Três vitórias consecutivas aliviaram um pouco a contestação que se ia formando em torno de Lopetegui. Aliás, não aliviaram: adiaram. Ao próximo mau resultado, não duvidem que volta a cair tudo em cima do treinador. Vem aí um ciclo de jogos dificílimo, de três deslocações decisivas, e só um FC Porto de nível máximo conseguirá superá-lo. E isso implica que tenha que ser muito mais do que o treinador a não cometer erros do passado.
Neste momento, decorridas 12 jornadas, podemos resumir o campeonato a isto: Maxi, no último segundo, atirou à barra nos Barreiros; e o Sporting voltou a ganhar pela margem mínima, nos Barreiros, com uma grande exibição de Rui Patrício. Um estádio, dois detalhes, dois pontos. Assim se separa o primeiro do segundo classificados.
As palestras e os jogos difíceis |
De qualquer forma, tem-se observado um fenómeno em torno de Lopetegui. Há portistas que se queixam que Lopetegui diz sempre a mesma coisa: que os jogos são difíceis, que os adversários têm qualidade. Das duas, uma: ou não veem nunca conferências de imprensa, ou vale tudo para bater no treinador.
Meus caros, todos os treinadores dizem isso de todos os jogos: que vai ser um jogo difícil, que o adversário tem qualidade, que é melhor do que diz a classificação. São os clichês usados sempre. O FC Porto, nem sequer nenhum outro clube, nunca teve um treinador a afirmar a peito cheio que o jogo ia ser fácil e que iam golear. Isso não existe. Até Villas-Boas dizia sempre o mesmo: que ia ser um jogo difícil.
O que se verifica é mais uma tentativa de, subtilmente, associar um comportamento normal a uma crítica ao treinador do FC Porto. Faz lembrar as palestras de Paulo Fonseca. Todos os treinadores dão palestras no primeiro treino pós-jogo, muitos deles de duração superior a uma hora. Mas a determinada altura a comunicação social deu tanto ênfase às palestras de Paulo Fonseca que os portistas começaram a achar que era algo de outro mundo, algo de errado.
Ora, os jogos difíceis estão para Lopetegui como as palestras estavam para Paulo Fonseca. São coisas normais, mas que muitos querem usar como forma de pressão e crítica aos treinadores do FC Porto.
Para Lopetegui, dizer que os jogos são difíceis parece um sacrilégio, quando na verdade são palavras de respeito ao adversário e de alerta aos jogadores do FC Porto. Curioso, ninguém parece estar muito incomodado com o facto de Jorge Jesus dizer exatamente o mesmo antes de todos os jogos.
1ª jornada, Tondela: «O primeiro jogo tem sempre uma ansiedade. Por muita experiencia que tenham jogadores e treinadores é sempre difícil. Não há jogos fáceis em Portugal»
2ª jornada, Paços de Ferreira: «Vamos para o jogo na máxima força, também em termos de confiança mas sabendo que é um jogo difícil. Estou farto de dizer que não há jogos fáceis no campeonato português»
3ª jornada, Académica: «Vamos defrontar um adversário que ainda não somou pontos e que está ansioso por vencer. Depois, sabemos que quando jogam contra uma equipa grande, os níveis de ansiedade e emoção aumentam. Vai ser um jogo difícil. O campeonato português é competitivo e as equipas médias estão mais fortes»
4º jornada, Rio Ave: «[O Rio Ave] é um adversário por tradição difícil. O Rio Ave é mais difícil no seu estádio, é uma equipa bem trabalhada, com bom treinador (...) Temos sensação e convicção que vai ser difícil»
5ª jornada, Nacional: «Vai ser um jogo difícil, como é apanágio nos jogos do campeonato. Vamos jogar contra uma boa equipa, que não é fácil de bater, bem trabalhada, como um bom treinador, com muita experiência do nosso futebol»
6ª jornada, Boavista: «Vamos jogar com um adversário forte (...) O Boavista também é uma equipa grande e vai ser um jogo difícil, como são todos os jogos do campeonato português»
7ª jornada, V. Guimarães: «Sabemos que vamos ter dificuldades (...) É um Vitória com mais valor em termos técnicos e individuais do que aquilo que a classificação demonstra»
8ª jornada, Benfica: «A equipa está preparada o suficiente para encontrar um adversário difícil»
9ª jornada, Estoril: «Vai ser um jogo difícil, como é óbvio. Mais difícil do que outros, porque o Estoril é quarto»
10ª jornada, Arouca: «O jogo vai ser difícil, porque é uma equipa que à nona jornada ainda só perdeu um jogo»
11ª jornada, Belenenses: «Um dérbi que nunca é fácil seja em que altura for. O Belenenses tem bons jogadores, com qualidade e está a fazer um bom início de época. Vai ser um jogo difícil»
12ª jornada, Marítimo: «À partida sabemos que um dos nossos rivais não ganhou lá, é uma razão para estarmos atentos. Depois é um ambiente difícil, onde a equipa do Marítimo é forte»
Jorge Jesus ainda não falou na antevisão à 13ª jornada, mas podem anotar: vai dizer que espera um adversário difícil. Tal como Lopetegui o fará. Não é um defeito do treinador do FC Porto: é feitio de todos os treinadores.
Queremos falar com o responsável pelo blog
ResponderEliminarA realidade é essa mesmo, tudo serve para criticar quando as coisas não estão bem, e a realidade é que 3 vitórias, mal conseguidas e fracas não muda o quanto é fraco este treinador. Mas a questão aqui é outra, todos os treinadores dizem que o adversário é difícil mas há formas de o dizer. Dizer que o União da Madeira é difícil, mostra respeito, mas não vamos dizer que o Chelsea é tão difícil como o União, a verdade é que há mais probabilidades de o Porto ganhar ao Chelsea que ganhar ao Tondela, são jogos de montar que interessa jogar, foi nisso que se tornou o Porto. Mas onde eu queria chegar era a outr coisa. Tudo bem que se diga que os jogos são todos difíceis, mas uma coisa é dizer, outra é preparar equipas de contenção frente a Tondelas e afins.
ResponderEliminarEste treinador tem um dom especial. Assim a modos que princípio de Murphy. Caracteriza o jogo de difícil e para que não restem dúvidas torna-o mais difícil ainda, seja quando muda, seja quando mexe. Conclusão, com o senhor Lopetegui e porque estamos fartos de ver isso mesmo, todos os jogos são difíceis.
EliminarAbraço
Boas...
ResponderEliminarO problema de Lopetegui é o próprio. Está com um ano e meio de campeonato nacional e ainda não conseguiu ser líder, apesar dos plantéis bastante bons que tem e teve ao seu dispor.
Não sei se tem deficiências técnicas ou tácticas, mas para mim enquanto portista, devo dizer que os jogos do FCP não me têm entusiasmado este ano e o ano passado só na segunda volta é que pude assistir a alguns grandes jogos do FCP.
Mas o que mais me preocupa, e não devo ser o único, é que nos jogos em que o FCP tem de ganhar, a equipa parece que se vai abaixo ou então não tem capacidade mental. Por essa razão é que estou bastante "assustado" com o que poderá acontecer amanhã em Londres, contra um Chelsea/Mourinho que irá fazer de tudo para continuar na Liga dos Campeões. Espero estar errado.
Quanto aos jogos difíceis, penso que o Lopetegui em certa medida tem razão. Os jogos do FCP são sempre difíceis porque por vezes o treinador "inventa" mais do que deveria. Penso sinceramente que para o ano que vem o Lopetegui não será o treinador do FCP. Espero ver um Paulo Sousa ou até o desertor Vilas Boas.
Cmpts
Concordo, eu nunca acusei o Lopetegui disso, porque é melhor este tipo de discurso do que dizer que já está ganho. Serve para alertar os seus jogadores, se o consegue ou não já é outra história.
ResponderEliminarMas quando se está nas boas graças tudo é fantástico quando é o contrário tudo serve para dizer mal, sempre foi assim.
Claro que nenhum treinador pode dizer que um jogo vai ser fácil porque todos sabemos que não o vai ser, não é fácil ganhar jogos, parafraseando Sérgio Conceição, ontem após a vitória frente ao Rio Ave, "A vitória está cara, está difícil!".
ResponderEliminarA questão prende-se, no meu entender com o foco que se dá a isso. Não basta dizer que é um jogo "muy difícil" porque o adversário tem "muchíssima calidad", repetindo a mesma frase antes de cada jogo, porque a repetição não é benéfica na passagem da mensagem. Como está destacado no texto, Jorge Jesus contextualiza, ora com o momento do adversário no campeonato, ora com o ciclo de jogos exigente, ora com a dificuldade de jogar em determinado estádio, a tradição, seja o que for. Já Villas Boas o fazia, bem como Vítor Pereira.
O problema de Lopetegui é a repetição sistemática, o que depois se transporta para os comentários às arbitragens no final dos jogos. Se nos estivermos sempre a queixar ou a apontar o dedo às arbitragens, a comunicação social vai colocar o rótulo de chorões, etc. Deve-se falar nos momentos certos, nos momentos importantes, porque a repetição cansa e leva à descredibilização.
Pessoalmente, gosto da mensagem que Lopetegui transmite quando fala à imprensa mas acho que podia retocar esse ponto para fazer passar uma mensagem mais forte.
Primeiro poste aqui do TD que estou totalmente em desacordo. Independentemente de ser cliché dos treinadores dizer que é difícil qualquer jogo, não é obrigatório que o afirme sempre. Jogos com o André se, moreirense, Tondela e afins não admite menos que uma vitória e não pode haver um discurso de aceitação com vitórias sofríveis em que parece que jogamos com um superequipa. O Porto tem de fazer mais, o lopetegui tem de fazer muito mais. Isto não é FM, mas eu gosto tanto de futebol que nestes a 1,5anos cada vez me custa mais ver o FCP e esta tentativa de treinador,assim como a sua fraca capacidade de mobilizar e motivar jogadores.
ResponderEliminarPost a preceito. Pode ser que, sendo você a escrever, tenha o impacto necessário para ajudar a arrefecer o forno, cujo peru dentro dele, está em vias de se esturricar. Muitas vezes vezes falo na palha que todo um país desportivo, exceptuando o Porto Canal, quer obrigar, estando prestes a ganhar essa batalha, a Nação Portista a comê-la. Por mim não conseguirão e lutarei até ao limite, tentando denunciar uma cabala, montada pelos prostíbulos da escrita e da palavra lisbonenses, que já dura desde Jesualdo Ferreira, interrompida pelo ano vintage de Villas Boas, a de que nenhum treinador serve para o FCP. Lembrem-se que Lopetegui - acredito que um dia será Treinador, até pelas suas caracteristas, duvidando que o seja no meu clube - com todos os seu defeitos só não foi campeão por tudo o que sabemos, ao contrário, se estivesse no clube corrupto que o foi, sê-lo-ia!
ResponderEliminarQuando o Jasus for um exemplo seja lá para o que for, posso deixar de ver e sofrer por causa do futebol. Mourinho, que é só um dos melhores treinadores do mundo, sempre disse que os adversários são de tal maneira estudados antes dos jogos que parecia um bocado parvo estar constantemente a dar instruções à equipa durante o jogo. Quem já jogou futebol "a sério", sabe perfeitamente o quão desgastante é ter sempre um Jasus ou Lopetegui sempre a gritar no banco...SEMPRE! E vamos ser sinceros, se o Lopetegui sai da Champions e perde dia 2 de Janeiro, a pressão vai ser de tal forma que não antevejo grande final de época...
ResponderEliminarApesar de tudo, eu continuo a "acraditar" no Lopetegui, mas, a cada jogo que passa, esse "acraditar" vai perdendo força. "O melhor alfaiate não faz o fato com o tecido que tem, pede mais!" e é isto que denoto nos últimos treinadores do FCP. Não foi, decerto, Lopetegui que pediu um jogador de 20M e esses 20M davam jeito para ter um avançado muito melhor que uma Pop-star que, embora até nem desgoste, não é com 29 anos que vai desatar a marcar golos e ser um tipo estável. Um treinador que é obrigado a desgastar-se com as questões de arbitragem e a direcção calada, também diz muita coisa da actual gestão: em velocidade cruzeiro. Tenho saudades do FCP a comprar Andres, Danilos ou Buenos e a vendê-los por milhões passados alguns anos e sem milhares a voarem para a carteira de alguns, entre eles, familiares do Presidente. Felizmente que, neste caso, agradeço ao Lopetegui por dar oportunidades a todos e, ao contrário do que muitos tentam vender, ele está longe de ser cego pelo jogador espanhol.
Sem grandes esperanças, pois não sinto estabilidade na equipa, muito menos num país onde nunca ganhamos, é importantíssimo ganhar amanhã. Perdendo, que joguem com alma Tripeira e deixem-se de merdas...
A minha alma está parva, o seu blog está cheiinho de comentarios de portistas gourmet....
ResponderEliminarMeu caro, em primeiro lugar gostaria de congratula-lo com o belíssimo trabalho que tem feito em prol dos interesses dos adeptos e simpatizantes do FUTEBOL CLUBE DO PORTO em particular, mas também dos adeptos de futebol em geral, desde que não disponham de palas. Sigo o seu blog com muito interesse, e constrange-me até um pouco começar a comentar um post pela discordância, quando já o poderia/deveria ter feito anteriormente quando concordei com tantas outras coisas que escreveu. Fica aqui o mea culpa.
ResponderEliminarNo entanto, não concordo com a sua opinião neste post. A questão não é Lopetegui afirmar que os jogos são difíceis porque em primeiro lugar são-no, e em segundo lugar, todos os treinadores o fazem. Eu vi as conferências de imprensa de Lopetegui, não as li em nenhum pasquim. A questão é que Lopetegui nas conferências de imprensa passava uma mensagem que parecia muitas vezes que iríamos jogar contra o Real Madrid quando o jogo era contra o Tondela ou semelhante. A mensagem que passava era "o jogo vai ser dificílimo de ganhar, não sei se conseguimos". Do que interpretava, a mensagem era negativa e não inspirava confiança ou apelava à raça e entrega dos jogadores. Não era assim que se motivavam os jogadores. Porque usei o tempo verbal passado? Porque pareceu-me quando acompanhei a conferência de imprensa do lançamento da partida com o Paços de Ferreira, que a mensagem foi diferente. Interpretei no sentido de "o adversário tem o seu valor, mas é para ganhar!" Isto é que é passar a mensagem na minha opinião. O jogo é difícil? É, como o são todos! Mas nós somos o FUTEBOL CLUBE DO PORTO, e só aí já está implicitamente marcado no nosso sangue (ou deveria estar!) a obrigatoriedade de dar tudo em cada jogo para vencer, seja contra quem for! Diferente da obrigatoriedade de ganhar a qualquer um. Não temos obrigação de ganhar a ninguém, temos obrigação de dar tudo em cada jogo para tentar ganhar! É a única exigência que faço a equipa técnica e jogadores.
E não é que tivemos a primeira reviravolta no marcador com Lopetegui? Gosto! E fizemos um jogo bem conseguido, em que apenas faltou concretizar mais golos. Que continuem assim!
Por fim, comentar a questão da pressão sobre o treinador em caso de perda de pontos amanhã e/ou nos próximos 3 jogos do campeonato. Não tenho pena porque afinal, é para isso que são pagos, e se fosse fácil qualquer um lá estava. O nosso treinador tem de crescer rápido pois o ano de aprendizagem da liga já lá vai, e os adeptos do PORTO, mal habituados que estão a ganhar muito, não vão perdoar outro ano a seco. É o que é. Não vale a pena a Lopetegui sentir pena de si próprio nem tem tempo para isso. Há sim que pegar nessa pressão e fazer dela algo de positivo, invocando a paixão do adeptos, a entrega, a raça e o querer atingir esses objetivos aos jogadores!
SEMPRE PORTO!
à partida todos os jogos são difíceis. depois se as coisas correrem bem é que se tornam fáceis como aconteceu ao FC Porto frente ao União da Madeira em que foi para o intervalo com o jogo ganho. Na jornada anterior frente ao Tondela não foi assim, valeu a defesa de Casillas no penalty para segurar a vitória, no entanto a qualidade desses adversários é semelhante.
ResponderEliminarO treinador tem de dizer sempre que é difícil, se disser que é fácil os jogadores relaxam e as coisas acabam por correr mal.
Não é habitual estar em desacordo com este espaço, mas desta vez estou.
ResponderEliminarTenho sido, desde o início, um defensor persistente de Lopetegui, apontando-lhe duas "falhas": a teimosia e a forma como se dirige, exageradamente elogiosa, aos adversários.
Não se trata de atacar por atacar, mas antes de uma crítica de evidência inultrapassável - não pelo que diz, mas pela forma e persistência com que o faz, por várias vezes, numa mesma conferência e sem grandes variações de estilo, ou discurso, de jogo para jogo.
Sim, costumo acompanhar praticamente todas (praticamente nenhuma em directo, infelizmente) as conferências de imprensa e, neste caso, ao contrário de outros, há uma forma demasiadamente repetitiva em considerar o adversário a coisa mais difícil do mundo.
Imbicto abraço!
Em primeiro lugar, em relação ao jogo de amanhã, creio que o Porto vai perder. Espero estar enganado obviamente, mas nem vou ver o jogo para não sofrer muito. A história leva toda a gente a crer que será esse o resultado. Na melhor das hipóteses um empate muito sofrido. Tenho mais fé que possa ser o Dínamo de Kiev a entregar a passagem ao Porto ao perder pontos em casa num jogo à porta fechada que torna tudo muito imprevisível.
ResponderEliminarEm relação ao Lopetegui, quem critica o seu discurso obviamente não sabe o que diz porque, não subestimar o adversário e colocar a própria equipa em alerta máximo para nunca facilitar em nenhum jogo, vem nos manuais do futebol. Depois o discurso no balneário, "eles não são melhores do que nós", etc, para motivar o jogador, já é outra estória, e se calhar é aí que o Lopetegui tem errado, mas como não temos forma de saber qual é o discurso nessas alturas...
O problema do Lopetegui é só um: falhar nas alturas cruciais. Ou porque resolve complicar ou porque os jogadores entram no jogo com falta de querer. Pelo menos tem sido. Espero que as coisas mudem.
Confesso que não esperava este tipo de discurso de quem tantas vezes e tão bem tem defendido o nosso clube.
ResponderEliminarInsistir na defesa de Lopetegui, dando-se ao trabalho de pesquisar as abordagens de JJ como contra-posição, soa a falta de argumentos.
A realidade é que Lopetegui aborda mal a maioria dos jogos, começando logo pela conferência de imprensa. Uma coisa é alertar que todos os jogos são difíceis se não houver concentração, outra é fazer crer que os adversários são realmente difíceis face à nossa valia. É ridículo colocar o Moreirense ou o Marítimo no mesmo patamar do que o Porto. Ou o Maccabi. É ridículo e demonstra falta de confiança no trabalho feito.
E mais, estando no segundo ano do clube, com o melhor plantel do campeonato, tinha é que estar à frente com pelo menos 2 pontos de avanço. Poderia o Sporting ter toda a sorte do mundo, que de nada lhes valeria.
Quem se sentir feliz a assobiar para o lado, como se nada fosse, que o faça - mas mais adiante, quando se saldarem as contas com este treinador, tenha igualmente a honestidade de assumir a sua responsabilidade. Para o bem (esperemos) ou para o mal.
Continuarei, como sempre, a apoiar este treinador e equipa até final da época. Mas não peçam para fazer de conta.
Do Porto com Amor
O grande problema é que 90% dos jogos não são nada difíceis, mas Lopetegui complica-os de tal forma, que os adversários até parece que têm muchíssima calidad.
ResponderEliminarHa de facto parece me um problema comunicacional mas como muito bem li ate seria dispiciendo se existisse confianca no que se faz e isso lamentavelmente pra ele e pra nos ja deu pra ver que nao existe.Ao segundo ano e depois de perder os aneis como aconteceu com outros treinadores recentemente fica um deserto de ideias e uma frustracao imensa naqueles que esperavam uma sistematizacao do jogo tipo barca.De facto o nosso mister andou por la mas foi apenas mais um que por la passou.
ResponderEliminarEnquanto carregar o nosso brasão ao peito, o Lopetegui é para mim o melhor treinador do mundo.
ResponderEliminarNuno Lopes