Os portistas habituaram-se a usar o Artmedia como um forte exemplo para as surpresas que podem acontecer na Liga dos Campeões. Esta equipa eslovaca só foi uma vez à Champions e só lá venceu um jogo. Foi no Dragão, depois de estar a perder por 2x0, num jogo em que fez apenas e literalmente 3 remates em todo o jogo.
Foi chocante, mas como os resultados têm o poder de turvar a memória das exibições, há quem se esqueça da postura do FC Porto nesse jogo. Com uma grande exibição de Diego, o FC Porto deu espetáculo durante largos minutos. Rematou que se fartou: 28 remates ao longo da partida, dos quais 12 foram à baliza. O guarda-redes adversário fez uma grande exibição. Houve 13 cantos, 66% de posse de bola, bem mais de 60 ataques. O problema foi uma equipa completamente esburacada na defesa, com Ricardo Costa a fazer o pior jogo de que há memória, e muito desacerto no ataque, sobretudo por McCarthy. Mas o FC Porto criou muitas, muitas ocasiões de golo, esteve sempre a atacar e perdeu por culpa da matreirice 100% eficaz do Bratislava.
Ontem não aconteceu nada isso. O FC Porto não ganhou ao Copenhaga porque simplesmente não fez quase nada para isso. O guarda-redes do Copenhaga volta à Dinamarca com apenas uma defesa para registo. Uma. Uma defesa em todo o jogo, e não foi por o FC Porto ter rematado muito ao lado - foi por ter rematado pouco (7 dos 10 remates que fez foram de fora da grande área, o que diz tudo da incapacidade do FC Porto em aproximar-se dos últimos 18 metros). Não foi, ao contrário do que disse Nuno, por falta de eficácia que o FC Porto perdeu o jogo. Foi por falta de qualidade. Falta de eficácia surge quando uma equipa está sistematicamente a atacar, a procurar a baliza adversária, remata e cria ocasiões de golo. O FC Porto pouquíssimas vezes fez isso. Não ganhou porque não fez o suficiente para tal.
Podemos recuperar duas frases sobre os dois jogos anteriores: «Muitas vezes, goste-se ou não de o ouvir (na verdade, ninguém gosta), o FC Porto está a jogar como equipa pequena». «O FC Porto tem que ter a capacidade de descansar com bola, de manter a posse como forma de gerir a vantagem, ao invés de deixar de pressionar. Sobretudo porque fazer isto com 3x0 no marcador não será a mesma coisa do que tentar fazê-lo com 1x0. Livrem-se.»
Assim foi. O FC Porto não tem a dimensão física do Copenhaga, é um facto. Mas um FC Porto que não pressiona, que fica na expetativa no Dragão, que não procura ter bola e que deixa o adversário avançar até aos últimos 35 metros, para depois recuperar a bola e sair para contra-ataque (sem sucesso), é algo que nunca vimos neste estádio. Já jogámos melhor, já jogámos pior, mas nunca jogámos com princípios de jogo assim.
Infelizmente, cada vez mais há portistas a viverem na bipolaridade dos resultados. Tudo está bem quando se ganha, e torna-se inaceitável criticar o quer que seja quando a equipa ganha; e tudo está mau quando se perde (o blogue tem sempre muitos mais comentários em dias de maus resultados do que quando o FC Porto vence - e o tom até leva a que a maior parte deles não sejam publicados). Este ciclo já é bem conhecido e também se aplica ao treinador. A quem dificilmente poderão ser cobradas faturas muito elevadas, conforme se opinou no «Manifesto da fé possível».
Nuno Espírito Santo vai acabar, aos olhos mais genéricos, por estar sujeito ao mesmo que qualquer outro treinador do FC Porto. Se ganhar, maravilha, vai ser sempre elogiado, vão sempre descobrir-lhe mil e uma qualidades; se perder, não presta e já se começa a discutir a troca de treinador antes do natal. O FC Porto habituou-se a este ciclo e vai-se tornando um cemitério de treinadores.
A verdade é que Nuno Espírito Santo tem poucas ou nenhumas responsabilidades se esta ideia de jogo não corresponder às expetativas da maioria. Está a jogar como jogou no Rio Ave, está a jogar como jogou no Valência (onde na primeira época acabou por haver evolução, para muito melhor, antes da regressão da época seguinte). É simplesmente impossível exigir a Nuno Espírito Santo que faça no FC Porto o que não fez nas épocas anteriores. Isto não é uma época de tudo ou nada para o FC Porto, desculpem, mas não é. Se fosse, o treinador não seria Nuno Espírito Santo, nem a pré-época seria tão mal preparada e gerida. É uma época em que a surpresa será chegar ao título, e não o contrário.
Subitamente, já se critica Nuno Espírito Santo por trocar jogadores e mudar de tática de um jogo para o outro. Exatamente o mesmo que Lopetegui ouvia há dois anos. Mas não deixa de ser curioso que o treinador que mais jogadores mudava no FC Porto, e que também alternava o sistema tático entre o Campeonato e Champions, chamava-se José Mourinho. E ninguém se queixava, porque tinha resultados e bom futebol, com uma dinâmica que procurava sempre o golo e a vitória.
O problema nunca será a tática ou as peças que Nuno Espírito Santo escolher. Será isso sim a ideia de jogo, os princípios de jogo, a dinâmica da equipa. E baixar as linhas para um bloco recuado, estando a jogar em casa contra o Copenhaga, sendo incapaz de criar uma boa jogada para chegar ao empate na segunda parte, contra 10, nem sequer tendo critério para sair para o ataque... É muito pouco.
Quase que foi um sacrilégio afirmar que as expulsões da Roma tiveram forte influência na forma como o FC Porto chegou à Champions. Pois tiveram sim senhor. O apuramento não se deveu unicamente às expulsões, mas foi alcançado muito graças às expulsões. Em 3 jogos de Champions já houve 4 expulsões a favorecer o FC Porto. Em todo o campeonato português, se calhar não vamos chegar a tanto. Mas desta vez, o FC Porto não conseguiu aproveitar a superioridade numérica.
Era difícil, compreende-se, impor-se no jogo pela dimensão física. O Copenhaga teria sempre jogadores mais fortes, mais altos, e o FC Porto tinha várias formiguinhas em campo. Mas deixar de pressionar o adversário, deixar de tentar ter bola no meio-campo adversário, deixar André Silva quase isolado na frente enquanto os médios e os alas estão 30 metros atrás (e sem saírem para o contra-ataque, no 4x5x1 com que o FC Porto chegou a jogar), não criando ocasiões de perigo... Isto não se ajusta ao FC Porto.
Nuno Espírito Santo destaca que o FC Porto conseguiu «meter a bola na área com critério». Mas a equipa fez apenas 3 remates na grande área, e o guarda-redes do Copeganha praticamente só teve que sair a cruzamentos (foram 37 no total, mas nenhum que levasse açúcar para André Silva, Depoitre e companhia - e nem faria sentido insistir por esta via, pois o Copenhaga é mais forte pelo ar no momento defensivo).
Não basta o crer, a ambição e a garra. O portismo não ganha jogos, a competência sim - sendo que o portismo pode dar aquele empurrão extra. E esta ideia de jogo, se não for fortemente revista por Nuno Espírito Santo, não trará nada de bom ao longo desta época. A dizê-lo é agora, quando a época está no início, não é depois de uma série de maus resultados. Porque fazer balanços no final é fácil, mas assumir os alertas quando ainda estamos em estado de graça, isso sim, é mais difícil. O treinador não pode ter medo. Não tem nada a perder. Ontem, por ter medo de perder, foram-se dois pontos e um milhão de euros.
Isto não é de todo isolar responsabilidades em Nuno Espírito Santo, que não será nunca, de todo, o responsável por qualquer insucesso esta época. Não pode dar mais do que as condições que tem ou do que o próprio já mostrou na sua carreira. Se conseguir ir aos 1/8 da Champions e estar na luta pelo título nacional até ao fim, já será um superar de expetativas face às condições que estavam previamente reunidas. A época é longa, tanto FC Porto como Benfica ou Sporting vão ter momentos melhores ou piores, mas desde o início da pré-época ainda não vimos um produto que deixe sonhar com grandes feitos. Pode haver evolução? Com certeza que sim, e vai haver. Porque menos do que isto é difícil dar. Por aqui, continuar-se-á a destacar as coisas que precisam de ser melhoras, seja após uma derrota, seja após um empate, seja após 10 vitórias consecutivas. Nuno vai ser, tem que ser, o treinador até ao final da época, logo temos que nos focar naquilo que pode e deve ser melhorado.
Não se pode exigir o título a um treinador inexperiente e que se estreia neste patamar, a um plantel que é jovem, que não teve nenhum jogador particularmente valorizado na última época (na perspetiva de uma mais-valia), que tem caras novas e jogadores que precisam de tempo para evoluir e render. Mas há uma coisa que nunca poderemos deixar de exigir: que deixem claro que deram tudo, tudo que estava ao alcance para ganhar o jogo. Ser Porto não é ganhar sempre, mas tem que ser lutar sempre para ganhar. O FC Porto ontem não o fez.
Uma nota positiva para o grande golo de Otávio, assistido por André Silva. A espaços foram-se vindo algumas coisas positivas de Layún, Danilo ou Óliver, mas é difícil destacar grandes coisas do jogo de ontem. Foi mau.
Na próxima jornada o FC Porto vai a Leicester, Inglaterra, onde nunca ganhou. Em 17 jogos perdeu 15, e os dois que empatou foram com golos em cima do minuto 90 (Mariano e Costinha). Na casa do campeão inglês, um ponto já seria excelente e bem vindo. Uma coisa é a ambição de ganhar, outra é o realismo dos objetivos que podem ser alcançados. Sobretudo quando uma equipa, após o 1x0, se fecha atrás e passa a jogar como equipa pequena. É uma coisa que estávamos habituados a ver no Estádio do Dragão, mas não na equipa da casa. Agora segue-se o Tondela. Se não for pedir muito, que o FC Porto não jogue em Tondela como o Tondela jogaria no Dragão. Os três pontos virão por acréscimo. O FC Porto ontem foi, como disse Nuno, uma equipa que não quer ser. E que nunca poderá ser.
Parece-me que a equipa está a sofrer com os fantasmas do passado, o casillas continua a fazer a defesa tremer em todas as saídas da baliza, e o herrera é o nosso novo varela. todos os treinadores gostam dele, mesmo fazendo jogos maus e muito maus, isto com AndréX2 e Ruben Neves no banco.
ResponderEliminarQuanto ao resto é a atitude de clube pequeno, pouca gente na frente... a equipa não pressiona em conjunto e facilmente qualquer equipa marca um golo ao FCP mesmo que só lá vá 2/3 vezes em 90 minutos.
Muito trabalho pela frente para sequer estarmos na luta por alguma coisa lá para maio..
A verdade é que, por razões várias, foi a primeira vez que vi o FC Porto ao vivo, esta época. E, passados os noventa minutos, a impressão que fica é a de um défice de qualidade, na equipa, assustador. Li, por estes dias, que o grande AC Milan, se encontra nas ruas da amargura, sendo o seu número atual de sócios de cerca de 10 mil. Espero que este processo de degradação não chegue ao nosso clube, mas as minhas expectativas não são as melhores.
ResponderEliminarParabéns ao TD pelo magnífico trabalho que vem fazendo em prol do clube.
Carlos
concordo com o texto, nuno nunca sera um terço de mourinho esta mais do que visto e a nossa equipa e pouco agressiva sobre a bola e muito fragil fisicamente, depois jogar com herrera e jogar com menos um em varias ocasioes, e com corona jogar com menos meio em varias ocasioes. Bato mais uma vez na tecla, tem de sair os cancros da equipa mesmo a perder dinheiro ) herrera quem o quer, brahimi qum o quer, evandro, varela, abou ja saiu ), tem de se contratar um jogador para o meio forte fisicamente e com alguma tecnica e agressivo, o mexicano e passivo, pouco raçudo, medroso e nos temos tres, com os jogadores que temos so podemos jogar em 4,4,2 senao nao chegamos a baliza ( em jogos didficeis ja se ve ), Oliver esta com os mesmos defeitos e virtudes de quando ca esteve, com simeone nao tem qualquer hipotese. Agora temos bons jogadores , alguns, temos equipa, o grupo existe, podemos fazer algo importante, pena o treinador ser medroso, boly deveria ter jogado neste jogo em particular, MAS TEMOS DE AUMENTAR A AGRESSIVIDADE A BOLA E A VELOCIDADE DE JOGO. Com o se pode ter posse com jogadores como herrera? Andre silva desgasta se para nada e depois nao esta na zona de matador. Os dinamarqueses sao dificeis mesmo para o real madrid como foi o sporting, e mais dificil jogar para ganhar do que jogar para tentar fazer o melhor e seja o que Deus quiser.
ResponderEliminarBoa tarde.
ResponderEliminarBoa análise, mais uma...
Uma vez que desta vez, não tivemos direito a Bonés e Machados, eu adianto-me na parte dos Machados, aliás Machadão: Herrera.
Eu sei que o TdD defende normalmente o Herrera, mas queremos ganhar algo com um jogador assim a titular e capitão? Desde a saída do Moutinho que existe um vazio no meio campo e supostamente, seria Herrera o seu substituto... Não sendo a única causa para ainda não termos voltado a ganhar, certamente teve o seu contributo - Herrera = 0 titulos no FCP. Salve-se o Layun para limpar a honra Mexicana (Corona e Herrera, que tal aparecerem todos os jogos, tipo o Layun, ao invés de uma vez de 7 em 7?).
Nuno
Penseo que a análise e acertada mas muito dura para com a equipa. acho que houve um excesso enorme de jogo interior, e a equipa precisa de definir um esquema, parece-me o 4 4 2 o mais indicado, principalmente para dar asas a oliver e a andre silva, mas obriga a que entre otavio brahimi e corona haja lugar so para 1 em vez de 2. penso tb que errera é de facto um jogador que vive quase exclusivamente do que consegue dar fisicamente ao jogo, pois critério ate na própria corrida e pouco ou nenhum. como não joga mais ruben neves nesta equipa. neste momento. a equipa deveria jogar com Danilo e ruben neves, oliver otavio e adre silva no apoio a depoitre que e infelizmente a nossa única opção para ponta
ResponderEliminarIsto é, a meu ver é claro, o resultado de termos um meio campo de "caga-tacos" perdoem-me a expressão, e mais um Herrera, que é um horror e tem tendência a empatar ou perder quase sempre que é titular.
ResponderEliminarEste meio campo, com André André, Otávio, um indiscutível talento mas com nitída falta de envergadura e punjança física para se aguentar ou superiorizar aos seus marcadores diretos durante um jogo inteiro, o mesmo para Brahimi e Corona.
Herrera é nitidamente um jogador errático e sem consistência. Não dá à equipa aquilo que todos pensavam que iria dar, pulmão e consistência. Vamos pagar caro não o termos deixado ir para o Nápoles.
Temos alguns jogadores com arcaboiço para estas altas lides, tal como Layun (gostaria de o ver mais no meio campo em vez do Herrera, Danilo, Alex e Felipe que pese embora alguma ansiedade, já demonstrou atitude e capacidade para estar a alto nível. Faz-me lembra Pepe no início, também ele cometia algumas asneiras por excesso de impulsividade.
Casilhas é finito à que admiti-lo, o mesmo para Maxi.
André Silva tem ainda muito que aprender pese embora a atitude e voluntarismo
Assim sendo, esta equipa enquanto não tiver mais "potência" associada à qualidade, especialmente no meio campo, continuará a "descansar" e dar a iniciativa ao adversário, sempre logo após marcar um golo, dando sempre a ideia de estar em sobre-esforço o tempo todo e querer descansar imediatamente assim que puder. Filmes já vistos e agora repetidos...
Vamos por partes:
ResponderEliminar- o FC Porto não consegue alinhar 2 jogos iguais separados por 3-4 dias porque a dimensão física da equipa é fraca. Como exigir "atitude", "garra", "intensidade" sem esta dimensão estar cuidada?
- imaginemos um miolo com Rúben, Torres, e o Herrera com aquele ritmo "turbolento"...e o q dizer do poderio físico/peso do Corona e do Otávio? fisicamente falando...o q estamos à espera de ver numa champions league?
- acho q na primeira parte houve pressão, houve bons momentos - 2ª parte? foi-se a força.
. em termos tácticos, ainda nem acertamos com o modelo de jogo.
- os adeptos ainda não entenderam q o 4-3-3 não tem intérpretes à altura...ou alguém que comparar danilos, andrés andrés, herreras e afins...com Luchos e Moutinhos, jacksons ou falcões e hulks? Pelo amor de deus.
- um dos fatores q contribui para isto é a inexperiência do técnico. Desde q passou por cá Mourinho, PdC tentou sempre encontrar réplica de um técnico desconhecido, mas muito competente e q se faz no FCP. O único q se aproximou foi Pereira e foi escorraçado.
- é compatível este descuido com um papel tão importante e estratégico, com a grandeza do clube? não. é algo aberrante , mesmo.
Atenção...ainda assim vejo coisas positivas, mas tenho dúvidas q chegue.
- A concorrência está mais organizada, tem muito mais know-how e sente-se em todo o lado o espírito guerreiro, de querer chegar às conquistas. Alguém pode dizer, em consciência, q se sente isso no FCP. Não, né?
Não tenhamos ilusões não temos equipa para a LC. Tirando o aspecto monetário desportivamente até acho que não devíamos passar à fase seguinte pois se apanhamos pela frente um Barcelona, Bayern ou outro que tal a probabilidade de sermos humilhados é grande. No campeonato o terceiro lugar está garantido. Esta Sad com o presidente à cabeça devia ser responsabilizada pelo que tem feito ao clube nos últimos anos.E pagos principescamente!!!!
ResponderEliminarBoas,
ResponderEliminarA mim parece-me que o grande pecado do jogo de ontem foi a incapacidade gritante de a equipa do FCP fazer pressão sobre os adversários, quando estes saem a jogar de trás. Já o mesmo tinha ocorrido contra o SCP.
Eu até acho que o FCP reage bem à perda de bola ofensiva (basta ver o golo de Octávio) mas a equipa tem imensa dificuldade em pressionar o portador da bola. Os dinamarqueses fizeram o que quiseram, trocavam a bola, variavam de flanco e os jogadores do FCP não sabiam o que deviam fazer.
O Nuno Espirito Santo tem de encontrar uma forma de a equipa ser mais pressionante sem desgastar os jogadores em 30 minutos. Chega a ser triste ver o André Silva a correr como um louco na frente e depois os centrais conseguem ultrapassá-lo porque o meio campo do FCP está a dormir.
Claro que para a maioria dos adversários portugueses, este modelo funciona perfeitamente, mas quando os adversários são melhores ou mais arrojados, a equipa do FCP anda a apanhar bonés.
Gosto bastante do Octávio, mas está mais que visto que não vai ter pedalada para a época toda e portanto é bom que se pense no assunto, para depois não entrar um jogador "a frio" para desempenhar aquele papel.
Nem tudo está perdido e nada está ganho. O FCP é o outsider no campeonato, mas tem obrigação de passar aos oitavos de final da Champions.
Cmpts
Agora o percebo porque é que o Antero saiu do Porto. O mesmo está entregue ao pai, filho e espírito santo.
ResponderEliminarCompletamente de acordo TdT!!! A 110%!!!
ResponderEliminarJá tinha avisado noutro blog que o Porto tinha feito um jogo miserável quando o Roma ficou com 9... vou vergonhoso ver como uma equipa com 9!!! elementos conseguia criar perigo mesmo assim e ultrajante ver uma equipa com 11 a defender-se e a fechar-se ao invés de pressionar e destabilizar o adversário roubando-lhe iniciativa e bola.
Depois seguiu-se Alvalade e parece que o Universo Portista ficou entretido na vertente arbitral do jogo e esqueceu-se que houve um jogo com bola jogada e a verdade é que desde que o JJ mexeu por volta dos 20minutos, nunca mais o Porto cheirou a bola... nada de nada! Não fez absolutamente mais nada e claro... os adeptos querem é saber de mãos e cotoveladas porque isso é que interessa é claro...
Segue-se o Guimarães e a mesma coisa... péssima entrada na partida com o Guimarães a controlar o jogo... depois do 1-0 o Guimarães abalou e mais se abalou com o segundo (e levou o terceiro de seguida). Depois de uns minutos recompos-se e nós voltamos a perder o domínio e controle do jogo com uma equipa que estava a perder 3-0 e animicamente abatida.
Agora Copenhaga... marcamos aos 13 minutos e o Copenhaga assume o jogo no DRAGÃO!!!!!... colamo-nos numa posição e pontapé para a frente para tirar a bola da nossa zona defensiva sem qualquer critério isto de forma constante e o relógio ainda nem marcava 30 minutos de jogos.
Entramos na segunda parte sem qualquer ponta de controle sobre este jogo e levamos merecidamente com o golo... depois tivemos a "sorte" da expulsão do jogador do Cophenhaga e tentamos atacar mas sem critério ou jogada que fosse que se destinguise... era alas e cruzamento para ali...
E chegamos a este ponto onde andamos às aranhas e a jogar como os Tondelas desta vida... Nuno está a demostrar desde já muito poucas unhas para aquilo que se exige... não tem o melhor plantel? Certo... mas não me lixem... é melhor que o Copenhaga com 11, ou que o Guimarães não? Então porque raio a equipa não pressiona em cima e não limita os espaços aos adversários? Porque raio não se vê uma jogada estudada que seja, além das bolas paradas?
Nada está perdido e muito menos está ganho, agora o caminho faz-se caminhado mas temos que acelerar o passo senão corremos o risco de nos cansarmos muito antes da chegarmos ao nosso destino.
Não se consegue pressionar à frente nem sequer dominar os adversários estando em vantagem porque a filosofia do treinador não é essa e quem o escolheu deveria saber isso. Mas quem mentalidade é esta??? Mudamos de obsessão pla posse (lopetegui) para a aversão à bola (NES) ambos com mais medo de perder do que coragem e confiança para ganhar.
EliminarNuno foi o escolhido e terá o meu apoio mas nao me identifico nada com ele, ainda nao vi 1 jogo de grau médio/elevado que mostre um Porto seguro e dominador. Quando vejo o SCP jogar, vejo tudo o que precisavamos no FCP, um grande treinador, um verdadeiro líder que faz crescer e valorizar os jogadores, futebol trabalhado, audaz e de qualidade.
Cumprimentos
Neves
O facto de haver muitas "formiguinhas" ou "caga tacos" não tem nada ver com a falta de intensidade física/atletica . Deco, Xavi, Iniezta ou o corpulento Messi e outros que não me recordo, estão aí para confirmar porque foram campeões da Europa, juntos, na mesma equipa. O problema é mesmo a ausência de dinâmica e efectivamente a "ideia de jogo".
ResponderEliminarsim mas que exemplos, esses tem uma qualidade que mesmo franzinos fazem o que querem, mas por acaso todos sao bastante agressivos sobre a bola, com mexicanos esquece o mexicano e passivo e nos temos tres. Com a equipa que temos e deco ganhavamos quase tudo, bastava deco. Hoje o futebol e velocidade e agressividade.
EliminarFinalmente uma análise objectiva, mas que emanei entender ainda peca por defeito. A ideia de jogo é má, os princípios e o comportamento da equipa são maus. O Porto ainda não jogou nada esta época (Roma é um acaso contra 9) e cá dentro ganhamos a quem ainda joga menos. Nos confrontos directos vamos perdê-los todos (alvalade já está). Claro que a época e o plantel são mal planeados, mas tudo seria disfarçado se fossem buscar um treinador competente (jardim e marco Silva seriam os óbvios), ou assumissem o erro e fizessem regressar VP. Assim é mais do mesmo, de ilusão em ilusão até as derrotas decisivas. Nuno não tem futebol para ser treinador de um grande. Tão simples como isso. Bem melhor era o Pauli Fonseca e não se safou, embora eu ache que com este plantel (que tem menos vícios reconheço) faria melhor.
ResponderEliminarApesar de ser off-topic e nao ter nada a ver com o FC Porto, deixo este artigo do ABC sobre o AC Milan
ResponderEliminarhttp://www.abc.es/deportes/futbol/abci-declive-grande-europa-201609150810_noticia.html?ns_campaign=GS_MS&ns_mchannel=abc_es&ns_source=FB&ns_fee=0&ns_linkname=CM_general
Vítor Pereira, olé!
ResponderEliminarE por aqui me fico, visto que outras estruturas parecem estar de boa saúde graças ao trabalho de um treinador só. E nós ainda tivemos quem lhe ganhasse (a esse tal catedrático). No entanto escorraçámo-lo e, perguntando hoje nas ruas da Invicta todo o adeptozinho diz que é um flop.
Bastava ver que enquanto ele cá esteve (sim também me lembro do André) ninguém discutiu contas, comissões e negócios. Andava tudo a festejar na Alameda.
Temos o que merecemos quando nem a Liga sabemos analisar (Benfica e Sporting estão fortíssimos, bem mais fortes que o Porto) e quando mandamos embora (a pontapé) quem nos manteve num patamar de qualidade pelo qual hoje choramos. Temos o que merecemos porque o futebol era "aborrecido".
Hoje Jesus passeia-se no campeonato e atrás dele vem quem lhe aproveitou o sistema e o plano. Há quatro, cinco anos, tudo isso era secundário porque tínhamos melhor. Hoje não temos, nem sabemos ter. Somos como os que escolhiam Quiques, Carvalhais, Paulos Sérgios, Camachos, Santos e Bentos...
Concordo, Vitor Pereira era um mal amado muito por "culpa" do sucesso e futebol espetáculo do seu antecessor AVB. Também fui um dos que o critiquei e hoje mordo a língua, o futebol não era espetacular mas tinha tudo o que hoje nos falta, a comecar logo plos títulos, Grande coesao defensiva, hoje qualquer um faz golos com facilidade, domínio e posse, garra e Vitor Pereira encarnava na perfeição o "somos porto, defender o clube contra tudo e todos... A verdade é que nas suas restantes experiências não teve sucesso e não sabemos como aeria se ainda aqui tivesse mas duvido que estivéssemos pior.
EliminarA meu ver, tínhamos de ter tentado tudo por JJ assim que ele saiu do SLB, era e é o melhor treinador em Portugal, era caro?? Meus amigos, caros foram Fonseca/Lopetegui/Peseiro (espero não ter de incluir o NES).
Esta época, na impossibilidade de contratar JJ, porque não se tentou Jardim? Precisamos de alguém com provas dadas, se possível campeão com jogos na Europa e o que escolhe Pinto Costa?
Neves
que exagero, naturalmente querias que um clube da segunda cidade do pais, continuasse a dominar como tinha feito ate ha tres anos atras? Naturalmente nao conheces o pais onde vives e onde lisboa e o pais e o resto e paisagem mesmo para os politicos. Pena realmente o porto nao poder ser como o barcelona que representa uma regiao autonoma que se quer tornar independente mas mesmo assim so ha poucos anos o barcelona tem ganho alguma coisa que se veja. AGORA ELES JA TIVERAM O SEU PERIODO DE OURO, ACABOU, APARTIR DE AGORA TEMOS DE COMEÇAR A GANHAR OUTRA VEZ QUASE TUDO, realmente percebve se agora como lopetegui para tentar ganhar com os jogadores que tinha so podia jogar para o lado e para tras, ESTAMOS NO BOM CAMINHO NUNO NAO E O SUPRA SUMO DA BATATA MAS JESUS nao e assim tao bom tira lhe os arbitros e depois ve se.
Eliminarnem mais Marco! diria que agora o nosso futebol agora é tudo menos aborrecido!.. mas joga-se no nosso meio campo em vez de no do adversário.
Eliminarapenas começamos a fazer alguma coisa quando brahimi entrou para o meio campo tal como eu tinha dito antes ... ele tem de jjogar a medio pk facilmente passa pelos medios adversarios sem ter k jogar a bola para o lado ou pra traz... fez tao bem a entrada dele como a do jamez no real...
ResponderEliminarBoa noite caros (des)portistas,
ResponderEliminaro Porto tem jogado assim desde a pré-época. Pessoalmente não gosto e acho que a maioria dos adeptos do FCP também não. Mas é uma característica das equipas de NES e sendo assim ou altera a mentalidade de jogo ou não há nada a fazer. Sendo que o estilo de jogo apesar de não me agradar poderia até resultar, jogando de forma semelhante ao Atlético de Madrid. O que me parece realmente grave é o processo ofensivo do FCP pois vive muito dos flancos, com muitos cruzamentos e pouco jogo na zona central, tornando-se o jogo muito previsível. Apresenta um processo ofensivo demasiado básico a meu ver.
casillas mais uma vez a enterrar, defesa medíocre (marcano até o elogiam, veja-se onde chegamos), herrera é capitão (para mais tarde recordar o pior da história do clube) e depositamos muitas esperanças num tipo que não serve para Simone, e noutro mexicano que não vale nada (custou se não estou em erro €10M)
ResponderEliminarver equipa sem intensidade física no primeiro mês de competição, para que serviu a pre época? e daqui a 2 meses, arrastam-se? algo vai muito mal.
o FCP de hoje é uma cópia dos burgueses papagaios da 2a circular dos anos 90. triste.
Muito certo. Falta jogadores que rompam pelos corredores. O jogo é demasiado afunilado. Em casa, Neves deveria jogar sempre.
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