leicester vai ser preciso muito, muito mais.
Danilo Pereira (+) - Uma escorregadela aqui, um ou dois lances em que pareceu alhear-se do jogo... e uma exibição monstruosa. Com Nuno Espírito Santo novamente a mexer em todos os setores, coube a Danilo agigantar-se no meio-campo, numa das exibições mais completas que já fez. Além de ter tentado três vezes o golo (foi, a par de André Silva, o mais rematador), recuperou 13 vezes a bola, fez 6 cortes, ganhou todos os lances pelo ar (5/5), ganhou 11 de 13 disputas de bola e esteve sempre irrepreensível no passe (93% de eficácia). Tudo isto com a particularidade de ter conseguido, a par de Otávio, ser o jogador do FC Porto com mais dribles eficazes em campo. Ontem, pareceu o Fernando mais alto e entroncado.
Otávio & André (+) - Tem nome de dupla musical brasileira, mas foi simplesmente a sociedade que permitiu ao FC Porto desbloquear um jogo que poderia ter-se tornado muito complicado. Logo no lance do golo do empate (em que há um penalty cometido sobre Marcano, que uma vez mais não foi assinalado), Otávio não se limita a meter a bola ao calhas na grande área. Levanta a cabeça e vê que estão a entrar 3 jogadores ao segundo poste, para apenas um do Boavista. André Silva finalizou muito bem nas costas do segundo defesa.
O 2x1 nasce diretamente de um lançamento de linha lateral. Otávio, o pequenino, é que foi aguentar a bola na grande área, diretamente vinda do lançamento, mesmo com três jogadores do Boavista a cercá-lo (normalmente, quem vai receber é um jogador mais forte fisicamente). Arrancou o penalty e André Silva aproveitou da melhor maneira. Sair a vencer para os balneários foi importantíssimo. Ah: André Silva leva, para já, um golo a cada 185 minutos na Liga. Para já, média superior à de Derlei, Postiga, Jankauskas ou Kostadinov. Vai certamente melhorar.
Outros destaques (+) - Mais um grande jogo de Iván Marcano, que torna absolutamente incompreensível por que é que se lançou Boly no jogo anterior, para se voltar novamente a refazer a dupla anterior. Pelo chão, pelo ar, na marcação e no primeiro passe, esteve sempre irrepreensível e está a ser dos melhores jogadores do FC Porto neste arranque da época. Alex Telles novamente bem na profundidade dada ao corredor, apesar do golo ter sido uma oferta do guarda-redes (e foi preciso isso para se acabar definitivamente com as dúvidas sobre o desfecho do jogo...), e a conseguir entrar em zonas mais interiores. Bom enquadramento de Óliver na equipa, em particular na circulação de bola na primeira parte, e as entradas de Jota e Brahimi agitaram imenso o jogo (os dois criaram mais situações de perigo em 15 minutos do que o FC Porto desde o intervalo).
Mais do mesmo (-) - Podia o FC Porto deixar de se encolher e acobardar a partir do momento em que está a vencer? Podia, mas não parece estar minimamente interessado nisso. A partir do momento em que se apanha a vencer por 2x1, o FC Porto desiste de pressionar. Deixa o Boavista ter bola, deixa o adversário ter iniciativa de jogo, e faz isso mesmo já tendo na memória recente exemplos de que jogar assim, estando a vencer apenas por um golo, é um risco enorme. Já para não falar que ninguém se pode rever neste estilo de jogo de equipa pequena. A partir do momento em que está a vencer por 2x1, o FC Porto joga como se esperaria que fosse o Boavista a jogar no Dragão: linhas mais recuadas, preocupação em preencher e ocupar os espaços no meio-campo, deixar o adversário avançar e só depois tentar recuperar a bola e sair rapidamente para o contra-ataque. A reincidência deste fator em todos os jogos já deu para entender que isto não é defeito: é feitio. É assim que o FC Porto está apostado em jogar esta época.
Um FC Porto que não pressiona, não vai tentar ganhar a bola no início de construção do Boavista e pareceu sempre ter mais receio de sofrer o 2x2 do que ambição em fazer o 3x1. O Boavista, que ao intervalo tinha 22% de posse de bola, consegue ter mais 10% de posse na segunda parte, o que demonstra que o FC Porto nunca se incomodou em deixar o adversário ter bola.
Além disso, na segunda parte o FC Porto só aos 76 minutos conseguiu criar um lance de perigo, já depois de Diogo Jota ter entrado. Se é certo que o Boavista também nunca esteve muito perto de chegar ao empate - tomara, em que planeta é que podemos estar receosos que este Boavista marque dois golos no Dragão? -, a postura do FC Porto na segunda parte não espelha em nada a grandeza do clube e de um candidato ao título.
A rever (-) - Ou André André decide acordar ou vai saltar para o banco num piscar de olhos. Está disponível para todos os momentos do jogo, sempre com fibra e energia, mas acaba sempre por não se diferenciar particularmente em nenhum aspeto. Não houve um último passe a sair bem, um bom remate, um lançamento rápido, uma tabela... É preciso muito mais.
Outro aspeto: viram o guarda-redes do Boavista a tremer por todos os lados quando tinha que agarrar a bola? O FC Porto, aparentemente, não viu. O guarda-redes do Boavista estava claramente sem confiança, a tremer por todos os lados, como se tivesse caído ali de pára-quedas por acidente. Agayev chegou ao Boavista há 10 dias, nem português sabe falar, não se entendia com os seus defesas e ficava em pânico sempre que tinha que se fazer à bola. O que fez o FC Porto para aproveitar a sua insegurança? Nada. A primeira defesa de registo que o guarda-redes tem que fazer é aos 76 minutos. Antes disso, o FC Porto só tinha acertado duas vezes na baliza, nos dois golos de André Silva. Não houve ninguém capaz de acertar na meia distância e de aproveitar a insegurança do guarda-redes, que acabou por oferecer a Alex Telles o 3x1. Numa Liga onde os Salins, os Bracallis e os Cássios, quando engatam, costumam tramar a vida ao FC Porto, não aproveitar os Agayevs para matar o jogo cedo revela pouca matreirice.
Pré-época em fins de setembro (-) - Quando o FC Porto ganha, (quase) ninguém se importa com quem joga e como a equipa joga. Foi o que valeu ontem, se não Nuno Espírito Santo já estaria a ouvir o dobro do que Lopetegui ouviu por culpa da rotatividade. Novamente de um jogo para o outro, muda o esquema tático, mexe em todos os setores e a equipa volta a jogar com outras peças, noutro modelo, a quatro dias de um difícil jogo de Champions. Rotatividade sim, mas que seja feita dentro de uma base já criada e consolidada, que saibamos que funciona. Assim não. O FC Porto nunca ganhou em Inglaterra, se o fizer em Leicester será histórico (um empate, à partida, já seria um excelente resultado), mas ir a um jogo de Champions sem ainda sabermos muito bem como ou com quem vamos jogar não tranquiliza ninguém. Vários reforços chegaram tarde, já com a competição a decorrer, outros não vieram e Nuno Espírito Santo não terá tido o tempo de fazer todas as experiências que pretendia. Mas já não é tempo de experiências, mas antes de apostar nas certezas que se tem, por mais curtas que possam ser.
Só uma correção: Quem faz a assistência para o primeiro golo de André Silva é Oliver e não Otávio.
ResponderEliminarNão, foi o Otávio, até porque o Óliver era o jogador que estava ao segundo poste.
EliminarEm todos os meios de comunicação dizem que foi o Otávio, e na transmissão também me parece que foi ele.
EliminarTFA
Completamente de acordo! Este jogo foi muito semelhante aos anteriores em vários aspetos:
ResponderEliminarDesde que se encontra em vantagem, a exibição da equipa baixa claramente e por ser reincidente, concluo que são indicaçoes do treinador, o que revela tudo que já foi dito sobre NES.... Infelizmente não me parece que vá mudar.
Uma equipa com Otávio/Oliver/Corona/Brahimi tem obrigatóriamente de ter a bola, são todos criativos, bons técnicamente e a nível de passe, NÃO SÃO VELOCISTAS!!! Logo contra ataque??? Para quem? Adrian, André Silva e depoitre idem...
Nuno concordei quando disseste que todos têm de melhorar e que tal meteres um Porto de posse e pressão alta, confiante, dominador e a ganhar os duelos na raça os 90min??
Se jogamos a medo contra Tondelas, Copenhagas e Boavistas o que seria de nós em Madrid, Barcelona ou Munique?
Temos claramente um problema na posição 8, para mim é o grande ponto fraco da equipa, nem Herrera nem André André estão a render o que se pretende e a insegurança da equipa passa também por ai e em 442 ainda mais vulnerável se torna.
Neste momento apostaria no 433 com Herrera a box-to-box, Oliver a MO, Otávio e Corona nas alas com André Silva na frente mas nestes jogos em casa em que teoricamente somos claramente favoritos, baixava Oliver para 8 e entrava Brahimi para a ala com Otávio a 10, Corona na outra ala e André Silva na frente.
Cumprimentos
Neves
Pensei que tinha sido o único a ver penalti sobre o Marcano no lance do primeiro golo.
ResponderEliminarHoje no ojogo, ninguém tem duvidas quanto a casualidade da mão do defesa do Boavista num cruzamento do André Silva, eu não considero estes lances penalti, mas obviamente protestei, visto que se fosse noutros terrenos era marcado, no Dragão tende a ser diferente.
Ontem houveram 4/5 lances para penalti que se fosse noutros estádios não deixariam duvidas a ninguém, para não falar dos fora de jogo, para um lado marca para o outro não marca e dá golo.
Não sei se me ria das declarações do Sanchez, talvez lhe tivessem prometido 2 penaltis, só lhe faltou mesmo entrar dentro da nossa área.
O nosso futebol não é perfeito, mas já vimos que temos que estar mais unidos que nunca, porque com estas arbitragens vamos ter que ser bem superiores aos rivais se quisermos estar na luta até ao fim.
concordo o texto esta de acordo com o que eu vi, a equipa nao tem um patrao no meio que saiba defenir os varios tempos de jogo. acrescento que andre s. falhou um golo de cabeça so com o gredes pela frente por causa da suplesse outra vez.
ResponderEliminarJesualdo, eu admirava Jesualdo, foi um dos melhores treinadores que tivemos, mas também um dos mal-amados. Será que com ele o Porto jogava como equipa pequena? Pertence a um restrito grupo que transformava tocos de vassoura - Fernando - em jogadores de futebol e fazia dos jeitosos grandes craques - Hulk. Lembro que quando apareceu, resgatado ao Boavista, Manuel Jesualdo Ferreira não foi muito bem sucedido, creio, já não lembro bem, ter acabado em 3º lugar na 1ª época, porém, depois foi o que se sabe. Certo que a dinâmica da SAD era diferente, as pré-epocas não começavam em Abril, contratava-se gente nova mas igualmente desconhecida, o único com alguma projecção tinha sido Luis González (Lucho) e também havia uma base vinda das épocas anteriores. Tudo isto para dizer que NES - ex-adjunto de MJF e para quem olha - além de não ter a mesma experiência, a mesma base e respectivas alternativas, tenta fazer aquilo que via no Professor, com uma diferença, é que mesmo baixando 20m, MJF punha toda a gente a tentar tirar a bola ao adversario, para depois partir em transições rápidas e perigosas. Penso ser isso que Nuno quer e acabará por faze-lo. Se conseguirmos ir ao mercado em Janeiro contratando um bom 8 mais, um bom ponta de lança e não nos atrasarmos - muito difícil com o nivel de arbitragens que temos - para o Desportivo e o Recreativo, teremos hipóteses de chegar lá.
ResponderEliminarNem o Jesualdo Ferreira acabou em 3º na primeira época, nem foi mal amado por causa disso.
EliminarO Jesualdo era contestado por ter ligações ao benfica, nada mais. O Lucho foi contratado pelo Victor Fernandez, embora só tivesse vindo no final da época, já depois dele e do Couceiro terem saido. O Jesualdo pegou na equipa que venceu a dobradinha e moldou-a para um 433 rápido, coeso defensivamente e que trucidava qualquer equipa... excepto se fosse inglesa.
O Jesualdo era um senhor a fazer crescer jogadores e foi ele que montou a equipa que venceu a liga europa 2011, sem falar que foi a unica voz durante o apito dourado.
Quem acha que o unico treinador a ser tricampeão em Portugal (não confundir tricampeão com ganhar 3 titulos) foi um mau treinador, só no FM encontrarará melhor.
Trocava os treinadores que tivemos nas ultimas três épocas por um Jesualdo num piscar de olhos.
Claro que foi por ter ligações á Corrupta Instituição mas também por "...jogar um futebol defensivo..." e sim, mal amado, muito até. Já agora, quando empatamos em Old Traford, com golo de Mariano Gonzalez, depois eliminados em casa com um piço de C. Ronaldo, quem era o treinador?....
Eliminarfor fuck sake, o Danilo fez uma exibição boa? monstruosa? raios, vimos jogos diferentes, pelo menos no caso dele...
ResponderEliminarJorge
Porta19
Alto que nao sou o unico que ve que o André André nao dá mais! É como o TdD dix presiona ta disponivel enquanto aguenta mas nao dá nada de extra a equipa! Volta Herrera tas mais que perdoado!! E nestes jogos acho que da pa jogar ali com o Brahimi Corona entre outros!
ResponderEliminarExcelente análise e bem também os comentários anteriores. Falta-nos intensidade durante os 90 minutos. Infelizmente o AA é frágil fisicamente e na idade dele isso já não vai melhorar. A minha aposta à frente do Danilo era o Oliver e o Ruben Neves, que quanto a mim é o melhor médio do Porto. Mas não é a 6, é a 8.
ResponderEliminarNão temos extremos rápidos mas, em 4-4-2 só precisamos de laterais e este parece-me o melhor sistema para este plantel.
Foi fantástico mais jogo sem lesões, depois de mais entradas assassinas da escola que Jaime Pacheco fundou no Bessa e que inspiram Petit e Sanches. E mais uma arbitragem vergonhosa que não é só um problema da equipa e da direção. É um insulto reiterado a todos os adeptos portistas.
Esperava uma palavrinha sobre a incompreensível decisão de não convocar o melhor jogador saído da formação portista nos últimos largos anos. Ainda assim, mais um post que resume a pobreza de jogo apresentado. Infelizmente, o feitio a que se refere no texto, vai ser a morte do artista se não for corrigido e adaptado à grandeza do nosso Futebol Clube do Porto.
ResponderEliminarSaudações Portistas
RGM
concordo, o Ruben Neves deve ser titular indiscutível, e nem se entende como não é convocado.
EliminarSerá que a equipa se encolhe mais na segunda parte depois de estar em vantagem porque é essa mesmo a ideia de jogo, ou será que se encolhe porque já está rebentada fisicamente? Porque às vezes a sensação que dá é que quando o Porto chega aos 70 min a equipa já estourou fisicamente. Nota se isso em Otávio, André André etc
ResponderEliminarPorque a pré época tem sempre um problema: ou se prepara melhor a equipa fisicamente, deixando um pouco de lado o técnico-tatico, ou se prepara o técnico-tatico e se deixa de lado o físico.
E dá para ver que a equipa tacticamente até está evoluída para quem temtreinador novo com relativamente pouco tempo de trabalho.
Isto parece me um pouco o mesmo que aconteceu a Leonardo Jardim no Mónaco nas duas épocas anteriores (esta não sei) em que deu preferência ao trabalho tático (confirmado por alguns jogadores do clube, na altura).
Se eu estiver certo, a equipa só vai aguentar os 90 min a jogar à procura do golo, quando chegarmos a Novembro/Dezembro. Até lá, vamos sofrer sempre do mesmo mal.
O nosso treinador ainda não está preparado para treinar uma equipa como a nossa. A jogar em casa contra equipas do nível do Boavista menos de 3 é derrota. Jogamos como equipa pequena e isso é culpa do treinador. Aliás eu penso que ele só está no Porto por compadrio e não pelo seu valor.
ResponderEliminarFrancisco, voce esta a par que marcamos 3 golos, certo?
Eliminar"mas ir a um jogo de Champions sem ainda sabermos muito bem como ou com quem vamos jogar ... " - será que isto também não é válido para o adversário ?
ResponderEliminarenfim, é só um comentário, o ponto que queria ressaltar, é que o NES tem de por todos os jogadores a jogar, e nada melhor que testar o Boly em Tondela, pois em Leicester é que acho que esses testes não fazem sentido... mas, se por um míssil do destino Boly tivesse que entrar em Leicester ? ...
Ao ser-se treinador do FCP hoje em dia é-se preso por ter cão e preso por não ter !
A referência mais do mesmo é assertiva. Em posts e comentários anteriores já foi feita a análise a esta equipa. Procurando dizer da forma mais directa e sem qualquer sentido de bota abaixo: neste momento falta-nos treinador. Sem querer apagar uma pre-época a culminar anos de más decisões, jogamos pouco. A equipa está muito longe de ser efectiva no jogo. Vamos ganhar jogos em que a diferença de valor acaba por prevalecer, como foi o caso do Boavista, mas vamos sofrer quando a qualidade individual se equipara. Não creio sequer que não tenhamos jogadores para mais. Uma equipa que joga com Brahimi, Herrera, Jota e Corona no banco, com Rúben Neves na bancada, com João Teixeira sempre de fora, pode perfeitamente competir para discutir o título até ao fim em Portugal. Já o fizemos com menos. É evidente que nos faltam um pdl e um central de bom nível para fazer face a uma época longa e ao desgaste de André Silva. Mas a ideia chave é que os que estão chegam para mais. Faltam-nos rotinas essenciais com bola e a capacidade de pressionar sem ela. Esta segunda fruto do modelo (ou falta deles julgar pela indefinição tática e escalonamento) de Nuno. Não se trata de ter um plano b, seria até bem pensado. O problema é que quando mudas de jogo para jogo, sem nenhum padrão racional, apenas parece o desnorte de trocar porque sim na ânsia de eventualmente acertar. Pior do que isso é que a ideia de jogo parece adequada a jogar na expectativa de dar iniciativa ao adversário, tendo depois dificuldades em sair rápido com perigo e ainda mais em jogo posicional ofensivo. Sem bola não temos pressa de a recuperar em cima, apenas de condicionar a saída do adversário cortando linhas de passe com os da frente. Não quero sequer dizer que Nuno não pode melhorar, com certeza que sim. O problema é que o Porto passou a escolher treinadores que estão a aprender (Fonseca, Lopetegui e Nuno) é que apresentam poucas certezas sobre o seu processo de jogo. No caso de Fonseca e Lopetegui ideias que a teoria recomenda para uma equipa como o Porto, mas muita dificuldade em traduzir isso no campo. Para sermos consistentes e voltarmos a ganhar é preciso jogar mais, não bastam 2 remates à baliza em casa contra o Conpenhaga ou o Boavista. Que Inglaterra se apresente como uma motivação para nos transcendermos, apesar de não ser o tipo de jogo para a equipa se aproximar da forma de jogar que se pretende, pois vai-nos obrigar a assumir menos.
ResponderEliminarPéssima entrada em jogo, contudo um bom período de reacção na primeira parte, infelizmente continua uma anarquia e descoordenação táctica ao nivel distrital.
ResponderEliminarSe não são lances individuais e uma gritante diferença de qualidade técnica global em campo, a coisa fica mesmo preta, mesmo assim parece que nos expomos sempre a ficar.
Temos uma fraca dupla de centrais.
Danilo mastiga MUITO o jogo.
Corona, Jota e Brahimi no banco.
Faixas entregues a Telles e Layun, qual o acerto de cruzamentos? Até dá dó. ISso e ve-los a matarem-se fisicamente.
André Silva a vir buscar jogo À linha do meio-campo.
Adrian Lopez titular. Elucidativo.
Nuno não mostra em campo nem fora dele um argumento para confiar nele, para estar com ele, nada.
Um vazio tão tremendo como a SAD que vai definhando o clube a passos largos sem qualquer resistÊncia.
Ganhamos ao Boavista mas a cada jogo é mais claro que não ganharemos nada.
Otávio é por ora o melhor jogador do clube.
Péssima arbitragem.
Inenarrável tanto o jogo caceteiro e para lá provocante dos lampiões da rotunda, tal como as sucessivas declarações pós-jogo onde reclamavam um roubo de igreja.
O jogador que foi À flash fez questão de repetir umas 5 vezes isso.
Sanchez não foi diferente.
Porto cala-se e consente tudo isto, dentro e fora de campo, na sua casa.
Qualquer Tondela ou Boavista vem cá e faz o que quer.
E ninguém quer saber.
NA vitória e na derrota, os mesmos continuam a mamar que nem reis, os outros calam-se.
O clube vai morrendo.
Só penso que o TdD falhou num aspecto: não mencionar o excelente jogo feito por Adrian Lopez. Claro que não foi nem de longe nem de perto o melhor em campo nem teve influência directa no resultado mas além de ter jogado muito bem, tal como os comentadores disseram, foi provavelmente o melhor jogo que já fez pelo FCP desde que cá chegou.
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