Soube bem. Uma daquelas vitórias em que a qualidade pode só aparecer as espaços, mas que não deixou dúvidas quanto ao empenho e luta da equipa. Desde 2004, o FC Porto ganhou sempre o primeiro jogo da época em casa no campeonato. A última equipa a impedir isso foi o... Estoril, com um 2x2 no Dragão, resultado que envergonhou toda a gente, inclusive um banco de suplentes que tinha Quaresma, Raúl Meireles, Derlei e McCarthy. Comparando com o banco de ontem, certamente dará que pensar. Já lá vamos.
O FC Porto nem sempre jogou bem, mas teve o caudal ofensivo suficiente para justificar a vitória. Cruzou, rematou, pressionou, poucas vezes deixou o Estoril contra-atacar e coube a André Silva mostrar que o FC Porto, mesmo em dias não tão bons, pode contar com ele. Mas depender sempre dele, não. Para bem do FC Porto e do próprio André Silva. Segue-se o dificílimo jogo em Roma e a não muito menos complicada visita ao Sporting. Na antecâmara a esses desafios, a vitória contra o Estoril deixou claro que vamos ter um FC Porto lutador e combativo, mas com opções manifestamente curtas para esperar - ou poder exigir - vitórias que não se vêem desde 1996 (no caso de Itália) ou desde 2008 (no caso de Alvalade). A história existe para ser contrariada, mas sem condições bem podem rezar a todos os Espíritos e Santos.
Miguel Layún (+) - É impressionante a capacidade de Layún, o lateral, conseguir criar mais situações de golo do que Corona, Varela e Adrián juntos. Tentou 4 vezes o remate, mas destacou-se novamente sobretudo nas assistências, ao fazer 8 passes/cruzamentos para zonas de finalização. Com ele, o FC Porto tem sempre um dínamo constante na asa esquerda, que nunca deixa que a equipa adormeça. Porque perdeu prontamente a titularidade para Alex Telles, só Nuno Espírito Santo o poderá explicar. A intenção de meter os laterais a procurar mais a linha e menos o espaço interior pode ajudar a justificar. Então que faz a Layún? Com 20 metros de corredor pela frente, puxa para dentro, cruza a partir de zona interior e mete a bola redondinha para André Silva fazer o resto. Que se lixe a profundidade, que se lixe a linha. Layún cruza de onde quer e para onde quer. E assim o FC Porto ganhou o jogo.
André Silva (+) - Há quem diga que teve uma noite má. Bom, o que foi a noite má de André Silva? Foi o único capaz de meter uma bola no fundo da baliza do Estoril, marcou pelo 5º jogo oficial consecutivo e garantiu 3 pontos para o FC Porto. Se fez isto numa noite má, mal podemos esperar para ver o que fará em noites boas. Dito isto, é claro que André Silva tem que melhorar a receção (sobretudo orientada - veja e revela vídeos de Jackson quando estava no FC Porto) e decidir melhor no 1x1, mas lá está: é um ponta-de-lança que está sempre, sempre presente. Movimenta-se sempre bem e está sempre à procura da bola, sem que com isso o FC Porto deixe de sentir que tem uma referência na grande área. Se é certo que Layún cruzou a bola redondinha, André Silva foi inteligente a antecipar-se e a atacar o espaço. Um belo golo.
Rúben Neves (+) - Durante anos, houve uma teoria que dizia que o FC Porto perdia muito quando usava Fernando nos jogos em casa. Há quem diga o mesmo de Danilo Pereira, como se o médio mais recuado ainda fosse, aos tempos de hoje, o trinco que só tem que dar sarrafada, cortar a bola e jogar simples para o colega mais próximo. Basta comparar quantos golos o FC Porto sofria no Dragão com Fernando e quantos passou a sofrer desde que Fernando saiu. Não é certamente a única razão, mas o FC Porto esteve 6 anos sem perder no Dragão, sempre com Fernando como o 6 predileto.
Não é portanto por Danilo Pereira não ser pertinente nos jogos em casa que foi para o banco. Está, isso sim, a acusar o facto de ter tido um período de férias mais reduzido e de ter apanhado a pré-época num ritmo avançado. Para quem não se recorda, Danilo apresentou-se no Olival e dois dias depois Nuno meteu-o logo a titular em Guimarães. Danilo Pereira ainda não está no ponto fisicamente, e Rúben Neves dá todas as garantias para, nos jogos em casa, jogar sem problema na posição 6. E de certeza que não foi por ter chorado, pois pobre do treinador que dá a titularidade a um jogador só porque este jogou.
Rúben Neves jogou porque é uma garantia de qualidade. Não tem a dimensão física, nem o jogo aéreo de Danilo, mas todo o jogo do FC Porto começou e passou pelos seus pés (fez mais de 90 passes). A diferença, que favorece Rúben Neves, é a amplitude que o FC Porto ganha com ele em campo. A bola circula mais, os passes longos saem melhor (embora não tenha deixado de falhar alguns - melhorou muito na segunda parte), e dispensa que a bola passe por 4 jogadores para ir de um flanco ao outro. A abertura para Layún foi soberba. Ele e Danilo não são incompatíveis em campo. Mas estando um ou outro, nunca será por aí que o FC Porto terá menos argumentos para vencer. Pelo contrário. Se falta criatividade, não é por quem está na posição mais recuada do meio-campo, mas sim por quem está à frente.
Ataque constante (+) - Contra a Roma, o FC Porto teve muitas dificuldades em entrar na grande área. Contra o Estoril, mudança completa: dos 17 remates que a equipa fez na primeira parte, 15 foram feitos dentro da grande área. Assim, com tanta capacidade de meter bolas na grande área (algo que tem muito a ver com a utilização de Layún), pode entender-se a preferência por um jogador com o perfil (expressão-chave) de Depoitre. Com tantas bolas a cair na grande área, haverá sempre uma ou duas a serem aproveitadas. O FC Porto fez 39 cruzamentos e beneficiou de 17 pontapés de canto. São muitas bolas a cair na grande área, e André Silva não pode estar em todo o lado. No entanto, há também que criar alguma versatilidade. Por exemplo, a determinada altura Nuno só pedia a Corona para meter a bola na área. Corona esteve sempre a fazê-lo, mas dos seus 14 cruzamentos só 3 foram parar a zonas de remate dos colegas. Ainda assim, com tanto caudal ofensivo, será uma raridade para o FC Porto não fazer golos no Dragão.
Por exemplo, Vítor Pereira sabia que ia perder Falcao e Hulk. Mas pôde usá-los no início de época. Neste caso, Nuno não utiliza Brahimi e Aboubakar e nem sequer tem alternativas. Crítica, talvez, só por ter preterido Gonçalo Paciência, que não conta para NES desde o início da pré-época. E ontem, sem um único ponta-de-lança como alternativa a André Silva, teria certamente dado muito mais jeito do que Sérgio Oliveira, também ele regressado dos Jogos Olímpicos. Aqui, a responsabilidade é de Nuno. Uma coisa é não ter alternativas em número, outra é tê-las mas achar que a qualidade não chega. Mas se assim é, normalmente aproveita-se o que se tem.
Há também a questionar os casos de Alberto Bueno e João Carlos Teixeira. João Carlos era o maior criativo dos 3 médios que o FC Porto tinha no banco. Então fica João Carlos no banco para entrarem André André e Sérgio Oliveira, ao mesmo tempo em que o FC Porto fica sem o seu médio mais criativo (Otávio)? Não fosse o golo de André Silva e NES já estaria a receber o seu primeiro enxoval de críticas pelas suas opções táticas. Mas na verdade, o golo não passou pelos médios - foi de Layún para André Silva. As mexidas no meio-campo deixaram muito a desejar. João Carlos Teixeira tem tudo para ser um jogador útil, sobretudo não havendo mais opções criativas disponíveis. Assim, como entender o seu papel, sobretudo diante do possível e agradável regresso de Óliver? E o que dizer de Alberto Bueno? Aqui, são opções do treinador, então NES só pode responder por elas. Mas na ausência de alternativas a Aboubakar e Brahimi, a responsabilidade é da SAD.
O único avançado ontem disponível como alternativa era um jogador que, há um mês, estava dispensado na equipa B. Se o FC Porto quer lutar pelo título e ir à Champions, não pode apresentar uma pobreza tão grandes a nível de alternativas. Em quantidade e qualidade.
Silvestre (-) - Nunca houve treinador do FC Porto que não gostasse de Varela. Foi assim com Jesualdo, Villas-Boas, Vítor Pereira, Paulo Fonseca. Até Lopetegui o queria muito no arranque para 2014-15. Em 2015-16, percebeu que já não era o extremo que idealizava. E Nuno, com os 45 minutos de ontem, arrisca muito bem concluir o mesmo. Admita-se, não fez sentido nenhum Varela fazer uma pré-época (maioritariamente) a lateral para ontem jogar a extremo. Mas Varela já não é aquele extremo de rasgo, capaz de galgar metros com bola, evitar um ou dois defesas e criar lances de perigo. Varela é cada vez mais um extremo de apoio, por a velocidade já não ser a de outros tempos. Mas jogando em apoio, Varela tem que fazer várias coisas: segurar bem a bola, solicitar o lateral pelas suas costas, ter critérios nos cruzamentos para a grande área e saber procurar os médios no espaço interior. Ontem não fez nada disso. Assim não. Se é certo que poucos extremos trintões são titulares no FC Porto, nenhum a jogar assim mereceria sequer um lugar na ficha de jogo. Pede-se mais ao melhor marcador português da história do Estádio do Dragão.
Duas notas finais. O Tuttosport diz que Rúben Neves foi oferecido por Jorge Mendes à Juventus. Ora os empresários não podem oferecer jogadores sem terem uma procuração atribuída pelos clubes, portanto: a) ou o Tuttosport mentiu; b) ou Jorge Mendes ofereceu ilicitamente o jogador; c) ou o FC Porto permitiu de facto a Jorge Mendes que este oferecesse Rúben Neves à Juventus. Pim-pam-pum.
André Silva renovou até 2021, com cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. Felizmente, esta renovação de contrato foi bem mais fácil de fechar do que a renovação de 2014, que quase afastou André Silva do FC Porto. Saúde-se esta excelente notícia, antes de André Silva se estrear na seleção nacional. O FC Porto comunicou a informação básica, não falando sobre a eventual envolvência de Jorge Mendes na renovação de contrato, ou se eventualmente o agente ficou com uma parte (digamos 10%) do seu passe. Seria, sem dúvida, preocupante quanto ao rumo a seguir na aposta na formação. É que a Promosport já tinha 10% de André Silva. Juntando a isto eventuais 10% de Jorge Mendes (que, diga-se, é a percentagem base de Mendes nas vendas a outros clubes), seriam já 20% nas mãos de empresários num atleta que só há bem pouco tempo começou a ganhar o seu espaço no FC Porto. E tendo uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, estaríamos já a falar de potenciais 12M€ destinados a empresários. Deve ter sido mesmo difícil convencer André Silva a renovar contrato com o clube do seu coração. Que nunca ninguém ganhe nada com uma transferência de André Silva, pois seria sinal de que continuaria muitos e longos anos no FC Porto. É o que todos os adeptos do Futebol Clube do Porto desejam.
Pois, eu até acho que esses eventuais 10% à Gestifute pela renovação de André Silva, são o "pagamento" pela eventual chegada de Diogo Jota emprestado pelo Atlético Madrid, 2 meses depois de ter lá chegado...
ResponderEliminarConcordo em geral com a analise ao jogo, mas o TribunaldoDragao nao acho que André Silva deve e pode melhorar no jogo aéreo? Apesar do golo de cabeça, raramente o vi a ganhar ( ou sequer disputar) bolas de cabeça na área... Cruzamentos mal feitos ou falhas no jogo aéreo? E uma palavra para Marcano...depois daquele final de êpoca desastroso, regressou com uma serenidade e qualidade digna de nota...
ResponderEliminaramigo o asilva pode melhorar em tudo so tem 20 anos.
EliminarPenso que para isso também contribui o facto de André Silva muitas vezes ser a única referência na área. O FCP precisa de colocar mais jogadores na área e os cruzamentos têm de ser efectuados com maior critério.
EliminarEm 50 cruzamentos o Layun conseguiu acertar 1. E as outras jogadas perdidas por culpa dele? Passei o jogo a sonhar com o Telles
ResponderEliminarLayún fez 7 cruzamentos no jogo de ontem, dos quais 4 tiveram correspondência na grande área.
EliminarCaro Td, como vai ser contornado o Fpf?
EliminarNão estamos perto de realizar 40m de mais valias!
Obrigado, pelo espírito crítico e assertivo
Comece a sonhar é com um par de óculos.
Eliminar" a um jogador só porque este jogou." -> chorou
ResponderEliminar"Mas se assim é, há que dar alternativas ao treinador!" Pois, mas agora não há cheta... as comissões têm destas coisas.
E concordo com a idiotice de criticar o Layún e o Corona, mas enfim, o cemitério azul continua igual a si mesmo.
é um detalhe, mas não sem importância a meu ver: o golo passa sim pelo meio campo, e muito. repetidamente o Rúben meteu a bola redondinha nos pés do Layun na 2ª parte, com uma qualidade impressionante. todo o espaço que se abre no centro (espectacularmente aproveitado pelo movimento do André Silva) depende completamente desta "assistência para a assistência".
ResponderEliminar--tom
A questão do Telles vs Layún: gosto dos dois mas são muito diferentes. repararam que o Layún não foi uma única vez à linha de fundo cruzar? E muitas vezes tinha o corredor livre? Pois... esse é o problema dele. Não tem pé esquerdo. não joga em profundidade. Chega à quina da área e cruza com o pé direito. Alex Telles é o contrário. Enquanto Layún joga em movimentos interiores e assiste muito bem os colegas, o brasileiro joga na profundidade. Vai à linha e cruza. E ontem também precisamos disto. Faltou-nos isto na 1ª parte, Alex iria à linha e Corona jogava no movimento interior. Conclusão: os 2 jogadores são úteis. Depende da forma como queremos jogar. Compreendo o miguellopes quando diz que sentiu falta do Alex. Porquê? Porque ele viu que o corredor estava aberto e dava para ir à linha cruzar. Compreendo o que diz o Tribunal quando refere: "que se lixe a profundidade". Eu complementaria: tudo bem. Mas pelo menos que tenhamos um extremo que faça esse movimento (de profundidade). Assim podemos conjugar as acções de lateral e extremo.
ResponderEliminara profundidade e fundamental, com equipas a serio ou menos a serio mas mais agressivas duvido que layun consiga cruzar bem daquela maneira tantas vezes.
EliminarO Rafa devia estar na equipa, e Layun e Telles deviam ser titulares.
EliminarQuanto aos números: Layún fez vários cruzamentos. Já na 2ª parte, há um lance parecido com o do golo. Layún cruza e Sérgio Oliveira quase cabeceia para a baliza.
ResponderEliminarora bem, vamos ao que interessa temos equipa, temos grupo, o jogo foi sofrido so porque nao entreou a bola mais cedo e nao foi marcado um penalti aos 5 minutos de jogo. Com os jogadores que temos da para ganhar ao estoril dez em dez vezes. Faltam sair os cancros herrera, brahimi, evandro, abou e mais um ou dois quanto a layun pode ficar desde que nao tenha que defender e faça so assistencias com o pe direito, ah e nao marque cantos. Quanto ao negocio de a silva pouco me interessa , renovou e quanto ao tuttospor ou la como se diz pouco me interessa. O QUE INTERESSA E QUE TEMOS EQUIPA, TEMOS GRUPO. so falta um def central bom e dois medios mesmo bons para dar a vontade para ganhar o campeonato. Pecados a nao inclusao nos 24 de paciencia e rafa o nosso.Temos demasiados jogadores mexicanos que por norma sao passivos, comtemplativos e pouco raçudos.
ResponderEliminarah alguns clarividentes andam preocupados com alguns defeitos que a silva tera com 20 anos, olham mais para os defeitos que para as virtudes. AH CADA VEZ O RODOLFO METE MAIS NOJO A COMENTAR ( COMENTAR?Comentar nao que o tipo nem falar sabe e um pobre diabo e foi aquilo capitao do porto mas nesse tempo quem tinha meio olho era rei, o que faz o tacho ou as avenças )
ResponderEliminarEntão mas agora batemos na SAD por EVENTUAIS percentagens de que ninguém falou? Ou é apenas uma maneira de dar conforto ao fim do wishful thinking de que alguém ainda levaria o AS pelos anteriores 25? Parece-me pura especulação e o TdD habituou-nos a melhor que isso.
ResponderEliminarJá agora, quanto à questão Telles/Layun, eu jogaria em Roma com o mesmo meio-campo e com Layun numa ala. Pelos cruzamentos e também pelo remate exterior. Para além de que, neste momento, não vejo um extremo melhor do que Layun. Tirando Brahimi, pois claro..,
ResponderEliminarO que impede que seja Layún o extremo que procuramos?
ResponderEliminarA questão Layún/Telles é interessante. Ainda assim, é bem mais interessante ter duas boas opções. Contudo, acredito que a contratação de Telles não terá sido feita sem qualquer cabimento. O Maxi já não rende o habitual (em todo o jogo, diga-se) e penso que durante esta época, vamos ver muitas vezes Layún a lateral direito.
ResponderEliminarLayún joga do lado errado. Se Nuno quer que ele vá mais vezes à linha cruzar só tem de o colocar no lado de Maxi, onde pode usar o pé direito para cruzar.
ResponderEliminarNão consigo concordar com a apreciação ao jogo do layun. É um jogador que tira largura ao jogo, pois joga sempre uns bons vinte metros por dentro, muitas vezes em simultâneo com o extremo, afunilando o campo e criando dificuldades ao jogo ofensivo com isso. É um jogador que emperra o jogo, cada vez que recebe a bola demora muito a soltar, tirando velocidade ao ataque e permitindo o posicionamento da defesa adversária. Limitado defensivamente é um eufemismo, um extremo banal como Filipe Augusto fazer dele o que quer ilustra bem essas limitações. Layun é de facto um jogador que cruza muito bem e cria com isso boas ocasiões, mas repare se como quando ele está em campo o extremo do seu lado nunca consegue criar desiquilíbrios. Não é uma coincidência. Gostava de ver uma solução com Telles na esquerda e layun à direita, onde fosse capaz de dar largura e trabalhar com o extremo e aproveitar a sua capacidade de cruzamento.
ResponderEliminarÉ necessário contratar um central e um avançado, José Manuel Velázquez (Arouca) e Hugo Vieira (Crvena Zvezda), seriam boas escolhas, digo eu.
ResponderEliminarLuís (O MEU, O TEU, O NOSSO FCPORTO)
As entradas de André André e do Sérgio Oliveira até nem foram mal pensadas. O meio campo estava a perder intensidade e não já recuperava tantas bolas. O NES apostou as fichas todas nos cruzamentos. As minhas únicas críticas negativas são para a qualidade dos cruzamentos (tiverem pouco critério, mas os jogadores também não ajudaram) e para a pouca presença de jogadores do FCP na área (muito atrasados e por vezes estavam mal colocados). Falta também mais criatividade no jogo do FCP.
ResponderEliminarQuanto ao Layun se calhar vai ter um papel semelhante ao do Pizzi no Benfica.
Por outro lado para uma segunda jornada até poderia ter sido pior. De louvar a atitude dos jogadores que nunca desistiram.