1. «É espanhol, logo vamos ter possibilidade de apostar em talentos de Espanha».
2. «É um técnico que aposta na formação, logo é uma boa notícia para os jovens do clube».
A soma não é linear como 2+2 = 4. Vejamos os últimos quatro treinadores estrangeiros no clube:
Da visão do treinador à política do clube. |
Ser espanhol não deixará ninguém mais perto do Dragão; mas ter qualidade, em parte já trabalhada por Lopetegui, e coincidentemente ser espanhol, sim. Felizmente, o futebol espanhol tem boas doses de qualidade para oferecer e que nem todos podem/sabem aproveitar. O FC Porto agradece.
A aposta na formação, essa, é mais complexa. A experiência de Lopetegui nos sub-19 (que acabam de falhar a qualificação para o Europeu), sub-20 e sub-21 de Espanha não dizem nada sobre o tipo de aposta na formação do treinador; ou conhecem algum treinador que aposte em «trintões» nesses escalões?
A aposta na formação tem que ser uma política do clube e não uma visão do treinador. «Não vamos deixar de ter a melhor equipa para ter a melhor formação», dizia Antero Henrique, mas ter uma melhor formação pode ajudar-nos a voltar a ter a melhor equipa. Ou, neste caso, explorando a boa formação que já temos.
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